Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/24679
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2017_VâniaRaquelTelesLoureiro.pdf20,09 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMedeiros, Valério Augusto Soares de-
dc.contributor.authorLoureiro, Vânia Raquel Teles-
dc.date.accessioned2017-10-02T13:25:23Z-
dc.date.available2017-10-02T13:25:23Z-
dc.date.issued2017-10-02-
dc.date.submitted2017-07-07-
dc.identifier.citationLOUREIRO, Vânia Raquel Teles. “Quando a gente não tá no mapa”: a configuração como estratégia para a leitura socioespacial da favela. 2017. 260 f., il. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/24679-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 2017.pt_BR
dc.description.abstractEsta tese busca decodificar o sistema espacial da favela, enquanto entidade auto-organizada e espontânea, por meio do estudo de sua configuração.Entendidas frequentemente como frações segregadas e desorganizadas, as favelas tendem a permanecer interpretadas em seus problemas e suas carências, sem que sua espacialidade seja entendida durante o processo de atuação ou desenvolvimento urbano. A Teoria da Lógica Social do Espaço (HILLIER & HANSON, 1984) é adotada enquanto abordagem teórica, metodológica e ferramental, permitindo a leitura do objeto em sua complexidade espacial. São comparados 120 assentamentos localizados ao redor do mundo, explorados segundo um conjunto de 26 variáveis configuracionais (entre qualitativas e quantitativas, geométricas e topológicas). Os resultados são ainda balizados por amostra de 45 cidades portuguesas de origem medieval (exemplares da cidade orgânica) e pela pesquisa de Medeiros (2013) para 44 cidades brasileiras (ilustrativas de estruturas urbanas contemporâneas). O estudo tem como objetivo principal analisar em que medida a configuração das favelas, investigadas a partir de seus padrões espaciais, afeta as dinâmicas socioespaciais ali presentes. É intenção responder às seguintes perguntas: 1) há um padrão espacial na favela?e 2) em que medida a favela reproduz padrões espaciais inerentes à cidade orgânica e historicamente consolidados? As questões levam à construção da hipótese de que a configuração da favela revela padrões espaciais provenientes das suas práticas de auto-organização, que são responsáveis por dinâmicas urbanas de sucesso. A espontaneidade inerente, frequentemente subvalorizada pela sua sintaxe de difícil apreensão, revela-se um processo urbano catalisador de qualidade espacial a partir do momento em que sua complexidade é entendida e decodificada. Os achados revelam que a favela busca, na medida do possível, organizar-se dentro do sistema maior que a recebe, buscando conexões com a envolvente direta além de se estruturar internamente. A leitura configuracional aponta que emergem de suas relações espaciais padrões comuns aos que estruturam cidades orgânicas, distinguindo-se essencialmente em sua densidade extrema e grau de consolidação, apesar de revelarem boa estruturação global. Suas dinâmicas internas se comportam de modo aproximado a sistemas urbanos completos e consolidados, partilhando lógicas comuns e transversais a regiões do mundo e culturas distintas, o que reforça a sua auto-organização como potenciadora de qualidade espacial e característica essencial a seu desenvolvimento.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.title“Quando a gente não tá no mapa” : a configuração como estratégia para a leitura socioespacial da favelapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordFavelaspt_BR
dc.subject.keywordConfiguração urbanapt_BR
dc.subject.keywordConfiguração espacialpt_BR
dc.subject.keywordOcupações urbanaspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.contributor.advisorcoGuerreiro, Maria Rosália da Palma-
dc.description.abstract1This thesis aims to decodify the spatial system of favela throughout the study of its selforganized configuration. Once it is frequently observed as extremely segregated and disorganized, its spatiality tends to be uncomprehended in the process of interventions and development, being primarily observed by its problems. The Theory of The Social Logic of Space (HILLIER & HANSON, 1984) is the theoretical, methodological and technical approach for this research, allowing to read such phenomena by its spatial complexity. The study compares 120 settlements around the world explored according to a set of 26 configurational variables (among qualitative and quantitative, geometric and topologic).The results are compared with a sample of 45 portuguese medieval towns (representative of organic cities) and also with the research by Medeiros (2013) for 44 Brazilian cities (representative of contemporary urban structures). The main goal of this thesis is to observe in which way the configuration of favelas, read through its spatial patterns, affects its sociospatial dynamics. It is intended to answer two research questions: 1) is there a spatial pattern for favela? and 2) In which way favela reproduces historically consolidated spatial patterns inherent to organic cities? The hypothesis is that the spatial configuration of favela reveals spatial patterns from its self-organized structure that are responsible for successful urban dynamics. Despite being disregarded because of the difficulty to apprehend its syntax, this inherent spontaneity works as a catalyser of spatial quality once its complexity is understood and decodified. Findings reveal that favela tends to organize itself inside the surrounding system in some way, searching for direct external connections as well as ways to structure its internal space. The configurational study shows that recognized spatial patterns are mostly common to organic structures. And despite favelas being much denser structures in consolidation process, its internal dynamics reveal good global relations. It behaves similarly to consolidated urban systems and share common spatial logics throughout world regions and distinct cultures. This highlights the importance of self-organization as essential to favelas development reinforcing its spatial qualities through the process.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.