http://repositorio.unb.br/handle/10482/24237
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2016_GetúlioBernardoMoratoFilho.pdf | 448,85 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Influência da idade sobre o prognóstico da leishmaniose cutânea tratada com antimonial pentavalente em área de transmissão de Leishmania (Viannia) braziliensis |
Autor(es): | Morato Filho, Getúlio Bernardo |
Orientador(es): | Noronha, Elza Ferreira |
Assunto: | Leishmaniose cutânea - tratamento Crianças - doenças - tratamento Leishmania braziliensis |
Data de publicação: | 22-Ago-2017 |
Data de defesa: | 4-Fev-2016 |
Referência: | MORATO FILHO, Getúlio Bernardo. Influência da idade sobre o prognóstico da leishmaniose cutânea tratada com antimonial pentavalente em área de transmissão de Leishmania (Viannia) braziliensis. 2016. 43 f., il. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. |
Resumo: | Os antimoniais pentavalentes continuam como primeira opção para o tratamento da leishmaniose cutânea (LC) em crianças e adultos no Brasil. Estudos têm mostrado diferenças de resposta clínica ao tratamento da LC entre adultos e crianças em diferentes cenários. Poucos são os estudos comparando a taxa de falha entre adultos e crianças abaixo de 10 anos em pacientes infectados pela Leishmania (Viannia) braziliensis. Foi realizado um estudo com análise de registros de dados secundários do tipo coorte clínica para avaliar a influência da idade no prognóstico da leishmaniose cutânea entre 2000 e 2005 em Corte de Pedra, Bahia, Brasil. Foram incluídas 987 fichas de pacientes com leishmaniose cutânea tratados com antimonial pentavalente. A taxa de falha no estudo foi 45,8% (452/987) (IC95% 42,7 a 48,9%. As crianças abaixo de 10 anos apresentaram uma taxa de falha terapêutica superior (60%) ao dos adultos (43,6%) com risco relativo de falha de 1,37 (IC95% 1,17 a 1,61). A idade menor que 10 anos e o diâmetro da IDRM menor que 10 mm foram fatores associados à falha terapêutica. A forma mucosa da doença foi verificada em 4,2% dos pacientes durante o acompanhamento. No presente estudo, crianças abaixo de 10 anos apresentaram um maior risco de falha terapêutica após o uso de 20 dias de antimoniais pentavalentes se comparado a indivíduos com 10 anos ou mais de idade. A maior taxa de falha terapêutica em crianças pode estar relacionada a fatores relacionados ao metabolismo dos antimoniais pentavalentes e à qualidade da resposta imune nessa faixa etária. |
Abstract: | Pentavalent antimonies are still the first-line treatment for cutaneous leishmaniasis (CL) in children and adults in Brazil. Different studies have shown differences in clinical response to treatment of CL between adults and children in different settings. There are few studies comparing the failure rate among adults and children under 10 years old in patients infected with Leishmania (V.) braziliensis. We conducted a study with secondary data records from clinical cohorts to evaluate the influence of age in the prognosis of cutaneous leishmaniasis between 2000 and 2005 in Corte de Pedra, Bahia, Brazil. 987 files were included from patients with cutaneous leishmaniasis treated with pentavalent antimony. The overall failure rate in the study was 45.8% (452/987) with a 95% CI 42,7 a 48,9%. Children below 10 years had a higher therapeutic failure rate (60%) compared to adolescents and adults (43.6%) with relative failure risk of 1.37 (95% CI 1.17 to 1.61). Children below 10 years and the MST smaller than 10 mm were prognostic factors for treatment failure. 4.2% of patients had mucosal form during the monitoring period. In this study, children below 10 years had a higher risk of treatment failure after using 20 days of pentavalent antimony compared to individuals aged 10 or more years old. The higher treatment failure rate in children may be related to factors related to the metabolism of pentavalent antimony and quality of the immune response. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Medicina (FM) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-graduação em Medicina Tropical, 2016. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical |
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DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2016.02.D.24237 |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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