http://repositorio.unb.br/handle/10482/20721
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2014_MiguelIvânMendonçaCarneiro.pdf | 1,41 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Pensamento de Remo Bodei sobre a filosofia do século XX : da estagnação ao retorno da responsabilidade |
Autor(es): | Carneiro, Miguel Ivân Mendonça |
Orientador(es): | Moura, Alex Sandro Calheiros de |
Assunto: | Bodei, Remo, 1938- crítica e interpretação Filosofia Filosofia - história Epistemologia |
Data de publicação: | 14-Jun-2016 |
Data de defesa: | 25-Jun-2014 |
Referência: | CARNEIRO, Miguel Ivân Mendonça. Pensamento de Remo Bodei sobre a filosofia do século XX: da estagnação ao retorno da responsabilidade. 2014. 99 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014. |
Resumo: | O presente estudo monográfico versou sobre a obra A filosofia do século XX de Remo Bodei, pensador de olhar exógeno, estrangeiro e deslocado em relação aos centros hegemônicos de produção do saber filosófico. Demonstrou-se sua posição sobre o percurso da filosofia no último século, época de suspensão do telos político, filosófico e histórico. A problemática perpassou os seguintes questionamentos: segundo Remo Bodei, quais foram as trajetórias da filosofia do século XX? Quais os enredos da estagnação, da relatividade e do patos? Quais as divergências epistêmicas e fenomenológicas entre história e dialética no século XX? Os “novos olhares” filosóficos a partir da segunda metade do século XX prenunciaram novos cenários teóricos? A resposta passa pela recusa às taxonomias reificantes das posições hegemônicas do saber. O objetivo principal da pesquisa foi sustentar que, mediante a perda do sentido da história, a contemporaneidade está desprovida de seus “espíritos guias”. A metodologia adotada pautou-se na argumentação de Hans-Georg Gadamer em Verdade e método (1999) acerca do médium, permitindo a fonte “falar”. Destaca-se que a contribuição daqueles pensadores clássicos em fornecer entendimento de completude do homem, da história e da natureza fechara seu ciclo bicentenário no século XX, quando se perde a noção de perfeição histórica enquanto possibilidade cognoscível filosófica. Para vencer o roteiro proposto, optou-se por montar a dissertação em três capítulos, a saber: 1) Estagnação, relatividade e patos; 2) História e dialética; 3) O mundo e o olhar. A relevância filosófica do tema reside na necessidade investigativa sobre a crise de sentidos da contemporaneidade, pois a filosofia clássica acabou reeditando a ideia de precarização. Segundo Remo Bodei, a ideia ocidental de homem integral portador de um lugar próprio não está mais disponível, cabendo às reflexões filosóficas perquirirem o momento de suspensão de sentidos, herança pós-iluminista e traço marcante da contemporaneidade. Para tanto, via Remo Bodei, demonstrou que é necessário escrever uma “história” da filosofia no século XX sobre a insustentabilidade dos centros hegemônicos na produção intelectual pública: do Império Romano ao nazismo. O elemento mediador da alteridade reconhece no outro mais do que o meu inferno e sim a própria identidade de um “em si” na tensão entre eu e tu. Concluiu-se que o pensamento de Remo Bodei é contra a hegemonia e a favor da alteridade, cabendo à humanidade aceitar sua precarização, reconhecer a incompletude do homem já que sempre somos de algum lugar, de algum espaço. Por fim, a filosofia deve permanecer a porta-voz dessa paixão política encontrada na utopia pelo retorno à responsabilidade.
_______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT This monographic study expounded on the work Philosophy of the twentieth century Remo Bodei, thinker exogenous look, foreign and out of place in relation to the hegemonic centers of production of philosophical knowledge. It was demonstrated its position on the course of philosophy in the last century, suspension time of political, philosophical and historical telos. The issue pervaded the following questions: according Remo Bodei, what were the paths of philosophy of the twentieth century? Which plots the stagnation of relativity and ducks? What are the epistemological and phenomenological differences between history and dialectic in the twentieth century? The "new looks" philosophical from the second half of the twentieth century heralded new theoretical scenarios? The answer involves the refusal to taxonomies reifying the hegemonic position of knowledge. The main objective was to maintain that through the loss of the sense of history, the contemporary is deprived of her "spirit guides." The methodology adopted was marked in Hans-Georg Gadamer's argument in Truth and Method (1999) about the medium, allowing the source to "speak". It is noteworthy that the contribution of those classic thinkers to provide completeness of understanding of man, of history and nature closed its bicentennial cycle in the twentieth century, when it loses track of historical perfection as possible philosophical knowable. To win the proposed roadmap, it was decided to mount the thesis into three chapters, namely: 1) Stagnation, relativity and ducks; 2) History and dialectics; 3) The world and the look. The philosophical relevance of the issue lies in the investigative needs of the contemporary sense of crisis, for the classical philosophy over reissuing the idea of precariousness. According Remo Bodei, the Western idea of the whole man carrying a proper place is no longer available, leaving the philosophical reflections perquirirem the time to senses suspension, post-Enlightenment heritage and striking feature of contemporaneity. To do so, via Remo Bodei, it demonstrated the need to write a 'history' of philosophy in the twentieth century on the unsustainability of the hegemonic centers in public intellectual production: the Roman Empire to the Nazis. The mediator element of otherness recognizes the other more than my hell but the very identity of a "per se" in the tension between me and you. It was concluded that the thought of Remo Bodei is against the hegemony and in favor of otherness, while the humanity to accept their precarious, recognizing the incompleteness of man as we are always somewhere, some space. Finally, the philosophy of this policy should remain the passion spokesman found in utopia for a return to responsibility. _______________________________________________________________________________________________ SOMMARIO Questo studio monografico esposto sulla La filosofia del Novecento de Remo Bodei, pensatore sguardo esogeno, estera e fuori luogo in relazione ai centri egemonici di produzione del sapere filosofico. E 'stato dimostrato la sua posizione sul corso di filosofia nel secolo scorso, tempo di sospensione di telos politico, filosofico e storico. Il problema pervaso le seguenti domande: secondo Remo Bodei, quali erano i sentieri della filosofia del ventesimo secolo? Che riporta la stagnazione della relatività e patos? Quali sono le differenze epistemologiche e fenomenologiche tra storia e la dialettica nel ventesimo secolo? I "nuovi sguardi" filosofica a partire dalla seconda metà del XX secolo annunciavano nuovi scenari teorici? La risposta riguarda il rifiuto di tassonomie reificanti la posizione egemonica della conoscenza. L'obiettivo principale è stato quello di sostenere che attraverso la perdita del senso della storia, il contemporaneo è privato dei suoi "spiriti guida". La metodologia adottata è stata segnata in tesi di Hans-Georg Gadamer in Verità e metodo (1999) sul medium, consentendo la fonte di "parlare". È interessante notare che il contributo di quei pensatori classici per fornire completezza di comprensione dell'uomo, della storia e della natura ha chiuso il suo ciclo bicentenario nel XX secolo, quando perde traccia di perfezione storica come possibile conoscibile filosofico. Per vincere la tabella di marcia proposta, si è deciso di montare la tesi in tre capitoli, e cioè: 1) La stagnazione, la relatività e anatre; 2) Storia e dialettica; 3) Il mondo e l'aspetto. La rilevanza filosofica del problema sta nelle esigenze investigative del senso contemporaneo di crisi, per la filosofia classica appena riemissione l'idea di precarietà. Secondo Remo Bodei, l'idea occidentale di tutto l'uomo che porta un posto adeguato non è più disponibile, lasciando le riflessioni filosofiche perquirirem il tempo di sospensione dei sensi, eredità post-illuminista e caratteristica sorprendente della contemporaneità. Per fare ciò, via Remo Bodei, ha dimostrato la necessità di scrivere una 'storia' della filosofia nel XX secolo sulla insostenibilità dei centri egemonici nella produzione intellettuale pubblico: l'Impero Romano ai nazisti. L'elemento mediatore della alterità riconosce l'altro più che il mio inferno, ma l'identità stessa di un "di per sé", nella tensione tra me e te. Si è concluso che il pensiero di Remo Bodei è contro l'egemonia e a favore di alterità, mentre l'umanità ad accettare la loro precarietà, riconoscendo l'incompletezza dell'uomo come siamo sempre da qualche parte, un po 'di spazio. Infine, la filosofia di questa politica dovrebbe rimanere il portavoce passione trovato in utopia per un ritorno alla responsabilità. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Humanas (ICH) Departamento de Filosofia (ICH FIL) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2014. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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