Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Nunes, Christiane Girard Ferreira | - |
dc.contributor.author | Oliveira, Vanilda Maria de | - |
dc.date.accessioned | 2016-05-31T17:59:11Z | - |
dc.date.available | 2016-05-31T17:59:11Z | - |
dc.date.issued | 2016-05-31 | - |
dc.date.submitted | 2015-08-28 | - |
dc.identifier.citation | OLIVEIRA, Vanilda Maria de. Curar a própria história: uma análise sociológica da terapêutica da depressão. 2015. 334 f. Tese (Doutorado em Sociologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015. | en |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/20627 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2015. | en |
dc.description.abstract | A depressão tem sido considerada uma epidemia e tido grande visibilidade atualmente. Ela é classificada pela psiquiatria como um transtorno afetivo, ou seja, uma patologia da vivência anormal dos afetos. Em contrapartida, ao definir a depressão, a maior parte dos sociólogos e psicanalistas foca no trabalho continuo e estafante de realização de si mesmo, tendo como referencial a cultura do individualismo, da narcisismo, do gerencialismo, da autonomia e da performance. O indivíduo deprime por estar fatigado por toda a demanda de se tornar ele mesmo e culpabilizado por não atender ao ideal de eu. Nesse sentido, a depressão não é apresentada como uma patologia, mas uma forma de subjetivação baseada na em uma ferida narcísica, na perda, na falta, na insuficiência e no fracasso. O sujeito deprimido é o resultado das contradições sociais que produzem um profundo abatimento, cansaço e desesperança de si na contemporaneidade. Tratar a depressão é parte importante da regulação afetiva contemporânea. Mobiliza recursos modernos como a ciência, a medicina, a farmacologia e a psicoterapia para auxiliar os indivíduos a atenderem as exigências da vida em sociedade. As terapias holísticas emergem com uma nova perspectiva, lidam com a depressão entendendo-a como um desequilíbrio energético que se reflete no físico e no mental. Nelas, há uma ampliação do sentido de corpo, considerado não apenas em seu aspecto biológico, mas que inclui também a mente, a alma, o espírito e a energia. Os cuidados de si propostos por essas diferentes terapêuticas envolvem procedimentos, exercícios, tecnologias que atuam no corpo e produzem subjetividades. A pesquisa aqui desenvolvida utiliza da narrativa biográfica para compreender os processos de acometimento e enfrentamento da depressão, tendo como foco histórias de vida e os itinerários terapêuticos dos sujeitos deprimidos, sobretudo os mais acometidos por esse mal-estar, as mulheres. A análise dos itinerários terapêuticos empreendidos pelos sujeitos deprimidos permitiu compreender percursos e produção de sentidos envolvidos na terapêutica da depressão. Mostrou dinâmicas de legitimação, aproximação e afastamento das terapias disponíveis. Por fim, evidenciaram desconfortos, descobertas e investimentos que fizeram parte da busca de saúde psíquica, e que, em alguns casos, deram origem a novas subjetividades, já não deprimidas. | en |
dc.language.iso | Português | en |
dc.rights | Acesso Aberto | en |
dc.title | Curar a própria história : uma análise sociológica da terapêutica da depressão | en |
dc.type | Tese | en |
dc.subject.keyword | Depressão mental | en |
dc.subject.keyword | Itinerários terapêuticos | en |
dc.subject.keyword | Narrativas biográficas | en |
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dc.identifier.doi | http://dx.doi.org/10.26512/2015.08.T.20627 | - |
dc.description.abstract1 | Depression has been view an epidemic and had great visibility today. It is classified by psychiatry as an affective disorder. On the other hand, when defining the depression, most sociologists and psychoanalysts focus on the ongoing and grueling work of production itself, taking as reference the culture of individualism, the narcissism, managerialism, autonomy and performance. The individual depresses to be fatigued by all the demand to become himself and blamed for not meet the ideal of self. In this sense, depression is not understood as a disease, but a form of subjectivity based on a narcissistic wound, in loss, in absence and failure. The depressed subject is the result of the social contradictions that produce a deep discouragement, weariness and hopelessness of itself in the contemporary world. Treatment of depression is an important part of emotional adjustment contemporary. Mobilizes resources as modern science, medicine, pharmacology and psychology to assist individuals to meet the demands of life in society. The holistic therapies emerge with a new perspective, deal with depression understanding it as an energy imbalance that reflects physical and mental. In them, there is a broadening of the meaning of the body, not just in its biological aspect, but that also includes the mind, the soul, the spirit and energy. The self-care offered for these different therapies involve procedures, exercises and technologies that act in the body and produce subjectivities. This research developed here uses of biographical narrative to understand the processes of involvement and coping with the depression, focusing on life stories and the therapeutic itineraries of depressed subjects, especially those most affected by this malaise, women. Analysis of the therapeutic itineraries undertaken by depressed subjects allowed understand pathways and production of senses involved in the treatment of depression. It showed dynamic of legitimation, approximation and remoteness of therapies available. Finally, evidenced discomforts, discoveries and investments that have been part of the search for mental health, and that, in some cases, gave rise to new subjectivities, not already depressed. | - |
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