http://repositorio.unb.br/handle/10482/20452
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2016_LuisFlávioAlmeidaLuz.pdf | 7,71 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Poética da transgressão o imaginário da circulação em Estamira e Taxidermia |
Autor(es): | Luz, Luis Flávio Almeida |
Orientador(es): | Silva, Gustavo de Castro e |
Assunto: | Erotismo na literatura Poética Imaginário Infinitismo |
Data de publicação: | 26-Mai-2016 |
Data de defesa: | 24-Fev-2016 |
Referência: | LUZ, Luis Flávio Almeida. Poética da transgressão o imaginário da circulação em Estamira e Taxidermia. 2016. 104 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. |
Resumo: | A pesquisa tem como objetivo analisar o tema da transgressão como ultrapassagem, movimento em direção ao limite. Afastando-nos gradativamente do conceito de transgressão como elemento que vai contra a norma, regra ou instituição, percebemos a saída do processo de formação decontradições bináriasaté a chegada à produção infinita de diferença, alteridade e singularidade. A transgressão se torna assim elemento que se insere no fluxo dos processos contínuos de organização. A poesia como produtora de sentido se associa à noção de transgressãocomo processo de hierarquização das singularidades (definindo o que tem alto ou baixo valor) ou como elemento capaz de revelar a verdade e a essência dos objetos. Nesse sentido, por meio da busca de elementos poéticos e transgressores observados na análise fílmica de Estamira, de Marcos Prado (2004) e Taxidermia (2006), de GyörgyPálfi, procuramos compreender como o discurso e o imaginário transgressor se movem e se transformam em dominantes. Tendo como premissa a fórmula de Georges Bataille em que o erotismo (a transgressão por excelência) seria a afirmação da vida até mesmo na morte, veremos como esse movimento afirmativo, que não opõe, se relaciona com a vontade, pulsão de obra e de produção. Com o auxílio da abstração que leva a uma metáfora que remete ao fluxo ou trajeto em forma de lemniscata dos objetos na noosfera (mundo das ideias), veremos como a noção de infinito se torna intrínseca a dois movimentos inerentes ao imaginário efetivo da humanidade. Um em direção ao fechado, ao ego masculino e falogocêntrico, e outro ao aberto, ao coletivo, ao feminino. Ambos os movimentos são amparados por categorias de análise que fazem mover os círculos do real e do imaginário. Categorias que são por vezes tomadas como reais mesmo construídas sob o regime da ficção. |
Abstract: | The aim of this research is to analyze the subject of transgression as a breakthrough, a movement towards the limit. Upon gradually distancing ourselves from the concept of transgression as an element that goes against norms, rules, or institutions, we perceive a release from the process of forming binary contradictions to the point of achieving an infinite production of distinction, otherness, and uniqueness. Thus, transgression becomes an element that falls into the flow of continuing organizational processes. The role of poetry as a producer of sense relates to the notion of transgression as a process that assigns a hierarchy for singularities (defines what has a greater or lower value), or as an element capable of revealing the truth and essence of objects. In this regard, through a search for poetic and transgressive elements observed in the film analysis of Estamira, by Marcos Prado (2004), and Taxidermia (2006), by GyörgyPálfi, we sought to understand how the transgressive discourse and imagery shift and become dominant. Taking Georges Bataille’s formula as a premise, in which eroticism (a transgression par excellence) is an affirmation of life even after death, we are able to see how this affirmative, non-opposing movement relates to will and the drive to work and produce. With the aid of abstraction leading us to a metaphor that regards the flow or route of objects in the noosphere (the world of ideas) in the form of lemniscate, we are able to see how the notion of the infinite becomes intrinsic to two movements which are inherent to the effective imaginary of humanity: one movement towards closure, the masculine and phallogocentric ego, and the other towards openness, collectiveness, the feminine. Both movements are supported by categories of analysis that shift the circles of what is real and what is imaginary; categories that are sometimes granted as real, even when construed under a regime of fiction. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Comunicação (FAC) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2016. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
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DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2016.02.D.20452 |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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