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2015_HeikoTherezaSantana.pdf5,65 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorEvangelista, Maria do Socorro Nantua-
dc.contributor.authorSantana, Heiko Thereza-
dc.date.accessioned2016-05-15T11:51:54Z-
dc.date.available2016-05-15T11:51:54Z-
dc.date.issued2016-05-15-
dc.date.submitted2015-12-04-
dc.identifier.citationSANTANA, Heiko Thereza. Aplicação da lista de verificação de segurança cirúrgica da Organização Mundial da Saúde: análise da segurança do paciente cirúrgico em serviços de saúde do Distrito Federal. 2015. 267 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)— Universidade de Brasília, Brasília, 2015.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/20233-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2015.en
dc.description.abstractFrente ao problema da elevada morbimortalidade nos procedimentos cirúrgicos, em 2008, a Organização Mundial de Saúde lançou o programa Cirurgia Segura Salva Vidas, recomendando o uso da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica (LVSC) para minimizar riscos nas cirurgias. Em 2010, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária lançou o Programa Cirurgias Seguras Salvam Vidas, sendo que um projeto piloto foi desenvolvido para avaliar a aplicação da LVSC (Pré-Pós-intervenção) em hospitais públicos do Distrito Federal. O estudo transversal prospectivo foi realizado entre 2012-2014. Além da avaliação da aplicação da LVSC, analisou-se as atitudes e opiniões de segurança das equipes cirúrgicas e da atenção anestésico-cirúrgica e segurança do paciente. Os profissionais dos Centros Cirúrgicos foram treinados para a LVSC, sendo que 19 itens de segurança foram avaliados (antes da indução anestésica, da incisão cirúrgica e antes da saída do paciente da sala operatória). Utilizou-se também o SafetyAttitudesQuestionnaire-OperatingRoom com 504 profissionais, avaliando as atitudes e opiniões das equipes na sala operatória, além da autoavaliação anestésico-cirúrgica e segurança do paciente (149 profissionais). Na análise estatística utilizaram-se os testes de Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e Qui-quadrado com significância de 5,0%. Na formação do banco de dados utilizou-se o software SPSS, versão 16.0. Para a aplicação da LVSC, estudou-se 1.141 pacientes (Pré-intervenção) e 1.052 (Pós-intervenção), totalizando 2.193 pacientes. Quanto à adesão à LVSC (Pós-intervenção), “antes da indução anestésica” observou-se que na “identificação do paciente”, a “colocação do oxímetro de pulso” e “funcionamento do oxímetro”, a adesão foi superior a 95,0%. Na “verificação de alergias”, “avaliação de dificuldade aérea” e “avaliação de perda sanguínea”, foi baixa a adesão. Os itens “antes da incisão cirúrgica” apresentaram adesão superior a 90,0%, exceto “eventos críticos previstos pelo anestesista” (86,7%) e “disponibilização de exames de imagem” (80,0%). Na etapa “antes do paciente sair da sala operatória”, houve baixa contagem de instrumental. As complicações e óbitos foram baixos. Quanto às atitudes e opiniões, a sensação de segurança e concordância da integração da equipe após capacitação foi significativa entre a equipe de enfermagem e anestesiologistas. Ainda, a LVSC apresenta fácil preenchimento, ajuda a evitar erros e contribui para melhor comunicação na sala operatória. Na avaliação da atenção anestésico-cirúrgica e segurança do paciente, relatou-se ausência de controle de temperatura e pressão positiva na maioria das sala operatória. A maioria não reconhece o duplo mecanismo de identificação do paciente, do monitoramento do tempo de atraso da cirurgia e tempo na Recuperação Anestésica. A taxa de reinternação não é monitorada (82,2%) e a vigilância pós-alta, em 72,2% não é realizada. Concluiu-se que houve bons níveis de conformidade à maioria dos itens da LVSC, mas estudos qualitativos devem ser realizados para compreensão das razões para a adesão variável aos itens da lista. Com relação às atitudes e opiniões das equipes sobre a LVSC, percebeu-se dificuldade de aceitação do instrumento pelos cirurgiões. Por último, a investigação aponta fragilidades na estrutura físico-operacional dos Centros Cirúrgicos e nos itens de segurança do paciente, sinalizando para possível descumprimento de determinados regulamentos sanitários.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleAplicação da lista de verificação de segurança cirúrgica da Organização Mundial da Saúde : análise da segurança do paciente cirúrgico em serviços de saúde do Distrito Federalen
dc.title.alternativeApplication of the World Health Organization (WHO) surgical safety checklist : analysis of surgical patient safety in health services in the Brazilian Federal Districten
dc.typeTeseen
dc.subject.keywordCirurgia - complicaçõesen
dc.subject.keywordVigilância sanitáriaen
dc.subject.keywordPacientes - medidas de segurançaen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2015.12.T.20233-
dc.description.abstract1Due to elevated rates of morbidity and mortality in surgical procedures, in 2008 the World Health Organization launched the program “Safe Surgery Saves Lives”, recommending the use of the Surgical Safety Checklist to minimize the risks of surgery. In 2010 the Ministry of Health and the National Health Surveillance Agency then launched the program Safe Surgery Saves Lives with a pilot project that was developed in order to evaluate the process of utilizing the checklist (Pre- and Post-intervention) in public hospitals in the Federal District. The prospective transversal study was conducted in three hospitals between 2012 and 2014. In addition to evaluating checklist use, the study evaluated the attitudes and opinions of the surgical teams regarding patient safety. The professionals in the Surgery Centers were trained to use the checklist; 19 safety items on the checklist pertained to the stages: Before induction of anesthesia, Before skin incision, and Before patient leaves operating room were evaluated. Also, the Safety Attitudes Questionnaire-Operating Room was given to 504 professionals to evaluate the attitudes and opinions of teams in the operating room, in addition to the self-evaluation on patient safety, which 149 professionals responded to. The Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, and Chi-square tests were used in the statistical analyses with 5.0% significance. SPSS version 16.0 was used to compile the data bank. The checklist was used with 1,141 patients in the Pre-intervention phase and 1,052 patients in the Post-intervention phase, for a total of 2,193 patients. Regarding adherence to the checklist in the Post-intervention stage, “Before induction of anesthesia”, it was observed that adherence was higher than 95% for “Patient identification”, “Pulse oximeter placement”, and “Pulse oximeter functioning”. “Allergy verification”, “Airway obstruction verification”, and “Risk of blood loss assessment” had low adherence in all three hospitals. The items included in the stage “Before skin incision” revealed 90% or greater adherence, except for “Anticipated critical events” by the anesthetist (86.7%) and “Essential imaging displayed” (80.0%). In the stage “Before patient leaves operating room”, there were low levels of instrument counts. Complications and deaths were low. Regarding to attitudes and opinions, feelings of safety and agreement on team integration after the training program were significant between nursing teams and anesthesiologists. Moreover, surgical team reported that the checklist is easy to fill out, helps to avoid errors, and contributes to better communication in the operating room. In the evaluation of the anesthetic-surgical care and patient safety, the absence of temperature control and positive pressure in the majority of operating rooms was observed. A secondary means of identifying the patient, monitoring surgical delay, or time in the anesthesia recovery room are not recognized by most of the respondents. The readmission rate is not monitored (82.2%) and post-release follow up on surgical patients is not conducted (72.2%). It was concluded that there were good levels of compliance with the majority of the items on the checklist, but qualitative studies should be conducted in order to better understand the reasons for variable adherence to items on the checklist. Regarding to the attitudes and opinions by surgeons on the checklist, were observed difficulties found in the acceptance of the instrument. Finally, the study identifies weaknesses in the physical and operational structure of the Surgical Centers as well as with some of the items in relation to patient safety, which could be a possible indication that certain health regulations are not being followed.-
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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