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Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/19951
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2016_LucianaStoimenoffBrito.pdf11,79 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorDiniz, Debora-
dc.contributor.authorBrito, Luciana Stoimenoff-
dc.date.accessioned2016-04-15T21:02:56Z-
dc.date.available2016-04-15T21:02:56Z-
dc.date.issued2016-04-15-
dc.date.submitted2016-03-01-
dc.identifier.citationBRITO, Luciana Stoimenoff. O arquivo de um sequestro: o homem mais antigo do Brasil. 2016. [127] f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/19951-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016.en
dc.description.abstractEsta é uma pesquisa em arquivo sobre acontecimento único; apresenta a história de confinamento de Juvenal – um homem realizado louco bandido que, em 2011, vivia há mais tempo em regime de clausura em um manicômio judiciário brasileiro. Após cometer um gesto violento contra o irmão, Juvenal viveu por 46 anos no Instituto Psiquiátrico Governador Stênio Gomes, Ceará. O dossiê sob a guarda do manicômio judiciário e noticiários formaram o corpus discursivo analisado. O arquivo é compreendido como um registro de saber e poder que faz funcionar a engrenagem para o governo biopolítico da sequestração e justifica a existência dos espaços de clausura em nome da economia da segurança. Meu argumento é que a produção do abandono é parte da prática biopolítica para o governo da vida de Juvenal como um louco bandido. A história de confinamento de Juvenal desafia a tese da burocracia da apartação para uma liberação futura. Sem equipamentos de proteção e assistência e numa engrenagem que funciona em permanente tensão com a família, o manicômio se torna uma máquina do abandono. Arquivo, sequestração, desaparecimento e abandono refletem os eixos analíticos que movimentaram a gestão da clausura de Juvenal por décadas em uma instituição asilar. O tempo do abandono se constrói na negociação de Juvenal com os representantes da lei — ou seja, na produção dos laudos, no tempo do internamento para normalização de seu corpo e disciplinamento asilar. O dobramento psiquiátrico-penal realizou a figura do louco bandido e atualizou a gestão da clausura por meio da sequestração. Foi na vigência da lei, e não na ilegalidade, que Juvenal foi transformado em louco abandonado.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleO arquivo de um sequestro : o homem mais antigo do Brasilen
dc.typeTeseen
dc.subject.keywordManicômio judiciárioen
dc.subject.keywordLoucuraen
dc.subject.keywordAbandono parentalen
dc.subject.keywordSequestroen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2016.03.T.19951-
dc.description.abstract1This is an archive research analysis on a single case. I present the story of Juvenal’s confinement - a man realized criminal insane by the power and knowledge regimes. In 2011 he was the the longest inhabitant surviving the penal and psychiatric regime in Brazil. Juvenal was confined for 46 years in Instituto Psiquiátrico Governador Stênio Gomes, Ceará as a result to committed a violent act against his brother. The collection of documents – a dossier of the forensic hospital and newscast – compose Juvenal’s research corpus. The archive is understood as a registry of knowledge and power that governs the apparatuses of biopolitical of sequestration. It justifies the existence of the Juvenal’s confinement in name of the economy of security. My argument is that the abandonment is a production of biopolitics for the government of criminal insanity. Juvenal confinement challenges the thesis of segregate necessity for a future release. Without social assistance, family is demanded by the experts as a complement of the penal and psychiatric governing power over insanity. Without family, the forensic hospital becomes for Juvenal an apparatus of abandonment. Archive, sequestration, disappearance and abandonment reflect the analytical notions that moved the management of enclousure of Juvenal for decades in a forensic hospital. The abandonment was realized by penal and psychiatric doubling of surveillance of insanity for the economy of security. It was the legal system, not the illegality which marks a body of a man whose insanity was actualized by abandonment.-
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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