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2015_IsabelaCristinaBarrosCardoso.pdf2,35 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorRamalho, Viviane Cristina Vieira Sebba-
dc.contributor.authorCardoso, Isabela Cristina Barros-
dc.date.accessioned2016-01-21T16:16:06Z-
dc.date.available2016-01-21T16:16:06Z-
dc.date.issued2016-01-21-
dc.date.submitted2015-12-11-
dc.identifier.citationCARDOSO, Isabela Cristina Barros. Discursos sobre violência sexual contra a mulher no webjornalismo e nas redes sociais. 2015. 150 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/19213-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2015.en
dc.description.abstractNesta pesquisa, de cunho documental e baseada nos pressupostos teórico-metodológicos da Análise de Discurso Crítica inglesa (CHOULIARAKI e FAIRCLOUGH, 1999; FAIRCLOUGH, 2003) e feminista (LAZAR, 2005; 2007), estudo discursos acerca da violência sexual contra a mulher veiculados em 2013 e 2014 no webjornalismo e nas redes sociais no Brasil, partindo da perspectiva da ADC feminista de problematização e oposição a desigualdades de gênero social. O corpus principal compõe-se de seis notícias sobre casos de estupro veiculadas nos portais eletrônicos G1 e R7; dois artigos a respeito da pesquisa divulgada pelo Ipea em 2014 a respeito da percepção social da violência contra a mulher, veiculados pelos portais Veja e Brasil Post; e a publicação na rede social Facebook do protesto “Eu não mereço ser estuprada”, contrária ao resultado da pesquisa indicativo de que mulheres que se vestem com roupas curtas “merecem ser atacadas”. O objetivo é investigar sentidos ideológicos que possam atuar na legitimação da prática de “culpabilização da vítima”: representações sociais que atribuem à vítima a responsabilidade pela violência (física, psicológica, sexual, simbólica) sofrida. Como instrumentos de análise textual, utilizo as categorias linguístico-discursivas das representações de atores e de eventos sociais (VAN LEEUWEN, 2008; FAIRCLOUGH, 2003), associadas aos modos de operação da ideologia, de Thompson (1995a). O estudo aponta que, enquanto os discursos veiculados nas notícias e no artigo da Veja têm potencial para legitimar e reiterar discursos que promovem a culpabilização da vítima de violência sexual e mantêm o status quo da suposta inferioridade do feminino sobre o masculino, os discursos identificados no artigo do Brasil Post e no protesto no Facebook defendem a união das mulheres em busca do fim da violência sexual e das práticas, crenças e valores envolvidos nos processos sociodiscursivos de culpabilização da vítima, trazendo um discurso sobre sororidade com potencial para o empoderamento das mulheres.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleDiscursos sobre violência sexual contra a mulher no webjornalismo e nas redes sociaisen
dc.typeDissertaçãoen
dc.subject.keywordAnálise de discurso críticaen
dc.subject.keywordFeminismoen
dc.subject.keywordViolência sexualen
dc.subject.keywordViolência contra as mulheresen
dc.subject.keywordMídiaen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2015.12.D.19213-
dc.description.abstract1In this research, based on documental data and on the theoretical and methodological principles of Critical Discourse Analysis in its English (CHOULIARAKI e FAIRCLOUGH, 1999; FAIRCLOUGH, 2003) and feminist (LAZAR, 2005; 2007) currents, we study discourses concerning sexual violence against women published in 2013 and 2014 on webjournalism and social networks in Brazil, coming from the feminist CDA perspective that inequalities of social gender must be rendered problematic and opposed. The main corpus is composed of six news on cases of rape published on the news websites G1 and R7; two articles about the research divulged by Ipea in 2014 on the social perception of violence against women, published on the news websites Veja and Brasil Post; and the post published on the social network Facebook about the protest "Eu Não Mereço Ser Estuprada" ("I Don't Deserve To Be Raped"), contrary to the research results indicating that women who dress in short clothing "deserve to be attacked". The objective is to investigate ideological meanings that might act on the legitimation of victim blaming practice, which consists in social representations that holds the victim responsible of her own (physical, psychological, sexual, symbolic) violence. As instruments of textual analysis, I use the linguistic-discursive categories of representations of social actors and events (VAN LEEUWEN, 2008; FAIRCLOUGH, 2003), associated with Thompson's (1995a) modes of operation of ideology. The study suggests that, while the discourses published by the news and Veja article have the potential to legitimate and reiterate discourses that promotes sexual violence victim blaming and, therefore, maintain the status quo of the supposed feminine inferiority regarding the masculine, the discourses identified on the Brasil Post article and the Facebook protest defend the union between women to seek the end of sexual violence and the practiced, beliefs and values involved in the social-discursive processes of victim blaming, bringing forward a discourse about sorority with the potential of women empowerment.-
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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