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Título: Tanatografia n’Os Demônios de Dostoiévski : arena discursiva e suicídio literário de Stavróguin
Autor(es): Chaves, Thaís Figueiredo
Orientador(es): Silva Junior, Augusto Rodrigues da
Assunto: Dostoyevsky, Fyodor, 1821-1881
Bakhtin, M. M., (Mikhail Mikhailovich), 1895-1975
Tanatografia
Suicídio
Polifonia (Linguística)
Data de publicação: 4-Dez-2015
Referência: CHAVES, Thaís Figueiredo. Tanatografia n’Os Demônios de Dostoiévski: arena discursiva e suicídio literário de Stavróguin. 2015. 112 f. Dissertação (Mestrado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: Após as Reformas Gerais, em 1861, na Rússia, que libertaram os servos e criaram uma atmosfera propícia para o capitalismo, o país se viu em um período de transição. As mudanças sociais geraram uma onda de suicídios. O tema gerou grande preocupação em Fiódor Dostoiévski e foi amplamente abordado pela obra do autor, principalmente no romance Os demônios [1871]. O trabalho se propõe a analisar como a indecidibilidade, o posicionamento diante da existência de Deus, a polifonia interna dos personagens e a estilização da voz narrativa a partir de ângulos dialógicos dos discursos são importantes para a manutenção ou a extinção da vida. Neste sentido, a tanatografia, n’Os demônios de Dostoiévski, habita uma arena discursiva cujo suicídio – estilizado e vivo – literário instaura-se nas relações de alteridade.
Abstract: After the Great Reforms, in 1861, in Rússia, the political event that freed the serfs and originated a propitious atmosphere for capitalism, the country was imersed in a transition period. The social changes created a suicidal wave. The theme was one of Fyodor Dostoevski’s mains concerns and it was broadly discussed in his works, mainly in The Devils [1871]. The present text offers an analysis of how the inability to decide, the failure to position about the question of God’s existence, the internal poliphony of the characters and the estilization of the narrative voices from dialogical angles of the discourse are important for the maintenance or extinction of life. In this sense, the tanatographie, in Dostoevsky’s Demons, inhabits a discursive arena in which literary suicide – stylized and alive – is established in the relations of otherness.
Unidade Acadêmica: Instituto de Letras (IL)
Departamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2015.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2015.07.D.18848
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