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ARTIGO_CasoDiscriminacaoGenetica.pdf | 183,63 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Um caso de discriminação genética : o traço falciforme no Brasil |
Outros títulos: | Genetic discrimination : sickle cell trait in Brazil |
Autor(es): | Guedes, Cristiano Diniz, Debora |
Assunto: | Discriminação genética Anemia falciforme Esportes Ética profissional |
Data de publicação: | 2007 |
Editora: | Instituto de Medicina Social da UERJ |
Referência: | GUEDES, Cristiano; DINIZ, Debora. Um caso de discriminação genética: o traço falciforme no Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 501-520, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0103-73312007000300006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 21 jan. 2014. |
Resumo: | Este artigo discute um caso de discriminação genética envolvendo uma atleta
brasileira de voleibol identificada como portadora do traço falciforme. O traço
falciforme é uma das características genéticas mais prevalentes na população
brasileira, mas não é descrito como uma doença genética. O avanço da
genética clínica vem provocando uma popularização dos testes genéticos em
diferentes contextos de promoção da saúde. Ao criticar o argumento da
Confederação Brasileira de Vôlei de que o exame para o traço falciforme seria
uma medida de proteção à saúde dos atletas, o objetivo do artigo foi demonstrar
como a popularização da informação genética não pode prescindir do
aconselhamento genético e de garantias éticas. A análise mostrou que a
exclusão da atleta da seleção oficial de vôlei não se justificou por medidas
de proteção à saúde, mas por discriminação genética. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT This paper analyses a case of genetic discrimination of a Brazilian volleyball athlete. A routine exam identified the sickle cell trait in her blood. The sickle cell trait is one of the most prevalent genetic information in Brazilian population, but it not considered a genetic disease. The advancement of clinical genetic promotes a popularization of genetic tests in different health care initiatives. The aims of this paper are: 1) to criticize the argument supporting the test for sickle cell trait as a health care initiative; 2) to demonstrate how the popularization of genetic information demands genetic counseling and ethical protections. The analysis demonstrates how the athlete exclusion from the official volleyball team is not supported by medicine and is a case of genetic discrimination. |
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