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2008_GustavoBalduinoLeite_reduzida.pdf1,23 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorPereira, Ildinete Silva-
dc.contributor.advisorKyaw, Cynthia Maria-
dc.contributor.authorLeite, Gustavo Balduino-
dc.date.accessioned2009-05-06T15:48:42Z-
dc.date.available2009-05-06T15:48:42Z-
dc.date.issued2008-10-
dc.date.submitted2008-10-
dc.identifier.citationLEITE, Gustavo Balduino. Análise de portadores assintomáticos de Staphylococcus aureus no Hospital Universitário de Brasília. 2008. 102 f. Dissertação (Mestrado em Patologia Molecular)-Universidade de Brasília, Brasília, 2008.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/1485-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008.en
dc.description.abstractStaphylococcus aureus é um patógeno associado a altas taxas de mortalidade e morbidade, capaz de produzir infecções em diversos tecidos do corpo humano. Sua capacidade em adquirir resistência à antibióticos e de sobreviver em diferentes condições ambientais o torna um perigoso agente infeccioso no ambiente hospitalar. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento da ocorrência de indivíduos portadores assintomáticos de S. aureus suscetíveis (MSSA) ou resistente a meticilina (MRSA) no âmbito do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e na comunidade e, o desenvolvimento de procedimentos moleculares para identificação de MSSA e de MRSA. No total foram coletadas 327 amostras nasais e sub-ungueais de profissionais e alunos vinculados ao HUB. Essas amostras foram divididas em três grupos: Alunos (medicina, enfermagem e odontologia), Equipe Médica (enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e médicos) e Técnicos (funcionários que não possuem contato com pacientes). Também foram coletadas 48 amostras de pacientes previamente identificadas como MRSA pelo HUB e 136 amostras de indivíduos sem contato com o ambiente hospitalar (comunidade). Todas as amostras foram submetidas a crescimento em meios de cultura seletivos e diferenciais e testadas quanto a produção de coagulase para a identificação de S. aureus. Os isolados foram então submetidos ao teste de susceptibilidade à oxacilina e vancomicina. Os isolados de comunidade e de pacientes foram submetidos a ensaios de PCR para confirmação dos resultados bioquímicos através de iniciadores específicos para os genes que codificam proteína A, coagulase e nuclease termoestável, específicos de S. aureus, e mecA, presente em MRSA. A porcentagem de portadores de S. aureus encontrada na comunidade foi de 17,64%, e nos grupos relacionados ao ambiente hospitalar de 56,02%, sendo que: Alunos 69,64%; Equipe Médica 47,54% e Técnicos 51,02%. A diferença de portadores de cada grupo e o grupo comunidade foi significativa (P 0,001), o que indica que indivíduos sem contato com o ambiente hospitalar possui menos tendência de estar colonizado por S. aureus. Em relação a MRSA, a porcentagem de portadores na comunidade foi de 1,47%, e entre os indivíduos relacionados ao ambiente hospitalar 37,95%. Nos alunos a freqüência foi de 53,57%, equipe médica 22,95% e técnicos 38,77%. Dentro do grupo técnicos destaca-se os funcionários da lavanderia, onde 52,2% foram caracterizados como portadores de MRSA. A diferença dos grupos associados ao hospital e o grupo comunidade foi significativa (P 0,001). Apenas dois isolados de pacientes não confirmaram a caracterização prévia, sendo considerados Staphylococcus coagulase negativo resistente à oxacilina. Todos os isolados de comunidade e pacientes identificadas como Staphylococcus aureus e como MRSA nos testes bioquímicos também foram positivos nos ensaios de PCR. Os três isolados de pacientes caracterizadas como Staphylococcus coagulase negativo resistente à oxacilina foram positivos apenas na amplificação do gene mecA, confirmando os resultados nos testes bioquímicos. Nenhuma amostra apresentou resistência à vancomicina. Nossos resultados sugerem uma alta freqüência de portadores de MRSA no ambiente hospitalar, contrariamente ao observado na comunidade. O número de portadores de MRSA entre alunos e funcionários da lavanderia levanta a questão do possível papel que estes indivíduos podem estar desempenhando na disseminação dessas cepas resistentes pelo hospital, no entanto essa pergunta só poderá ser respondida através de estudos específicos. Os ensaios moleculares demonstraram o potencial dessa metodologia no diagnóstico rápido de infecções por MRSA, o que possibilita não só um tratamento mais eficiente como uma redução na disseminação dessas cepas.en
dc.description.abstract_________________________________________________________________ ABSTRACTen
dc.description.abstractStaphylococcus aureus is a pathogen associated with high rates of mortality and morbidity, capable of producing infections in various tissues of the human body. His ability to acquire resistance to antibiotics makes it a dangerous infectious agent in the hospital environment. The purpose of this work was to survey the incidence of asymptomatic carriers of S. aureus resistant (MRSA) and susceptive (MSSA) to methicillin in the University Hospital of Brasília (HUB), and the development of procedures for molecular identification of MSSA and MSRA strains. In total 327 samples were collected nasal and sub-nail of individuals related to the HUB. These samples were divided into three groups: students (medicine, nursing and dentistry), medical staff (nurses, nursing assistants and doctors) and the Technical Group (employees who do not have contact with patients). Were also collected 48 samples from patients previously identified as MRSA by HUB and 136 samples from individuals without contact with the hospital environment (community). All samples were inoculated into the culture medium and Baird Parker, and colonies with phenotypic characteristics of S. aureus were tested for fermentation of mannitol and coagulation of rabbit’s plasma to confirm the identification. Samples confirmed as S. aureus were then subjected to the test of susceptibility to oxacillin and vancomycin. Samples from community and patients were also subjected to PCR confirmation of the biochemical results through DNA fragment amplification using specific primers for genes that encodes protein A, coagulase and the thermal-stable nuclease, all specific to S. aureus, and mecA, which is present in MRSA. The rate of S. aureus carriers found in the community was 17.64%, and the total of groups related to the hospital was 56.02%, of which: Students 69.64%; Technicians 51.02% and Medical Staff 47.54%. The difference in carriers of each group and in the community group was significant (P 0001), which indicates that individuals without contact with the hospital have fewer chances to be colonized by S. aureus. For MRSA, the rate of carriers in the community was 1.47%, and among individuals related to the hospital was 37.95%, while in the Students group the rate was 53.57%, in the Medical Staff group was 22.95% and in the Technicians group was 38.77%. Inside the Technicians group, 52,2% of the workers in hospital’s laundry were colonized with MRSA. The difference between the groups associated with the hospital and the community group was significant (P 0001). Only two samples of patients did not confirm the prior characterization made by HUB and was considered Staphylococcus coagulase negative oxacillin resistant. All samples of community and patients identified as Staphylococcus aureus and MRSA in biochemical tests were also positive in the PCR test. The three samples of patients characterized as Staphylococcus coagulase negative oxacillin resistant was positive only for the amplification of the mecA gene, confirming the results in biochemical tests. No sample proved resistant to vancomycin. Our results suggest a high rate of MRSA carriers among hospital workers and students. The number of MRSA carriers among students and worker of the laundry raise the question about the rule of these individuals over the dissemination of MRSA through the hospital wards. Further studies focused on that matter would be necessary to answer this question. The molecular experiments showed the potential of this methodology on a fast diagnosis of MRSA infections, what would not just help the treatment, but should avoid the disseminations of those clones.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleAnálise de portadores assintomáticos de Staphylococcus aureus no Hospital Universitário de Brasíliaen
dc.typeDissertaçãoen
dc.subject.keywordInfecção hospitalaren
dc.subject.keywordNosocomialen
dc.subject.keywordStaphylococcus aureusen
dc.subject.keywordMRSAen
dc.location.countryBRAen
dc.description.unidadeFaculdade de Medicina (FM)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Patologia Molecularpt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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