http://repositorio.unb.br/handle/10482/14357
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2013_GuilhermeEckhardtMolina.pdf | 4,71 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Relação entre a modulação autonômica cardíaca no repouso supino e ortostático e o decremento cronotrópico após o teste de esforço máximo em indivíduos normais |
Autor(es): | Molina, Guilherme Eckhardt |
Orientador(es): | Junqueira Júnior, Luiz Fernando |
Coorientador(es): | Porto, Luiz Guilherme Grossi |
Assunto: | Batimento cardíaco |
Data de publicação: | 16-Out-2013 |
Data de defesa: | 25-Jul-2013 |
Referência: | MOLINA, Guilherme Eckhardt. Relação entre a modulação autonômica cardíaca no repouso supino e ortostático e o decremento cronotrópico após o teste de esforço máximo em indivíduos normais. xxii, 198 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013. |
Resumo: | Introdução: Os mecanismos fisiológicos envolvidos na modulação autonômica cardíaca durante o período de decremento da freqüência cardíaca após o teste de esforço (FCR) é um assunto controverso e pouco explorado, considerando as adaptações cardiovasculares e a análise do risco prognóstico em diversas populações com condições clínicas e funcionais distintas. Objetivos: Correlacionar a FCR com a função autonômica cardíaca obtida na condição de repouso supino e ortostático e com a alteração da modulação autonômica cardíaca obtida por meio da mudança postural ativa da posição supina para a posição ortostática Indivíduos e Métodos: Foram avaliados 31 homens (n=31), adultos e clinicamente normais. A FCR no 1º, 3º e 5º minutos de recuperação após o teste de esforço foi correlacionada com as variáveis obtidas por meio das análises, temporal, espectral, tempo-frequencial e de Poincaré da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). A VFC foi obtida por meio do registro curto de 5 minutos nas posições, supina e ortostática. Para realização das análises, utilizou-se a correlação de Spearman no qual foi considerado o nível de significância de 5%. Resultados: Verificou-se a predominância parassimpática na posição supina no repouso. Na posição ortostática, verificou-se a retirada da modulação parassimpática com aumento da modulação simpática. A mediana (quartis) da FCR obtida no 1ºmin de recuperação (26; 20.2-32.5 bpm) não correlacionou-se com a VFC em ambas as posturas, supina e/ou ortostática (p=0.15-0.98) ou com a mudança postural ativa (p=0.07-0.88). A FCR no 3º (61; 56 - 64.7 bpm) e 5º (68; 62-73 bpm) minutos de recuperação não correlacionaram-se com a VFC na posição supina (p=0.05-0.98). A VFC na posição ortostática e o 3º e 5º minutos de recuperação correlacionaram-se inversamente com os índices parassimpáticos (p=0.01-0.04) e diretamente com os índices simpáticos, somente no 5º minuto de recuperação (p=0.04). Na postura ortostática, verificou-se a correlação direta da diminuição dos índices de modulação parassimpática com o 3º e 5º minutos de recuperação (p=0.0009-0.05), e não foi verificada correlação da modificação dos índices simpáticos (p=0.28-0.99) com a recuperação após o esforço. Conclusões: A FCR no 3º e 5º minutos de recuperação após o esforço correlaciona inversamente com os índices parassimpáticos obtidos na posição ortostática na condição de repouso e diretamente com a diminuição da atividade parassimpática associada com a mudança postural, enquanto verificou-se correlação oposta entre a FCR e os índices simpáticos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT Background: The autonomic modulation of post-exercise heart rate recovery (HRR) is an incompletely explored issue regarding cardiovascular adaptation and prognosis. Objective: To correlate the HRR with autonomic modulation both at rest and on standing up. Methods: HRR at 1, 3 and 5 min following maximal treadmill exercise and 5-min time- and frequency-domain and time-frequency analysis and Poincaré plot - heart rate variability (HRV) in resting supine and standing positions were correlated in 31 healthy young males using Spearman’s correlation, which was considered significant at a p<0.05. Results: Predominantly parasympathetic modulation was observed in the resting supine position. In the orthostatic position, both prominent parasympathetic withdrawal and asympathetic enhancement was observed. The median (quartiles) HRR at 1 min (26; 20.2-32.5 bpm) showed no correlation with HRV in both postures (p=0.15-0.98) or with the changes on standing up (p=0.07-0.88). HRR at 3 min (61; 56-64.7 bpm) and 5 min (68; 62-73 bpm) also no correlated with the supine HRV (p=0.05-0.98). With the orthostatic HRV, the 3 and 5 min HRR inversely correlated with the parasympathetic (p=0.01-0.04) and directly with the sympathetic indices at 5 min only (p=0.04). A direct correlation of HRR with the orthostatic decrease in parasympathetic indices occurred at 3 min and 5 min (p=0.0009-0.05), but no correlation with the change in sympathetic indices was found (p=0.28-0.99). Conclusion: HRR at 3 and 5 min only was inversely correlated with resting orthostatic parasympathetic modulation and directly correlated with the decrease in parasympathetic activity associated with standing up, while opposite correlations were found between HRR and the sympathetic modulation. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Medicina (FMD) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Doutorado em Ciências Médicas, Laboratório Cardiovascular, 2013. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
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