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Título: Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado da Bahia
Outros títulos: Epidemiological situation of bovine brucellosis in the State of Bahia, Brazil
Autor(es): Alves, Ana Júlia Silva e
Gonçalves, Vitor Salvador Picão
Figueiredo, Vera Cecília Ferreira de
Lôbo, José Ricardo
Bahiense, L.
Amaku, Marcos
Ferreira, Fernando
Ferreira Neto, José Soares
Dias, Ricardo Augusto
Assunto: Bovino - doenças - diagnóstico - Bahia (BA)
Brucelose bovina
Bovino de leite - doenças - Bahia (BA)
Brucella
Data de publicação: Nov-2009
Editora: Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária
Referência: ALVES, A.J.S. et al. Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado da Bahia. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 61, nov. 2009. Suplemento. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352009000700002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 1 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352009000700002
Resumo: O trabalho consistiu em estratificar o Estado da Bahia em quatro regiões com características homogêneas (circuitos produtores) para que fossem amostradas aleatoriamente, em cada uma delas, 300 propriedades. Em cada propriedade foram escolhidas, de forma aleatória, 10 a 15 fêmeas bovinas adultas, das quais foi obtida uma amostra de sangue. No total, foram amostrados 10.816 animais, provenientes de 1.413 propriedades. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado (Rosa Bengala) e a confirmação dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo se pelo menos um animal reagiu às duas provas sorológicas. As prevalências de focos e a de fêmeas adultas soropositivas do Estado foram de 4,2% [3,1-5,3%] e 0,66% [0,41-0,93%], respectivamente. Para os circuitos produtores foram: circuito 1, 5,8% [3,6-8,7%] e 0,86% [0,41-1,3%]; circuito 2, 3,1% [1,5-5,6%] e 1,2% [0,25-2,1%]; circuito 3, 6,3% [4,0-9,3%] e 1,7% [0,66-2,7%]; e circuito 4, 0,60% [0,07-2,2%] e 0,07 [0,00-0,21%]. Para a análise de fatores de riscos associados à doença foi aplicado um questionário epidemiológico em cada propriedade visitada. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco foram: compra de reprodutores (OR= 2,27) e presença de áreas alagadiças (OR= 1,76). A vacinação de fêmeas de três até oito meses de idade foi um fator de proteção (OR= 0,53). ____________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
A study to characterize the epidemiological situation of bovine brucellosis in the State of Bahia was carried out in 2004. The State was divided into four similar production regions, 300 herds were randomly sampled in each region, and 10 to 15 adult bovine females were sampled in each of these herds. A total of 10,816 serum samples from 1,413 herds were collected. The serum samples were screened for antibodies to Brucella spp. by the Rose-Bengal Test (RBT), and all RBT-positive sera were re-tested by the 2-mercaptoethanol test (2-ME) for confirmation. A herd was considered positive if at least one animal was positive on both RBT and 2-ME tests. The prevalence of infected herds and seropositive adult bovine females in Bahia State were: 4.2% [3.1-5.3%] and 0.66% [0.41-0.93%], respectively. In the production regions, prevalence of infected herds and animals were, respectively: region 1, 5.8% [3.6-8.7%] and 0.86% [0.41-1.3%]; region 2, 3.1% [1.5-5.6%] and 1.2% [0.25-2.1%]; region 3, 6.3% [4.0-9.3%] and 1.7% [0.66-2.7%]; and region 4, 0.60% [0.07-2.2%] and 0.07%[0.00-0.2%]. In each herd, an epidemiological questionnaire was applied. The risk factors (odds ratio, OR) associated with the presence of the infection were: purchase of breeding animals (OR = 2.27) and presence of flood areas (OR= 1.76). Vaccination of heifers from three to eight months of age was a protective factor (OR=0.53).
Unidade Acadêmica: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)
Licença: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons (Attribution-NonCommercial 3.0 Unported (CC BY-NC 3.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352009000700002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 1 mar. 2013.
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352009000700002
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