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Título: Efeito de Bacillus thuringiensis var. kurstaki e Bacillus amyloliquefaciens sobre imaturos de abelhas sem ferrão
Autor(es): Dantas, Luana Katheryne de Souza
Orientador(es): Monnerat, Rose Gomes
Coorientador(es): Pires, Carmen Silvia Soares
Assunto: Biopesticidas
Biossegurança
Abelha
Toxicidade
Data de publicação: 9-dez-2025
Referência: DANTAS, Luana Katheryne de Souza. Efeito de Bacillus thuringiensis var. kurstaki e Bacillus amyloliquefaciens sobre imaturos de abelhas sem ferrão. 2025. 97 f., il. Dissertação (Mestrado em Agronomia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025.
Resumo: Bactérias do gênero Bacillus são amplamente usadas na agricultura como biopesticidas e promotores de crescimento vegetal. Este estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade de Bacillus thuringiensis var. kurstaki - Btk, isolado HD-1 (S-1450) e Bacillus amyloliquefaciens - Ba, estirpe (CCT7994) em larvas de duas espécies de abelhas sem ferrão (ASF) do gênero Scaptotrigona. Foram realizados bioensaios in vitro (alimento larval natural + Bacillus), com larvas de 1 a 3 dias de S. aff. depilis expostas a diferentes concentrações de Btk e de Ba, e de S. cf. postica expostas a diferentes concentrações de Btk. Como controle negativo foi utilizado apenas alimento larval, como controle absoluto, alimento larval + água destilada e como controle positivo alimento larval e inseticida tiametoxam (Actara®). Análises de Kaplan-Meier revelaram diferenças significativas nas curvas de sobrevivência de S. aff. depilis expostas a diferentes concentrações de Btk (Logrank: X²= 459,9; p < 0,05) e de Ba (Logrank: X²= 551,0; p < 0,05) e S. cf. postica exposta a Btk (Logrank: X²= 1342,0; p < 0,05). A ingestão de Btk por larvas de S. aff. depilis e S. cf. postica não afetou significativamente a sobrevivência nas menores concentrações testadas ao longo de 17 dias. Apenas a concentração mais alta testada resultou em redução significativa da sobrevivência das larvas de operárias. Para S. aff. depilis, a dieta contendo Btk a 8×10⁷ esporos viáveis/mL resultou em mortalidade de 61,7%, enquanto para S. cf. postica, a exposição a 9,4×10⁸ esporos viáveis/mL causou mortalidade de 53,7%. Por outro lado, a exposição a Ba não afetou significativamente a sobrevivência das larvas de S. aff. depilis em nenhuma das concentrações testadas. Todos os imaturos de S. aff. depilis e S. cf. postica expostos ao inseticida tiametoxam morreram com apenas três e dois dias, respectivamente, enquanto no alimento larval puro as taxas de sobrevivência ficaram acima de 90%. A dose de B. thuringiensis que causou mortalidade in vitro é muito superior àquela factível em campo, portanto, podemos inferir que a mortalidade das larvas de abelhas sem ferrão nas áreas agrícolas tratadas com essa estirpe de Btk será insignificante. Assim, nossos estudos indicam que Ba e Btk nas concentrações utilizadas em campo para controle biológico de pragas são seguras para as larvas das duas espécies de ASF.
Abstract: Bacteria of the genus Bacillus are widely used in agriculture as biopesticides and plant growth promoters. This study aimed to assess the toxicity of Bacillus thuringiensis var. kurstaki (Btk), HD-1 isolate (S-1450), and Bacillus amyloliquefaciens (Ba), strain CCT7994, on larvae of two species of stingless bees (Scaptotrigona spp.). In vitro bioassays (natural larval food + Bacillus) were conducted using 1 to 3 day old larvae of S. aff. depilis exposed to different concentrations of Btk and Ba, and S. cf. postica exposed to different concentrations of Btk. The negative control consisted of pure larval food, the absolute control of larval food supplemented with distilled water, and the positive control of larval food with the insecticide thiamethoxam (Actara®). Kaplan–Meier analyses revealed significant differences in the survival curves of S. aff. depilis larvae exposed to various concentrations of Btk (Log-rank: X² = 459.9; p < 0.05) and Ba (Log-rank: X² = 551.0; p < 0.05), as well as S. cf. postica exposed to Btk (Log-rank: X² = 1342.0; p < 0.05). Ingestion of Btk by S. aff. depilis and S. cf. postica larvae did not significantly affect survival at the lower concentrations tested over a 17 day period. Only the highest concentration tested led to a significant reduction in worker larval survival. For S. aff. depilis, a diet containing Btk at 8 × 10⁷ viable spores/mL resulted in 61.7% mortality, while exposure of S. cf. postica to 9.4 × 10⁸ viable spores/mL caused 53.7% mortality. In contrast, exposure to Ba did not significantly affect larval survival of S. aff. depilis at any concentration tested. All immature individuals of S. aff. depilis and S. cf. postica exposed to the insecticide thiamethoxam died within just three and two days, respectively, whereas in the pure larval food control, survival rates remained above 90%. The dose of B. thuringiensis that caused in vitro mortality is much higher than what is realistically encountered, allowing us to infer that larval mortality of stingless bees in agricultural areas treated with this Btk strain is negligible. Thus, our findings indicate that Ba and Btk, at concentrations used in the field for biological pest control, are safe for larvae of the two evaluated stingless bee species.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, 2025.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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