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Título: Análise de viabilidade celular e expressão de miR-671 em modelo in vitro de neurodegeneração dopaminérgica induzida por MPP+
Autor(es): Gomes, Guilherme de Melo Oliveira
Orientador(es): Almeida, Ricardo Titze de
Assunto: Parkinson, Doença de
miR-671
Neurodegeneração
Células SH-SY5Y
MicroRNA
Data de publicação: 18-Nov-2025
Referência: GOMES, Guilherme de Melo Oliveira. Análise de viabilidade celular e expressão de miR-671 em modelo in vitro de neurodegeneração dopaminérgica induzida por MPP+. 2025. 123 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, Brasília, 2025.
Resumo: A Doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva caracterizada pela perda de neurônios dopaminérgicos na substância negra e pela presença de corpos de Lewy, resultando em comprometimentos motores, cognitivos e emocionais. MicroRNAs (miRNAs) têm sido apontados como importantes moduladores dos processos patológicos da DP, incluindo estresse oxidativo, neuroinflamação e apoptose neuronal. Dentre eles, miR-671 destaca-se por seu papel regulatório em vias neuro inflamatórias e na biologia neuronal. Esta dissertação investigou os efeitos das neurotoxinas MPP⁺ e rotenona sobre a viabilidade celular e a expressão de miR-671 em células SH-SY5Y, utilizando um modelo in vitro de neurodegeneração dopaminérgica. Ensaios de viabilidade celular foram realizados com os métodos MTT e CCK-8, avaliando diferentes concentrações das toxinas, tempos de exposição e densidades celulares, para comparar a extensão do dano induzido e validar as condições experimentais ideais para o ensaio CCK-8. A expressão de miR-671 foi quantificada por RT-qPCR em células expostas a MPP⁺, complementada por análises bioinformáticas para identificar possíveis vias celulares reguladas por esse microRNA. Os resultados indicaram redução significativa e dose-dependente da viabilidade celular após exposição a MPP⁺, observada tanto pelo método MTT quanto pelo CCK-8, confirmando a eficácia do modelo neurotóxico. A análise de expressão revelou aumento significativo do miR-671 em células tratadas com 1 mM de MPP⁺ por 24 horas, sugerindo possível envolvimento desse miRNA na resposta ao insulto neurotóxico e potencial papel neuroprotetor. A investigação dos alvos gênicos de miR-671-5p, por meio de abordagem integrativa combinando predição computacional e dados validados experimentalmente, resultou em uma lista de 28 genes. A análise funcional via DAVID evidenciou 18 clusters significativos relacionados a processos como regulação da longevidade celular, sinalização via receptores acoplados à proteína G, desenvolvimento celular, modificação lipídica de membranas, regulação transcricional e modificações pós-traducionais. Esses dados indicam que miR-671-5p pode influenciar múltiplos processos celulares essenciais, incluindo homeostase energética e mecanismos associados à fisiopatologia da DP. Em síntese, o estudo destaca a importância da padronização das metodologias para análise da viabilidade celular em modelos de neurodegeneração e evidencia que a expressão aberrante do miR-671 está associada à injúria dopaminérgica. Por atuar em diversas vias celulares, miR-671 pode representar um biomarcador e alvo terapêutico promissor na Doença de Parkinson. Esses achados reforçam a relevância dos miRNAs no entendimento e tratamento dessa enfermidade, abrindo caminho para futuras investigações.
Abstract: Parkinson’s disease (PD) is a progressive neurodegenerative disorder characterized by the loss of dopaminergic neurons in the substantia nigra and the presence of Lewy bodies, resulting in motor, cognitive, and emotional impairments. MicroRNAs (miRNAs) have been identified as important modulators of the pathological processes in PD, including oxidative stress, neuroinflammation, and neuronal apoptosis. Among them, miR-671 stands out for its regulatory role in neuroinflammatory pathways and neuronal biology. This dissertation investigated the effects of the neurotoxins MPP⁺ and rotenone on cell viability and miR-671 expression in SH-SY5Y cells, using an in vitro model of dopaminergic neurodegeneration. Cell viability assays were performed using the MTT and CCK-8 methods, evaluating different toxin concentrations, exposure times, and cell densities to compare the extent of induced damage and to validate the ideal experimental conditions for the CCK-8 assay. MiR-671 expression was quantified by RT-qPCR in cells exposed to MPP⁺, complemented by bioinformatics analyses to identify potential cellular pathways regulated by this microRNA. The results showed a significant dose-dependent reduction in cell viability after MPP⁺ exposure, observed in both the MTT and CCK-8 assays, confirming the effectiveness of the neurotoxic model. Expression analysis revealed a significant increase of miR-671 in cells treated with 1 mM MPP⁺ for 24 hours, suggesting the possible involvement of this miRNA in the response to neurotoxic insult and a potential neuroprotective role. The investigation of miR-671-5p gene targets, using an integrative approach combining computational prediction and experimentally validated data, resulted in a list of 28 genes. Functional analysis via DAVID identified 18 significant clusters related to processes such as cellular longevity regulation, G protein-coupled receptor signaling, cell development, membrane lipid modification, transcriptional regulation, and post-translational modifications. These data indicate that miR-671-5p may influence multiple essential cellular processes, including energy homeostasis and mechanisms associated with PD pathophysiology. In summary, this study highlights the importance of standardizing methodologies for cell viability analysis in neurodegeneration models and shows that aberrant miR-671 expression is associated with dopaminergic injury. By acting on diverse cellular pathways, miR-671 may represent a promising biomarker and therapeutic target in Parkinson’s disease. These findings reinforce the relevance of miRNAs in understanding and treating this disorder, paving the way for future research.
Résumé: La enfermedad de Parkinson (EP) es un trastorno neurodegenerativo progresivo caracterizado por la pérdida de neuronas dopaminérgicas en la sustancia negra y la presencia de cuerpos de Lewy, lo que resulta en compromisos motores, cognitivos y emocionales. Los microARN (miARN) han sido identificados como importantes moduladores de los procesos patológicos en la EP, incluyendo el estrés oxidativo, la neuroinflamación y la apoptosis neuronal. Entre ellos, el miR-671 destaca por su papel regulador en las vías neuroinflamatorias y en la biología neuronal. Esta disertación investigó los efectos de las neurotoxinas MPP⁺ y rotenona sobre la viabilidad celular y la expresión de miR-671 en células SH-SY5Y, utilizando un modelo in vitro de neurodegeneración dopaminérgica. Se realizaron ensayos de viabilidad celular con los métodos MTT y CCK-8, evaluando diferentes concentraciones de las toxinas, tiempos de exposición y densidades celulares para comparar la extensión del daño inducido y validar las condiciones experimentales ideales para el ensayo CCK-8. La expresión de miR-671 se cuantificó mediante RT-qPCR en células expuestas a MPP⁺, complementada con análisis bioinformáticos para identificar posibles vías celulares reguladas por este microARN. Los resultados mostraron una reducción significativa y dependiente de la dosis en la viabilidad celular tras la exposición a MPP⁺, observada tanto en el método MTT como en el CCK-8, confirmando la eficacia del modelo neurotóxico. El análisis de expresión reveló un aumento significativo de miR-671 en células tratadas con 1 mM de MPP⁺ durante 24 horas, sugiriendo la posible implicación de este miARN en la respuesta al insulto neurotóxico y un potencial papel neuroprotector. La investigación de los genes diana de miR-671-5p, mediante un enfoque integrador que combinó predicción computacional y datos validados experimentalmente, resultó en una lista de 28 genes. El análisis funcional vía DAVID identificó 18 clústeres significativos relacionados con procesos como la regulación de la longevidad celular, la señalización mediada por receptores acoplados a proteínas G, el desarrollo celular, la modificación lipídica de membranas, la regulación transcripcional y las modificaciones postraduccionales. Estos datos indican que miR-671-5p puede influir en múltiples procesos celulares esenciales, incluida la homeostasis energética y mecanismos asociados a la fisiopatología de la EP. En síntesis, este estudio destaca la importancia de la estandarización de metodologías para el análisis de la viabilidad celular en modelos de neurodegeneración y evidencia que la expresión aberrante de miR-671 está asociada con la lesión dopaminérgica. Al actuar en diversas vías celulares, miR-671 puede representar un biomarcador y un objetivo terapéutico prometedor en la enfermedad de Parkinson. Estos hallazgos refuerzan la relevancia de los miARN en la comprensión y tratamiento de este trastorno, abriendo camino para futuras investigaciones.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2025.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
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