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2024_EstefaniaRodriguesBiojone_TESE.pdf7,91 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorOliveira, Diêgo Madureira de-
dc.contributor.authorBiojone, Estefânia Rodrigues-
dc.date.accessioned2025-06-25T12:38:39Z-
dc.date.available2025-06-25T12:38:39Z-
dc.date.issued2025-06-25-
dc.date.submitted2024-11-19-
dc.identifier.citationBIOJONE, Estefânia Rodrigues. Perfil epidemiológico e caracterização molecular de leucemias linfoblásticas agudas de células B pediátricas e seus impactos nos desfechos clínicos de pacientes tratados em hospital público terciário brasileiro. 2024. 296 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/52348-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2024.pt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A Leucemia Linfoide Aguda (LLA) é o câncer mais comum na infância, correspondendo a 30% das neoplasias pediátricas. O pico de incidencia ocorre entre 2 e 5 anos e as taxas de sobrevida ultrapassam 90% nos países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, as taxas de sobrevida são inferiores, o que é atribuido à limitação de acesso à assistência e à maior mortalidade por toxicidade. Mesmo sob condições ideais, existem subgrupos de pacientes com LLA-B que não respondem ao tratamento ou apresentam recidiva. A caracterização biológica possibilitou a identificação de novos subtipos de LLA-B e o desenvolvimento de novas ferramentas terapêuticas. No Brasil, a avaliação das leucemias através de biologia molecular e sequenciamento genético é restrita a alguns centros de pesquisa. Nesse contexto, surge a necessidade da determinação dos subtipos biológicos de LLA B e da sua evolução em um centro de referência brasileiro. OBJETIVOS: Identificação dos subtipos biológicos de LLA B, descrição da frequência desses subtipos e correlação dos subtipos com a evolução clínica. METODOLOGIA: Foram avaliados pacientes com idade entre 1 e 18 anos, admitidos no HCB com diagnóstico de LLA-B entre julho de 2018 e setembro de 2023. Os pacientes receberam tratamento segundo dois protocolos: BFM-ALLIC2009 modificado (122 pacientes) e GBTLI2021 (34 pacientes). Para caracterização biológica, amostras de MO foram avaliadas por citogenética convencional, RT-PCR (ETV6::RUNX1; TCF3::PBX1, BCR::ABL1, rKMT2A, P2RY8::CRLF2), MLPA (IKZF1, PAX5, ERG, iAMP21), RFLP e análise de fragmento capilar (mutações no FLT3) e sequenciamento de Nova Geração (NGS). Foi estudada a correlação entre os subtipos biológicos da LLA B e os valores de Doença Residual Mínima (DRM), ocorrência de recaída e taxas de sobrevida global (SG) e sobrevida livre de evento (SLE). RESULTADOS: Foram avaliadas 156 pacientes. As taxas de SG foram iguais a 100%, 86% e 59% em pacientes tratados pelo protocolo BFM-ALLIC2009 adapatado e classificados como baixo, intermediário e alto risco respectivamente. A principal causa de óbito foi infecção associada a neutropenia. Foram considerados 14 subtipos de LLA B, nos quais foram incluidos 86% dos pacientes. LLA ETV6::RUNX1 (26%) e alta hiperdiploidia (19%) foram os subtipos mais comuns. Pacientes com IKFZ1plus apresentaram menor SG (48%, p=0,04, Teste Log-rank Mantel Cox), alterações no PAX5 foram associadas a maiores valores de DRM no D33 (p=0,03, teste Mann Whitney), maior chance de recidiva (teste exato de Fisher, p=0,04) e menor sobrevida (SG 33%, p=0,005 e SLE 55,5% p=0,01,) e mutação TKD no FLT3 foi associada com recidiva (Teste exato de Fisher, p=0,04). Pacientes com P2RY8::CRLF2 não apresentaram evolução desfavorável. CONCLUSÃO: As taxas de sobrevida estão aquém do encontrado nos centros internacionais e podem ser incrementadas através da redução da mortalidade associada ao tratamento. A evolução divergente do esperado em alguns subtipos de LLA B reforça para a importância da caracterização da biologia e evolução das LLA B no Brasil. Identificamos a necessidade de ampliar o número amostral e de avaliar novos marcadores, incluindo fatores genéticos associados à maior susceptibilidade aos efeitos tóxicos da quimioterapia e que justifiquem a maior mortalidade relacionada ao tratamento.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS).pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titlePerfil epidemiológico e caracterização molecular de leucemias linfoblásticas agudas de células B pediátricas e seus impactos nos desfechos clínicos de pacientes tratados em hospital público terciário brasileiropt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordLeucemia linfoblástica aguda (LLA)pt_BR
dc.subject.keywordBiologia molecularpt_BR
dc.subject.keywordBiomarcadores tumoraispt_BR
dc.subject.keywordLeucemia pediátricapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1INTRODUCTION: Acute Lymphoblastic Leukemia (ALL) is the most common cancer in childhood, accounting for 30% of pediatric neoplasms. The peak incidence occurs between 2 and 5 years of age, with survival rates exceeding 90% in developed countries. In developing countries, survival rates are lower, attributed to limited access to healthcare and higher mortality from treatment-related toxicity. Even under optimal conditions, certain subgroups of B-ALL patients do not respond to treatment or experience relapse. Biological characterization has enabled the identification of new B-ALL subtypes and the development of novel therapeutic tools. In Brazil, leukemia assessment through molecular biology and genetic sequencing is restricted to a few research centers. Thus, there is a need to determine the biological subtypes of B-ALL and their clinical course at a Brazilian reference center. OBJECTIVES: To identify the biological subtypes of B-ALL, describe the frequency of these subtypes, and correlate them with clinical outcomes. METHODOLOGY: Patients aged 1 to 18 years, admitted to the HCB with a diagnosis of B-ALL between July 2018 and September 2023, were evaluated. Patients received treatment according to two protocols: modified BFMALLIC2009 (122 patients) and GBTLI2021 (34 patients). For biological characterization, bone marrow samples were evaluated by conventional cytogenetics, RT-PCR (ETV6::RUNX1, TCF3::PBX1, BCR::ABL1, rKMT2A, P2RY8::CRLF2), MLPA (IKZF1, PAX5, ERG, iAMP21), RFLP, capillary fragment analysis (FLT3 mutations), and Next-Generation Sequencing (NGS). The correlation between B-ALL biological subtypes and minimal residual disease (MRD) values, relapse occurrence, overall survival (OS), and event-free survival (EFS) rates was analyzed. RESULTS: A total of 156 patients were evaluated. OS rates were 100%, 86%, and 59% in patients treated with the adapted BFM-ALLIC2009 protocol and classified as low, intermediate, and high risk, respectively. The leading cause of death was infection associated with neutropenia. Fourteen B ALL subtypes were identified, encompassing 86% of patients. ETV6::RUNX1 ALL (26%) and high hyperdiploidy (19%) were the most common subtypes. Patients with IKZF1plus had lower OS (48%, p=0.04, Log-rank Mantel Cox Test), PAX5 alterations were associated with higher MRD levels on D33 (p=0.03, Mann-Whitney Test), higher relapse risk (Fisher's Exact Test, p=0.04), and lower survival (OS 33%, p=0.005, EFS 55.5%, p=0.01). FLT3 TKD mutation was associated with relapse (Fisher's Exact Test, p=0.04). Patients with P2RY8::CRLF2 did not show unfavorable outcomes. CONCLUSION: Survival rates are below those observed in international centers and could be improved by reducing treatment-related mortality. The divergent clinical outcomes in certain B-ALL subtypes underscore the importance of characterizing the biology and progression of B-ALL in Brazil. We identified the need to increase sample size and assess new markers, including genetic factors associated with greater susceptibility to chemotherapy-related toxicity, which may explain the higher treatment-related mortality.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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