Élément Dublin Core | Valeur | Langue |
dc.contributor.advisor | Rodrigues, Erina Vitório | - |
dc.contributor.author | Pedrosa, Rebekah Farias Cardoso de Britto | - |
dc.date.accessioned | 2025-05-12T12:30:01Z | - |
dc.date.available | 2025-05-12T12:30:01Z | - |
dc.date.issued | 2025-05-12 | - |
dc.date.submitted | 2024-07-25 | - |
dc.identifier.citation | PEDROSA, Rebekah Farias Cardoso de Britto. Mapeamento do mercúrio na vegetação: uma abordagem combinada de revisão sistemática e estudo de caso. 2024. 66 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) — Universidade de Brasília, Planaltina, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/52225 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | O mercúrio (Hg) é um elemento potencialmente tóxico com propriedades de bioacumulação
e biomagnificação em teias tróficas. As plantas podem ser utilizadas como bioindicadores
de contaminação ambiental por Hg, pois o absorvem do meio ambiente e o incorporam em
seus tecidos, disponibilizando-o via formação e decomposição da serrapilheira. O uso do
solo nas áreas próximas à vegetação pode alterar a distribuição de Hg, sendo que áreas
próximas a fontes poluidoras tendem a apresentar maior disponibilidade de Hg, elevando a
probabilidade de incorporação vegetal. No capítulo 1 realizamos uma revisão sistemática,
seguindo o protocolo PRISMA, acerca do Hg na vegetação, com o objetivo de inferir a
dinâmica do Hg nessa interface. Foram analisados artigos científicos publicados entre 1994
e 2024. Selecionamos 106 publicações das quais extraímos e comparamos as concentrações
de Hg em diferentes órgãos das plantas, categorizadas em angiospermas e gimnospermas e
de acordo com o uso do solo (áreas contaminadas próximas a fontes poluidoras (AC), e áreas
naturais (AN)). Observamos maior acúmulo de Hg na vegetação próxima a áreas poluidoras,
com maior concentração nas raízes e folhas. O Hg das raízes é correlacionado positivamente
com o Hg do solo, enquanto nas folhas é correlacionado com o Hg atmosférico. Observamos
grande variação de concentração de Hg no caule, decorrente da adsorção do Hg atmosférico
e da translocação pelos tecidos condutores. Também apresentamos comparações de Hg em
AC e AN para as espécies predominantes e com diferentes capacidades de resposta a
contaminação por Hg, incluindo espécies excludentes, tolerantes, hiperacumuladoras e
fitoextratoras. A poluição não é apenas local, e pode ser transportada na atmosfera por até
2500 quilômetros. Portanto, a contaminação por Hg é um problema global e exige reflexão
acerca do modelo de desenvolvimento vigente. No capítulo 2 realizamos análise da
distribuição espacial da concentração de Hg na vegetação e no solo da Estação Ecológica
Águas Emendadas (Esecae), considerando as rodovias como potenciais fontes de Hg e
estimamos a contribuição da serrapilheira foliar para a deposição de Hg. Coletamos folhas e
amostras de solo em 33 pontos, partindo das bordas em direção ao interior da Esecae. A
quantificação do mercúrio total (HgT) nas amostras foi realizada por espectrometria de
absorção atômica por decomposição térmica (TDAAS) com equipamento portátil RA-915+
acoplado a uma câmara de pirólise (Pyro-915+). Krigagem e cokrigagem ordinárias foram
empregadas para produzir superfícies de tendência HgT no solo e na vegetação. Os níveis
médios de HgT na vegetação da borda e a dois quilômetros das rodovias foram de 36,22 e
23,9 ng·g⁻¹, respectivamente. No solo HgT variou de 9,94 a 114,06 ng·g⁻¹. A análise de
krigagem mostrou concentrações elevadas de HgT nos limites da estação. Na vegetação, há
maior acúmulo no sentido da direção predominante do vento e em maiores altitudes. No
solo, a maior concentração de HgT no interior da estação em relação à vegetação pode ser
devido à lixiviação e à maior mobilidade do Hg. A vegetação no interior da estação
apresentou valores mais baixos, possivelmente devido à vegetação atuar nos limites da
estação como barreira à dispersão de Hg e reter quantidades significativas oriundas da
rodovia. Alternativamente, a vegetação contribui para o aumento do Hg no solo por
deposição via formação e decomposição de serrapilheira, com a média de 34,4 ng·g⁻¹ HgT
nas folhas, tem-se a contribuição anual de 13,6 µg·m⁻². A vegetação retém parte do Hg
atmosférico proveniente das rodovias para o interior da estação, assim, recomendamos
adensamento arbóreo nas zonas tampão. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Mapeamento do mercúrio na vegetação : uma abordagem combinada de revisão sistemática e estudo de caso | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mercúrio (Hg) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Contaminação ambiental | pt_BR |
dc.subject.keyword | Fitorremediação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Krigagem | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Bernardi, José Vicente Elias | - |
dc.description.unidade | Faculdade UnB Planaltina (FUP) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais | pt_BR |
Collection(s) : | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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