Comparação da utilização de pele de tilápia (Oreochromis niloticus) congelada, pele de rã (Rana catesbeiana) e pele de tilápia (Oreochromis niloticus) esterilizadas com raios gama, na cicatrização de feridas em equinos

Abstract

Na prática clínica envolvendo equinos é frequente a ocorrência de feridas na pele, principalmente devido às respostas comportamentais da espécie. Nesse contexto, foram analisados a fim de comparação os aspectos macroscópicos, microscópicos e termográficos de feridas em seis equinos, induzidas cirurgicamente, cicatrizadas por segunda intenção tratadas topicamente com pele de tilápia congelada (GPTC), pele de tilápia esterilizada (GPTE) e pele de rã (GPR) e ringer com lactato (GC). Foram feitas quatro feridas quadradas com 3 cm, de cada lado da região toracolombar, sendo um lado para a avaliação microscópica com a análise histopatológica e o outro lado para avaliação macroscópica com fotografia, mensuração da área, taxa de contração e termografia. Os seis animais foram escolhidos de maneira aleatória. Em cada animal foi realizado a randomicidade para decidir qual lado seria o da análise histopatológica e o da avaliação macroscópica e termografia, e qual seria a ordem dos tratamentos nas lesões. As feridas foram tratadas diariamente, observando-se a evolução durante o período de 28 dias. As avaliações clínicas com fotografia, termografia e as análises histopatológicas foram realizadas nos dias 0, 3, 7, 14, 21 e 28 depois da realização das feridas. O GPTC apresentou em todos os animais a menor taxa de contração dentre os demais tratamentos empregados. Aos 28 dias a média da taxa de contração foi de 94,98%, 91,26%, 90% e 77,85% para GC, GPTE, GPR e GTPC respectivamente.