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2024_GabrielMouraFeitosa_DISSERT.pdf2,69 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorGeraldes, Elen Cristina-
dc.contributor.authorFeitosa, Gabriel Moura-
dc.date.accessioned2025-05-07T15:45:47Z-
dc.date.available2025-05-07T15:45:47Z-
dc.date.issued2025-05-07-
dc.date.submitted2024-12-03-
dc.identifier.citationFEITOSA, Gabriel Moura. Quem habita a casa dos homens: uma leitura sobre dissidências à masculinidade hegemônica. 2024. 165 f., il. Dissertação (Mestrado em Direitos Humanos e Cidadania) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/52190-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania, 2024.pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação busca compreender a construção da identidade masculina e como essa formação direciona a um padrão rígido de heteronormatividade que estrutura e interfere nas interações sociais, políticas, jurídicas e culturais. Uma sociedade generificada cria divisões sexuais e papéis de gênero que impedem a exteriorização de formas dissidentes das consideradas como norma. Orientada pelos estudos de Judith Butler (2020), Guacira Louro (2010) e Michel Foucault (2020), esta pesquisa entende o gênero como construção social. Consequentemente, o que vemos e compreendemos como masculino e feminino – a realidade recortada pelos agentes detentores do poder econômico, político e cultural – é moldado pelos referenciais sociopolítico e histórico do sujeito ou do grupo. Isto é, todos os seres humanos que vivem nesse espaço são afetados por essa lógica de dominação. Assim, discutimos, transversalmente, a representação da masculinidade hegemônica a partir de R. Connell (2005), Daniel Welzer-Lang (2001) e da dominação masculina de Pierre Bourdieu (2019), refletindo como esses conceitos exemplificam a complexidade da vivência humana dentro dessa ordem social posta. Com o intuito de dialogar e aproximar essa leitura teórica das experiências que a vida cotidiana apresenta, esta pesquisa utiliza a técnica de análise fílmica de Manuela Penafria (2009) com o objetivo de expandir o debate teórico com o auxílio de alguns elementos interpretativos retirados de três produções cinematográficas contemporâneas: El baile de los 41 (2020), Sócrates (2018) e Tatuagem (2013). São narrativas cinematográficas que destacam como a percepção de gênero social pode impactar na formação e na manutenção da masculinidade hegemônica, com consequências individuais e coletivas que se projetam de maneira ampla. Elas suscitam debates em torno dos padrões de gênero e como são construtos que não atingem apenas o alcance e as limitações do exercício da cidadania e dos direitos daí decorrentes, mas também como modulador das individualidades e subjetividades, privilegiando umas em detrimento de outras. Por fim, essa abordagem crítica indica que ainda somos orientados por padrões compulsórios de heteronormatividade nos diversos contextos sociais nos quais a identidade masculina hegemônica, valendo-se das representações androcêntricas, permanece como o ser detentor do poder político, econômico, cultural e de gênero, mesmo dentro dos subgrupos masculinos.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleQuem habita a casa dos homens : uma leitura sobre dissidências à masculinidade hegemônicapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordHeteronormatividadept_BR
dc.subject.keywordGênero socialpt_BR
dc.subject.keywordContexto socialpt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This dissertation aims to comprehend the construction of male identity and how this formation guides individuals towards a rigid heteronormative standard that structures and impacts social, political, legal, and cultural interactions. A gendered society creates sexual divisions and gender roles that constrain the exteriorization of dissident forms beyond those considered standard. Guided by the studies of Judith Butler (2020), Guacira Louro (2010), and Michel Foucault (2020), this research understands gender as a social construct. Thus, the conventional understanding of masculine and feminine - influenced by the forces of economic, political, and cultural power - is molded by the sociopolitical and historical context of individuals or groups. This implies that all human beings living in this space are affected by this dynamic of domination. In this regard, we explore the representation of hegemonic masculinity from R. Connell (2005), Daniel Welzer-Lang (2001), and the male domination of Pierre Bourdieu (2019), reflecting on how these concepts exemplify the complexity of human experience within this given social order. To dialogue and bring this theoretical reading closer to everyday life experiences, this research employs the film analysis technique by Manuela Penafria (2009) with the aim of expanding the theoretical debate with the help of some interpretative elements drawn from three contemporary cinematic productions: El baile de los 41 (2020), Sócrates (2018), and Tatuagem (2013). These are cinematic narratives that highlight how the perception of social gender can impact the formation and maintenance of hegemonic masculinity, with individual and collective consequences that project broadly. They raise debates around gender standards and how they are constructs that affect not only the reach and limitations of the exercise of citizenship and the rights derived from it but also as modulators of individualities and subjectivities, privileging some over others. Finally, this critical approach indicates that we are still guided by compulsive patterns of heteronormativity in the various social contexts in which the heteronormative male identity, using androcentric representations, remains as the holder of political, economic, cultural, and gender power, even within the male subgroups.pt_BR
dc.description.abstract2Esta disertación busca comprender la construcción de la identidad masculina y cómo esta formación conduce a un patrón rígido de heteronormatividad que estructura e interfiere en las interacciones sociales, políticas, jurídicas y culturales. Una sociedad generificada crea divisiones sexuales y roles de género que impiden la exteriorización de formas disidentes de las consideradas normativas. Orientada por los estudios de Judith Butler (2020), Guacira Louro (2010) y Michel Foucault (2020), esta investigación entiende el género como una construcción social. En consecuencia, lo que vemos y comprendemos como masculino y femenino – la realidad recortada por los agentes poseedores del poder económico, político y cultural – está moldeado por los referentes sociopolíticos e históricos del sujeto o del grupo. Es decir, todos los seres humanos que viven en este espacio son afectados por esta lógica de dominación. Así, discutimos, de manera transversal, la representación de la masculinidad hegemónica a partir de R. Connell (2005), Daniel Welzer-Lang (2001) y de la dominación masculina de Pierre Bourdieu (2019), reflexionando sobre cómo estos conceptos ejemplifican la complejidad de la vivencia humana dentro de este orden social impuesto. Con el objetivo de dialogar y aproximar esta lectura teórica a las experiencias que la vida cotidiana presenta, esta investigación utiliza la técnica de análisis fílmico de Manuela Penafria (2009) con el fin de expandir el debate teórico mediante algunos elementos interpretativos extraídos de tres producciones cinematográficas contemporáneas: El baile de los 41 (2020), Sócrates (2018) y Tatuagem (2013). Son narrativas cinematográficas que destacan cómo la percepción del género social puede impactar en la formación y en el mantenimiento de la masculinidad hegemónica, con consecuencias individuales y colectivas que se proyectan de manera amplia. Estas narrativas suscitan debates en torno a los estándares de género y cómo son constructos que no solo afectan el alcance y las limitaciones del ejercicio de la ciudadanía y los derechos resultantes, sino también como modulador de las individualidades y subjetividades, privilegiando a unas en detrimento de otras. Finalmente, este enfoque crítico indica que todavía estamos orientados por patrones compulsivos de heteronormatividad en los diversos contextos sociales en los cuales la identidad masculina hegemónica, valiéndose de las representaciones androcéntricas, permanece como el ser detentor del poder político, económico, cultural y de género, incluso dentro de los subgrupos masculinos.pt_BR
dc.description.abstract3Cette dissertation cherche à comprendre la construction de l'identité masculine et comment cette formation conduit à un modèle rigide d’hétéronormativité qui structure et interfère dans les interactions sociales, politiques, juridiques et culturelles. Une société genrée crée des divisions sexuelles et des rôles de genre qui empêchent l'extériorisation de formes dissidentes de celles considérées comme normatives. Orientée par les études de Judith Butler (2020), Guacira Louro (2010) et Michel Foucault (2020), cette recherche considère le genre comme une construction sociale. Par conséquent, ce que nous voyons et comprenons comme masculin et féminin – la réalité façonnée par les acteurs détenant le pouvoir économique, politique et culturel – est influencé par les références sociopolitiques et historiques de l'individu ou du groupe. En d'autres termes, tous les êtres humains vivant dans cet espace sont affectés par cette logique de domination. Ainsi, nous discutons, de manière transversale, de la représentation de la masculinité hégémonique à partir des travaux de R. Connell (2005), Daniel Welzer-Lang (2001) et la domination masculine de Pierre Bourdieu (2019), en réfléchissant à la manière dont ces concepts illustrent la complexité de l'expérience humaine au sein de cet ordre social imposé. Dans le but de dialoguer et de rapprocher cette lecture théorique des expériences que présente la vie quotidienne, cette recherche utilise la technique d'analyse filmique de Manuela Penafria (2009) dans l’objectif d’élargir le débat théorique avec l'aide de quelques éléments interprétatifs extraits de trois productions cinématographiques: El baile de los 41 (2020), Sócrates (2018) et Tatuagem (2013). Ce sont des récits cinématographiques qui montrent comment la perception sociale du genre peut influer sur la formation et le maintien de la masculinité hégémonique, avec des conséquences individuelles et collectives qui se projettent de manière large. Ces récits suscitent des débats autour des normes de genre et de la manière dont elles sont des constructions qui affectent non seulement l'étendue et les limites de l'exercice de la citoyenneté et des droits qui en découlent, mais aussi en tant que modulateur des individualités et subjectivités, en privilégiant certaines au détriment d'autres. Enfin, cette approche critique indique que nous sommes toujours guidés par des modèles compulsifs d’hétéronormativité dans les divers contextes, dans lesquels l'identité masculine hégémonique, en s'appuyant sur les représentations androcentriques, reste comme l’être détenteur du pouvoir politique, économique, culturel et de genre, même au sein des sous-groupes masculins.pt_BR
dc.description.unidadeCentro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadaniapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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