Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
dc.contributor.advisor | Teixeira, Marcus de Melo | - |
dc.contributor.author | Tenório, Bernardo Guerra | - |
dc.date.accessioned | 2025-04-24T12:23:12Z | - |
dc.date.available | 2025-04-24T12:23:12Z | - |
dc.date.issued | 2025-04-24 | - |
dc.date.submitted | 2024-10-30 | - |
dc.identifier.citation | TENÓRIO, Bernardo Guerra. Epidemiologia molecular da histoplasmose: uma visão ampla no Centro-Oeste do Brasil e nos Estados Unidos. 2024. 159 f., il. Tese (Doutorado em Patologia Molecular) — Universidade de Brasília, Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/52085 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | A histoplasmose, doença fúngica invasiva e endêmica nas Américas, é
causada pelo fungo termodimórfico Histoplasma sp. A infecção, subclínica ou
assintomática na maioria dos imunocompetentes, apresenta alta taxa de mortalidade
em imunocomprometidos. No Brasil, observa-se alta incidência nas regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste e é causada majoritariamente pela espécie Histoplasma
suramericanum. Esta micose incorpora a lista de doenças tropicais negligenciadas, e
possui notificação compulsória apenas nos estados de Goiás e Rio de Janeiro. Em
contrapartida, o Distrito Federal, inserido geograficamente em Goiás, apresenta
poucos casos relatados e epidemiologia escassa. Já nos Estados Unidos, a
histoplasmose está concentrada no centro-leste, causada pelas espécies H. ohiense
e H. mississippiense, mas isolados ambientais já foram encontrados em áreas não
endêmicas. Este estudo retrospectivo identificou, entre casos confirmados e
prováveis, 34 casos de histoplasmose entre 1994 e 2022, no Distrito Federal e Goiás.
Análises filogenômicas revelaram H. suramericanum e H. capsulatum LamB como
agentes etiológicos. Uma letalidade de aproximadamente 43% foi observada em
pacientes HIV positivos, incluindo seis casos de coinfecções com outras doenças. Nos
Estados Unidos, o sequenciamento de 62 novos genomas por plataforma Illumina
confirmou que a histoplasmose é causada por duas principais espécies, H. ohiense e
H. mississippiense, com casos esporádicos causados por H. suramericanum na
Califórnia e no Texas. Enquanto H. ohiense prevalece nos estados do leste, H.
mississippiense foi observado predominantemente nas regiões central e oeste dos
Estados Unidos, mas também com sobreposição geográfica em algumas áreas,
sugerindo a possibilidade de co-ocorrência dessas espécies. O Modelamento de
Distribuição de Espécies revelou que H. ohiense prospera em locais com condições
mais quentes e secas, enquanto H. mississippiense é endêmico em áreas com
temperaturas mais baixas e com maior precipitação. Além disso, previmos múltiplas áreas de zonas de contato secundário, onde as duas espécies coocorrem, com a
possibilidade de intercâmbio gênico e hibridização. Esses resultados destacam a
incidência e diversidade da histoplasmose em duas áreas endêmicas do continente
Americano, evidenciando a necessidade de maior atenção das autoridades de saúde,
especialmente considerando o aumento de casos de pessoas vivendo com HIV e
relatos de histoplasmose em regiões não tradicionalmente endêmicas. O estudo
retrospectivo e molecular no Distrito Federal contribui para a compreensão local da
epidemiologia, enquanto a análise nos Estados Unidos oferece informações valiosas
sobre a distribuição geográfica das espécies, sendo essenciais para estratégias
preventivas e de controle. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), Departamento de Serviços de Saúde do Arizona (ADHS) e Instituto Nacional de Alergia
e Doenças Infecciosas (NIAID) | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Epidemiologia molecular da histoplasmose : uma visão ampla no Centro-Oeste do Brasil e nos Estados Unidos | pt_BR |
dc.title.alternative | Molecular epidemiology of histoplasmosis : a broad overview in the Midwest of Brazil and the United States | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Histoplasmose | pt_BR |
dc.subject.keyword | Epidemiologia molecular | pt_BR |
dc.subject.keyword | Distrito Federal (Brasil) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Estados Unidos | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Histoplasmosis, an invasive fungal disease endemic to the Americas, is caused
by the thermodimorphic fungus Histoplasma sp. The infection, often subclinical or
asymptomatic in most immunocompetent individuals, presents a high mortality rate in
immunocompromised patients. In Brazil, there is a high incidence in the South,
Southeast, and Central-West regions, primarily caused by the species Histoplasma
suramericanum. This mycosis is listed among neglected tropical diseases and is
subject to mandatory reporting only in the states of Goiás and Rio de Janeiro. In
contrast, the Federal District, geographically located within Goiás, reports few cases,
with limited epidemiological data. In the United States, histoplasmosis is concentrated
in the central-eastern region and caused by the species H. ohiense and H.
mississippiense, although environmental isolates have been identified in non-endemic
areas. This retrospective study identified 34 cases of histoplasmosis (confirmed and
probable) between 1994 and 2022 in the Federal District and Goiás. Phylogenomic
analyses revealed H. suramericanum and H. capsulatum LamB as the etiological
agents. A lethality rate of approximately 43% was observed among HIV-positive
patients, including six cases of coinfections with other diseases. In the United States,
the sequencing of 62 new genomes using the Illumina platform confirmed that
histoplasmosis is caused by two primary species, H. ohiense and H. mississippiense,
with sporadic cases caused by H. suramericanum in California and Texas. While H.
ohiense predominates in the eastern states, H. mississippiense is observed primarily
in central and western regions, with some geographical overlap suggesting possible
co-occurrence of these species. Species Distribution Modeling revealed that H.
ohiense thrives in warmer and drier conditions, whereas H. mississippiense is endemic
to cooler areas with higher precipitation. Additionally, multiple zones of secondary
contact were predicted, where both species coexist, suggesting potential genetic
exchange and hybridization. These findings highlight the incidence and diversity of histoplasmosis in two endemic areas of the Americas, emphasizing the need for
greater attention from health authorities, particularly given the increasing cases among
people living with HIV and reports of histoplasmosis in traditionally non-endemic
regions. The retrospective and molecular study in the Federal District contributes to
local epidemiological understanding, while the analysis in the United States provides
valuable insights into species' geographic distribution, essential for preventive and
control strategies. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Medicina (FM) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|