DC Field | Value | Language |
dc.contributor.advisor | Tavares, Aldo Henrique Fonseca Pacheco | pt_BR |
dc.contributor.author | Fonseca, Aimê Stefany Alves da | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-03-12T19:15:31Z | - |
dc.date.available | 2025-03-12T19:15:31Z | - |
dc.date.issued | 2025-03-12 | - |
dc.date.submitted | 2025-01-09 | - |
dc.identifier.citation | FONSECA, Aimê Stefany Alves da. Avaliação do Papel Imunomodulador de Ácidos Graxos de Cadeia Curta na Infecção de Macrófagos Murinos por Paracoccidioides brasiliensis. 2025. 53 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Microbiana) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51828 | - |
dc.description.abstract | Os ácidos graxos de cadeia curta (Short-Chain Fatty Acids - SCFAs) são os principais
metabólitos da microbiota intestinal e possuem repercussão na manutenção da homeostase
sistêmica, a partir de efeitos que perpassam a modulação da expressão gênica e metabolismo
celular. Seu papel nas relações patógeno-hospedeiro envolve efeitos imunomodulatórios
especialmente nos fagócitos, promovendo o equilíbrio pró- e anti-inflamatório. Estudos
preliminares sobre o papel dos SCFAs em infecções bacterianas e fúngicas sugerem que
macrófagos e células dendríticas possuem capacidade fungicida aumentada. Entretanto, ainda
não há registros do efeito de SCFAs em Paracoccidioides brasiliensis, uma das espécies
responsáveis pela Paracoccidioidomicose (PCM), considerada a principal micose sistêmica no
Brasil e América Latina, e cujo tratamento inclui eventos adversos, longa duração e resistência
a antifúngicos, o que torna cada vez mais necessária a busca por alternativas terapêuticas para
a patologia. Destarte, o objetivo da pesquisa é avaliar o potencial papel imunomodulador dos
SCFAs na atividade de fagócitos infectados por leveduras de P. brasiliensis. Leveduras do
isolado Pb18 foram tratadas com Acetato, Propianato ou Butirato de Sódio para avaliar seu
efeito direto na viabilidade fúngica. Em seguida, macrófagos murinos de linhagem imortalizada
e primários, e células dendríticas foram tratados com os SCFAs e infectados in vitro com Pb18.
A produção de citocinas e óxido nítrico (NO) foi avaliada pelos ensaios ELISA e Griess,
respectivamente, por 24 e 48 horas. Adicionalmente, avaliou-se a capacidade fungicida de
macrófagos e o papel da acidificação do fagolisossomo nesse processo. Como resultados, foi
possível apontar inibição na secreção de TNF-α e IL-10, e aumento na secreção de IL-1β por
fagócitos infectados tratados com SCFAs, em relação aos grupos não tratados. Além disso, o
tratamento com SCFA promove uma aumentada capacidade fungicida dependente da
acidificação do fagolisossomo. Não houve efeito dos SCFAs na viabilidade fúngica, nem na
produção de NO e IL-12. Portanto, conclui-se que os SCFAs não afetam diretamente a
viabilidade de P. brasiliensis, mas modulam a secreção de citocinas pró- e anti-inflamatórias
na infecção de macrófagos e células dendríticas murinas pelo fungo. Além disso, a acidificação
do fagolisossomo é necessária, mas não suficiente, para a atividade fungicida induzida por
SCFAs. Os achados, portanto, sugerem um papel imunomodulador dos SCFAs nesses
fagócitos. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Avaliação do papel imunomodulador de ácidos graxos de cadeia curta na infecção de macrófagos Murinos por Paracoccidioides brasiliensis. | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Fungos patogênicos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Imunidade inata | pt_BR |
dc.subject.keyword | Paracoccidioidomicose | pt_BR |
dc.subject.keyword | Microbiota | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tratamento | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Short-chain fatty acids (SCFAs) are the main metabolites produced by the gut microbiota and
play a crucial role in maintaining systemic homeostasis through effects that encompass the
modulation of gene expression and cellular metabolism. Their role in pathogen-host
interactions involves immunomodulatory effects, particularly on phagocytic cells, promoting a
balance between pro- and anti-inflammatory responses. Preliminary studies on the role of
SCFAs in bacterial and fungal infections suggest that macrophages and dendritic cells exhibit
enhanced fungicidal capacity. However, there are still no reports on the effects of SCFAs on
Paracoccidioides brasiliensis, one of the species responsible for Paracoccidioidomycosis
(PCM), which is considered the most prevalent systemic mycosis in Brazil and Latin America.
The treatment of PCM includes adverse events, long durations, and antifungal resistance,
making the search for alternative therapeutic strategies increasingly necessary. Therefore, the
aim of this study is to evaluate the potential immunomodulatory role of SCFAs in the activity
of phagocytes infected with P. brasiliensis yeasts. To assess the direct effect on fungal viability,
yeasts from the Pb18 isolate were treated with Sodium Acetate, Propionate, or Butyrate.
Subsequently, immortalized and primary murine macrophages, and dendritic cells were treated
with SCFAs and infected in vitro with Pb18. Cytokines and nitric oxide (NO) production was
assessed by ELISA and Griess assays, respectively, for 24 and 48 hours. Additionally, the
fungicidal capacity of macrophages and the role of phagolysosome acidification in this process
were evaluated. The results indicated inhibition of TNF-α and IL-10 secretion and increased
IL-1β secretion by infected phagocytes treated with SCFAs, compared to untreated groups.
Treatment with SCFA also promoted increased fungicidal capacity dependent on
phagolysosome acidification. There was no effect of SCFAs on fungal viability, nor on the
production of NO and IL-12. It is concluded, therefore, that SCFAs do not directly affect the
viability of P. brasiliensis, but modulate the secretion of pro- and anti-inflammatory cytokines
during the infection of macrophages and murine dendritic cells by the fungus. Moreover,
phagolysosome acidification is necessary, but not sufficient, for SCFA-induced fungicidal
activity. The findings, therefore, suggest an immunomodulatory role for SCFAs in these
phagocytes. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Biologia Celular (IB CEL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Biologia Microbiana | pt_BR |
Appears in Collections: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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