http://repositorio.unb.br/handle/10482/11189| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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| 2011_SergeiSuarezDillonSoares.pdf | 1,35 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir | 
| Título: | O conhecimento paga bem? Habilidades cognitivas e rendimentos do trabalho no Brasil (e no Chile) | 
| Autor(es): | Soares, Sergei Suarez Dillon | 
| Orientador(es): | Ramos, Carlos Alberto | 
| Assunto: | Força de trabalho - efeito da educação Capacidades cognitivas Competência profissional Salários e produtividade do trabalho | 
| Data de publicação: | 17-set-2012 | 
| Data de defesa: | 10-abr-2011 | 
| Referência: | SOARES, Sergei Suarez Dillon. O conhecimento paga bem? Habilidades cognitivas e rendimentos do trabalho no Brasil (e no Chile). 2011. 146 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Econômicas)-Universidade de Brasília, Brasília, 2011. | 
| Resumo: | Esta  tese  investiga  em que medida  as habilidades  cognitivas  são  responsáveis pelo  conteúdo econômico da educação no Brasil. A inexistência de conjuntos de dados com informações sobre cognição e rendimentos para os mesmos  indivíduos  tem  inviabilizado este esforço no Brasil até 
hoje.  Para lidar com esta dificuldade, seguiram-se três abordagens.  
A primeira é a investigação desta relação no Chile, um país que conta com os dados adequados em  uma  única  pesquisa  e  no  qual  a  relação  entre  escolaridade  e  rendimentos  se  assemelha muito  ao  que  se  verifica  no Brasil. Os  principais  resultados  são  que  as  habilidades  cognitivas explicam  boa  parte  dos modestos  rendimentos  à  educação  básica, mas  pouco  dos  elevados rendimentos à educação superior.  A segunda abordagem é parear dados  individuais do Censo Demográfico de migrantes  jovens 
para  a Região Metropolitana  de  São  Paulo  com  notas médias  do Exame Nacional  de Cursos (ENEM) e Provão dos municípios onde estes migrantes residiam cinco anos antes. Os principais resultados  são  que  as  habilidades  cognitivas  explicam  metade  ou  mais  dos  rendimentos  ao 
ensino  básico,  mas  aparentemente  pouco  dos  rendimentos  à  educação  superior.    Estes resultados se mantêm quando se controla por diversos tipos de viés de seleção.  A  terceira e última abordagem  faz o pareamento  individual das habilidades cognitivas, medidas pelo ENEM, de jovens no último ano do ensino médio com seus rendimentos um ano depois, já 
no mercado de trabalho, medidos pela Pesquisa Mensal de Emprego. A chave de pareamento é construída a partir da data de aniversário de cada pessoa. O rendimento à cognição é mais baixo que  na  segunda  abordagem, mas  em  geral  observamos  os  jovens  no  primeiro  ano  de  seus 
empregos,  quando  os  empregadores  ainda  não  puderam  observar  plenamente  sua 
produtividade. A  conclusão  é  que  a  aquisição  de  capital  cultural,  a montagem  de  redes  sociais  ou  até  puro 
credencialismo  podem  ser  parte  da  história  dos  retornos  à  educação, mas  não  são  a  história toda. Os conteúdos cognitivos aprendidos na escola têm, de fato, conteúdo econômico. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT This dissertation examines whether and in what degree cognitive ability accounts for the economic returns of education. The dearth of work on the issue in Brazil is due to the lack of data on cognition and earnings for the same individuals. Three approaches were used to circumvent this difficulty. The first is to look into the cognitive ability-earnings relation in Chile, a country for which the appropriate data exist and where the schooling-earnings relationship is very close to that observed in Brazil. The main findings are that cognitive abilities explain most of the modest returns to basic education but little of the elevated returns to higher education. The second approach is to match individual Census earnings data for young migrants to the São Paulo Metropolitan Area with Exame Nacional de Cursos (ENEM) and Provão municipal averages for the municipalities in which they resided five years earlier. Cognitive abilities explain at least half of the returns to basic education but, although significant, appear not to explain much of the generous returns to higher learning. These results still hold after controls for various types of selection bias are applied. The final approach was to match individual cognitive abilities, as measured by ENEM, for students in the last year of high school with their incomes one year later, measured by the Pesquisa Mensal de Emprego. The match was possible due to a code built using birth dates. Returns to cognitive ability are lower than those estimated using the migrants, but most of these individuals were observed in their first year of employment, before their employers were able to adequately gauge their productivity. This dissertation’s findings are clear: the economic content of education is not limited to social networks, cultural capital or pure credentialism. These may account for some of the returns to education, but not all. Cognitive contents learned at school have substantive and significant economic returns. | 
| Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia e Administração, Programa de Pós-Graduação em Economia, 2011. | 
| Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado | 
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