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dc.contributor.advisorAmorim, Fábio Ferreira-
dc.contributor.authorSantos, Ana Cristina dos-
dc.date.accessioned2024-07-20T00:17:36Z-
dc.date.available2024-07-20T00:17:36Z-
dc.date.issued2024-07-19-
dc.date.submitted2021-10-15-
dc.identifier.citationSANTOS, Ana Cristina dos. Pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva por determinação judicial no Distrito Federal: efeitos da judicialização da saúde na priorização das admissões de pacientes críticos e desfechos. 2021. 116 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49070-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2021.pt_BR
dc.description.abstractObjetivos: A escassez de recursos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um problema crítico em diversos países, inclusive no Brasil, mesmo antes da pandemia pela COVID-19. Com o direito à saúde universal e gratuita e garantida por lei no Brasil, este estudo teve por objetivo analisar o perfil epidemiológico, os fatores associados para conseguir acesso na UTI e a mortalidade dos pacientes internados em hospitais públicos do Distrito Federal, Brasil, e demandaram internação em UTI por ação judicial. Materiais e Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, que incluiu de forma consecutiva todos os pacientes internados em hospitais públicos do Distrito Federal, e que demandaram internação em UTI por ação judicial nos anos de 2017 e 2018. Foram excluídos pacientes transferidos para hospitais particulares. Resultados: Dos 1.764 pacientes, 1.042 foram admitidos em UTI (59,1%). A mortalidade hospitalar foi de 61,1% (1.076 pacientes). Das solicitações, 770 (43,7%) foram relizadas por pacientes com nível de prioridade III ou IV, resultando na internação em UTI de 352 (33,7%) desses pacientes. A ausência de admissão na UTI, mesmo após a decisão judicial (OR: 4,066; IC 95%: 3,247–5,092; p <0,001) e idade avançada (OR: 1,017; IC 95%: 1,010–1,023; p <0,001), esteve associada a um aumento da mortalidade. O nível de prioridade I (OR, 1,464; IC 95%, 1,167–1,838; p = 0,001) esteve associado a maior mortalidade, quando foram analisados todos os pacientes e o grupo de pacientes sem admissão na UTI, mas não esteve associado à mortalidade nos pacientes admitidos na UTI. O nível de prioridade III (OR: 2,195; IC 95%: 1,664–2,894; p <0,001) foi associado a um aumento da mortalidade em pacientes admitidos na UTI. Ao analisar o subgrupo dos pacientes que solicitaram leitos de UTI com suporte de terapia de substituição renal (UTI-TSR), a mortalidade foi maior (OR 3.332, IC 95% 2,415–4,597, p <0,001), especialmente em pacientes com nível de prioridade I (OR 31,105, IC 95% 7,273–133,043, p <0,001). Das demandas judiciais, 450 foram protocoladas por pacientes com grau de prioridade III/IV e 44,7% desses enfermos foram internados em UTI. Em pacientes internados em UTI-TSR, o nível de prioridade III (OR 2,705, IC 95% 1,692–4,325, p <0,001), e não o nível de prioridade I, foi associado a maior mortalidade. Conclusão: Grande parte desses doentes teve sua admissão na UTI negada, mesmo após determinação judicial, e esse fato esteve associado a aumento da mortalidade. Uma parcela considerável dos doentes internados em UTI por determinação judicial era classificada como prioridade III ou IV, fato que pode ter comprometido a admissão na UTI de enfermos com nível de prioridade I, que são os que mais se beneficiam. A admissão de doentes classificados como nível de prioridade III/IV em UTI-TSR prejudicou consideravelmente a admissão de enfermos com nível de prioridade I/II nesses locais. Os resultados encontrados abrem novos caminhos e precedentes para a melhora da organização de políticas públicas e aprimoramento da triagem das admissões em UTI, um recurso limitado e caro.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.language.isoengpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titlePacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva por determinação judicial no Distrito Federal : efeitos da judicialização da saúde na priorização das admissões de pacientes críticos e desfechospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordAção judicialpt_BR
dc.subject.keywordJudicialização da saúdept_BR
dc.subject.keywordUnidade de terapia intensivapt_BR
dc.subject.keywordDecisão judicialpt_BR
dc.subject.keywordDireito à saúdept_BR
dc.subject.keywordLesão renal agudapt_BR
dc.description.abstract1Objectives: The shortage of ICU resources is a problem since before the COVID-19 pandemic in several countries. As the right to ICU treatment is guaranteed by law in Brazil, this study aimed to assess the epidemiological profile, factors associated with ICU admission and mortality of patients who claimed ICU admission in courts of Federal District, Brazil. Materials and Methods: Retrospective cohort study that included all consecutive patients from the public health system of the Federal District, Brazil, who claimed ICU admission in courts, older than 18 years, from January 2017 to December 2019. Patients transferred to private hospitals were excluded. Results: Of the 1,764 patients, 1,042 were admitted to the ICU (59.1%). Hospital mortality was 61.1% (1,076 patients). Of the requests, 770 (43.7%) were made by patients with priority level III or IV, resulting in the admission to the ICU of 352 (33.7%) of these patients. Denial of admission to the ICU (OR: 4.066; 95% CI: 3.247–5.092; p <0.001) and advanced age (OR: 1.017; 95% CI: 1.010–1.023; p <0.001) were associated with an increase of mortality. Priority level I (OR: 1.464; 95% CI: 1.167–1.838; p = 0.001) was also associated with an increase in mortality in all patients, including patients not admitted to the ICU, but not among patients admitted to the ICU. Priority level III (OR: 2.195; 95% CI: 1.664–2.894; p <0.001) was associated with an increased mortality in patients admitted to the ICU. In the subgroup of patients who claimed ICU with renal replacement therapy support (ICU-RRT), there was an increased mortality (OR 3,332, 95% CI 2.415–4.597, p <0.001), especially in patients with priority level I (OR: 31.105, 95% CI: 7.273–133.043, p <0.001). Of the lawsuits, 450 were filed by patients with priority grade III / IV and 44.7% were admitted to the ICU. In ICU-RRT patients, priority level III (OR 2.705, 95% CI 1.692–4.325, p<0.001), rather than priority level I, was associated with an increase in mortality. Conclusion: A large proportion of patients was denied ICU admission, even after a court order, and it was associated with increased mortality. A considerable portion of patients admitted to the ICU was classified in priority levels III and IV, making it difficult for patients with priority level I to be admitted to the ICU, who are the ones who benefit most. The admission of patients classified as priority level III / IV in the ICU-RRT considerably hindered the admission of patients with priority level I / II in these locations. The results found open new paths for the organization of public policies and improvement of the ICU admission triage, an expensive and limited resource.pt_BR
dc.contributor.emailanacristina@escs.edu.brpt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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