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Título: Uso de anti-infecciosos em Unidade de Terapia Intensiva : gestão proativa de riscos
Outros títulos: Use of anti-infective agents in the Intensive Care Unit : proactive risk management
Uso de agentes antiinfecciosos en la Unidad de Cuidados Intensivos : gestión proactiva de riesgos
Autor(es): Castro, Alaíde Francisca de
E-mail do autor: castroalaide@gmail.com
Orientador(es): Rodrigues, Maria Cristina Soares
Assunto: Assistência à saúde
Erros de medicação
Unidade de terapia intensiva
Gestão de riscos
Segurança do paciente
Data de publicação: 11-Mai-2023
Referência: CASTRO, Alaíde Uso de anti-infecciosos em Unidade de Terapia Intensiva: gestão proativa de riscos. 2022. 207 f., il. Tese (Doutorado em Enfermagem) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: O processo de uso de anti-infeciosos nos hospitais deve ser gerenciado com tecnologias e evidências nas práticas clínicas e na gestão do sistema. Para tanto, a gestão de riscos proativa pode aumentar a qualidade do sistema de uso de anti-infecciosos e contribuir para os programas de gerenciamento. O trabalho buscou analisar a gestão de riscos proativa dos processos de uso de anti-infecciosos em unidade de cuidados críticos. Realizou-se um estudo qualitativo, do tipo pesquisa-ação, com as técnicas de observação participante e grupos focais para aplicar a Análise do Modo e do Efeito de Falhas na Assistência à Saúde (HFMEA), desenvolvido em duas fases, em um Hospital de Ensino do Distrito Federal, Brasil, nos anos de 2019 e 2021. Na primeira fase, foram mapeados os processos de prescrição, dispensação e administração de antiinfecciosos, analisados os riscos e planejadas ações de melhorias com a participação de médicos, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos de enfermagem e técnicos de farmácia envolvidos nas atividades dos processos, conforme critérios de inclusão estabelecidos. Na segunda fase, um grupo de especialistas com médico, enfermeiros, farmacêutico e analista de tecnologias fizeram o mapeamento dos processos com as intervenções planejadas. Utilizaramse o Bizagi, para o registrar os processos, e a estatística descritiva, para a análise dos dados. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Parecer n o 3.123.845. Participaram do estudo 37 profissionais em quatro grupos focais. Os mapeamentos dos três processos identificaram 106 atividades, 6 subprocessos e 49 pontos críticos. Os modos de falhas foram: escolha errada do anti-infeccioso; falta de diluente e velocidade de administração; não conferência da prescrição; atraso na dispensação; erros de dose, apresentação e concentração na dispensação; descumprimento de assepsia; e, erro de dose no preparo. Na análise de riscos, o nível de probabilidade de risco (NPR) foi 8 nos modos de falhas da prescrição; na dispensação, os NPRs mais frequentes foram: 6 (37,5%), 12 (33,0%) e 9 (12,5%); e na administração, os NPRs mais recorrentes foram: 8 (54%) e 12 (38%). As intervenções planejadas com os especialistas foram: definição dos documentos a serem consultados pelos prescritores; implantação de um sistema para as justificativas de anti-infecciosos; incorporação de leitores de código de barras na dispensação; elaboração de novos procedimentos operacionais; capacitações; e alteração da estrutura física e do processo de trabalho no preparo de medicamentos. Duas categorias temáticas emergiram: falha sistêmica evidenciada pelo déficit de pessoal, limitações tecnológicas, estrutura física inadequada, falta de insumos, insuficiência de procedimentos operacionais e capacitações incipientes; e, falha humana em atividades manuais que levam aos erros de prescrição, dispensação e administração de medicamentos e falta de supervisão. Concluiu-se que a HFMEA aplicada ao processo de uso de anti-infecciosos na UTI foi eficiente ao identificar altos riscos de falhas no processo, possibilitar a avaliação dos riscos e direcionar o planejamento de ações de melhorias para contribuir com o gerenciamento de anti-infecciosos. Os resultados apontam lacunas para a necessidade de investimentos em recursos humanos e tecnológicos com a incorporação da gestão proativa de riscos e programas de capacitações eficientes.
Abstract: The process of using anti-infectives in hospitals must be managed with technologies and evidence in clinical practices and system management. To this end, proactive risk management can increase the quality of the anti-infective use system and contribute to management programs. The work sought to analyze the proactive risk management of the processes of using anti-infectives in a critical care unit. A qualitative, action-research study was carried out, using participant observation techniques and focus groups to apply the Analysis of the Mode and Effect of Health Care Failures (HFMEA), developed in two phases, in a hospital in Teaching in the Federal District, Brazil, in the years 2019 and 2021. In the first phase, the processes of prescription, dispensing and administration of anti-infectives were mapped, risks were analyzed and improvement actions were planned with the participation of doctors, nurses, pharmacists, nursing technicians and pharmacy technicians involved in the activities of the processes, according to the established inclusion criteria. In the second phase, a group of specialists with a doctor, nurses, pharmacist and technology analyst mapped the processes with the planned interventions. Bizagi was used to record the processes, and descriptive statistics were used for data analysis. Research approved by the Research Ethics Committee with Opinion 3.123.845. 37 professionals participated in the study in four focus groups. The mapping of the three processes identified 106 activities, 6 sub-processes and 49 critical points. The failure modes were: the wrong choice of anti-infective; lack of diluent and speed of administration; nonconference of the prescription; delay in dispensing; errors in dose, presentation and concentration in dispensing; breach of asepsis; and dose error in preparation. In the risk analysis, the risk probability level (NPR) was 8 in the prescription failure modes; in dispensing, the most frequent NPRs were: 6 (37.5%), 12 (33.0%) and 9 (12.5%); and in administration, the most recurrent NPRs were: 8 (54%) and 12 (38%). The interventions planned with the specialists were: definition of documents to be consulted by prescribers; implementation of a system for the justification of anti-infectives; incorporation of barcode readers in dispensing; elaboration of new operating procedures; qualifications; and alteration of the physical structure and the work process in the preparation of medicines. Two thematic categories emerged: systemic failure evidenced by personnel deficit, technological limitations, inadequate physical structure, lack of inputs, insufficient operational procedures and incipient training; and human error in manual activities that lead to errors in prescription, dispensing and administration of medication and lack of supervision. It was concluded that the HFMEA applied to the process of using anti-infectives in the ICU was efficient in identifying high risks of failures in the process, enabling risk assessment and directing the planning of improvement actions to contribute to the management of anti-infectives. The results point to gaps in the need for investments in human and technological resources with the incorporation of proactive risk management and efficient training programs
Resumen: El proceso de uso de antiinfecciosos en hospitales debe ser gestionado con tecnologías y evidencias en prácticas clínicas y gestión de sistemas. Para ello, la gestión proactiva de riesgos puede aumentar la calidad del sistema de uso de antiinfecciosos y contribuir a los programas de gestión. El trabajo buscó analizar la gestión proactiva de riesgos de los procesos de uso de antiinfecciosos en una unidad de cuidados críticos. Se realizó un estudio cualitativo de investigación-acción, utilizando técnicas de observación participante y grupos focales para aplicar el Análisis de Modalidad y Efecto de las Fallas en la Atención de la Salud (HFMEA), desarrollado en dos fases, en un hospital de la Enseñanza del Distrito Federal, Brasil, en los años 2019 y 2021. En la primera fase, se mapearon los procesos de prescripción, dispensación y administración de antiinfecciosos, se analizaron riesgos y se planificaron acciones de mejora con la participación de médicos, enfermeros, farmacéuticos, técnicos de enfermería y técnicos de farmacia involucrados en las actividades de los procesos, según los criterios de inclusión establecidos. En la segunda fase, un grupo de especialistas con médico, enfermeras, farmacéutico y analista tecnológico mapearon los procesos con las intervenciones planificadas. Se utilizó Bizagi para registrar los procesos y estadística descriptiva para el análisis de datos. Investigación aprobada por el Comité de Ética en Investigación con Dictamen 3.123.845. 37 profesionales participaron del estudio en cuatro grupos focales. El mapeo de los tres procesos identificó 106 actividades, 6 subprocesos y 49 puntos críticos. Los modos de falla fueron: la elección incorrecta del antiinfeccioso; falta de diluyente y velocidad de administración; no conferencia de la prescripción; retraso en la dispensación; errores de dosis, presentación y concentración en la dispensación; incumplimiento de la asepsia; y error de dosis en la preparación. En el análisis de riesgo, el nivel de probabilidad de riesgo (NPR) fue de 8 en los modos de fallo de prescripción; en dispensación, las NPR más frecuentes fueron: 6 (37,5%), 12 (33,0%) y 9 (12,5%); y en administración, las NPR más recurrentes fueron: 8 (54%) y 12 (38%). Las intervenciones planificadas con los especialistas fueron: definición de documentos a consultar por los prescriptores; implementación de un sistema de justificación de antiinfecciosos; incorporación de lectores de código de barras en la dispensación; elaboración de nuevos procedimientos operativos; calificaciones; y alteración de la estructura física y del proceso de trabajo en la preparación de medicamentos. Emergieron dos categorías temáticas: falla sistémica evidenciada por déficit de personal, limitaciones tecnológicas, estructura física inadecuada, falta de insumos, procedimientos operativos insuficientes y capacitación incipiente; y error humano en actividades manuales que conducen a errores en la prescripción, dispensación y administración de medicamentos y falta de supervisión. Se concluyó que el HFMEA aplicado al proceso de uso de antiinfecciosos en la UTI fue eficiente en la identificación de altos riesgos de fallas en el proceso, posibilitando la evaluación de riesgos y orientando la planificación de acciones de mejora para contribuir a la gestión de los antiinfecciosos. Los resultados apuntan vacíos en la necesidad de inversiones en recursos humanos y tecnológicos con la incorporación de programas proactivos de gestión de riesgos y capacitación eficiente.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Licença: A concessão da licença desta coleção refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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