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Título: Análise da expressão dos genes da família EHMT em câncer oral
Autor(es): Cunha, Charlison Rodrigues da
E-mail do autor: charlisonrc@gmail.com
Orientador(es): Ramos, Doralina do Amaral Rabello
Coorientador(es): Leitão, Eliziário Cesar de Vasconcelos
Assunto: Epigenética
Câncer oral
Metiltransferases
Histonas
Data de publicação: 26-Set-2022
Referência: CUNHA, Charlison Rodrigues da. Análise da expressão dos genes da família EHMT em câncer oral. 2022. 37 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: O carcinoma de células escamosas de cavidade oral é oriundo de desregulação celular causada por alterações genéticas e epigenéticas. Das diversas formas de alteração fenotípica sem mudanças na sequência de DNA, esta pesquisa se dedicou a verificar as modificações póstraducionais das histonas provocadas pelas enzimas metiltransferases Euchromatic Histone Lysine Methyltransferase 1 (EHMT1 - GLP) e Euchromatic Histone Lysine Methyltransferase 2 (EHMT2- G9a) em câncer oral. Em geral, as metiltransferases tem múltiplos papeis moleculares, dentre eles: metilar resíduos de lisina (K) das histonas, permitindo a transcrição gênica (H3K4me, H3K36me, H3K79me) ou levando ao silenciamento gênico, (H3K9me, H3K24me e H4K20me). Além disso, podem metilar proteínas não histonas como a p53, guardiã do genoma humano. Essas alterações proteicas afetam a organização da cromatina e consequentemente a regulação gênica, estando associadas a processos fisiológicos ou a processos patológicos. A superexpressão de EHMT1 e EHMT2 tem sido atribuída a eventos promotores de câncer como: desregulação transcricional, proliferação celular, adaptação metabólica do microambiente tumoral, transição de células epiteliais com aquisição de características mesenquimais. Esses processos são dinâmicos e permitem ganho de características como: motilidade, invasividade, resistência à apoptose e a fármacos. Esta pesquisa objetivou analisar o perfil de expressão gênica das metiltransferases EHMT1 e EHMT2 em carcinomas de células escamosas orais por PCR quantitativa. Obtido o perfil de expressão, foram feitas análises com as características clínicas dos pacientes, sendo elas: idade, gênero, estadiamento tumoral, metástases e recidiva. A fim de complementar os achados laboratoriais, foi realizada análise in silico para verificar o perfil de expressão gênica de EHMT1 e EHMT2 em câncer oral em dados disponíveis na plataforma online OncoMine. Os resultados da qPCR detectaram hipoexpressão de EHMT1 e EHMT2 nas amostras tumorais em relação ao grupo controle, com significância estatística para o primeiro gene. Avaliando a expressão gênica de EHMT1 e EHMT2 de acordo com as características clínicas e na análise de contingência, utilizando o teste de Fischer, não foi detectada significância estatística, embora na análise descritiva dos dados brutos, observou-se algumas associações esperadas, de acordo com a literatura, resultados estes que necessitam de confirmação. Na análise in silico com dados de estudos distintos, foi constatada hipoexpressão de EHMT2 nas amostras tumorais em relação às amostras normais, assim como também foi encontrada, em outro estudo, hiperexpressão nas amostras tumorais tanto de EHMT1 como de EHMT2. Desta forma, é possível inferir que a expressão de EHMT1 e EHMT2 parece variar e depender de contextos celulares, sítios anatômicos e populações estudadas, portanto o significado clínico-patológico dessas enzimas em carcinoma de células escamosas orais ainda não está totalmente esclarecido, sendo necessários estudos complementares.
Abstract: Oral cavity squamous cell carcinoma arises from cellular deregulation caused by genetic and epigenetic changes. Among the different forms of phenotypic alteration without changes in the DNA sequence, this research was dedicated to verifying the post-translational modifications of histones caused by the methyltransferase enzymes Euchromatic Histone Lysine Methyltransferase 1 (EHMT1 - GLP) and Euchromatic Histone Lysine Methyltransferase 2 (EHMT2- G9a) in oral cancer. In general, methyltransferases have multiple molecular roles, including methylating lysine (K) residues of histones, allowing gene transcription (H3K4me, H3K36me, H3K79me) or leading to gene silencing (H3K9me, H3K24me and H4K20me). In addition, they can methylate non-histone proteins such as p53, guardian of the human genome. These protein alterations affect chromatin organization and, consequently, gene regulation, being associated with physiological or pathological processes. The overexpression of EHMT1 and EHMT2 has been associated to cancer-promoting events such as: transcriptional dysregulation, cell proliferation, metabolic adaptation of the tumor microenvironment, transition of epithelial cells with acquisition of mesenchymal characteristics. These processes are dynamic, allowing the gain of characteristics such as: motility, invasiveness, apoptosis and drug resistance. This research aimed to analyze the gene expression profile of methyltransferases EHMT1 and EHMT2 in oral squamous cell carcinomas by quantitative PCR. Besides the expression profile, analyses with the clinical characteristics of patients, namely: age, gender, tumor staging, metastases and recurrence were performed. To complement the experimental findings, in silico analysis was performed to verify gene expression profile of EHMT1 and EHMT2 in oral cancer in data available at the OncoMine online platform. The qPCR results detected EHMT1 and EHMT2 down expression in tumor samples compared to the control group, with statistical significance for the firs t gene. Evaluating EHMT1 and EHMT2 gene expression according to clinical characteristics and with contingency analysis, using Fischer's test, no statistical significance was found, although the descriptive analysis of the data revealed some expected associations, according to the literature, which still need confirmation. In the in silico analysis with data from different studies, it was found down expression of EHMT2 in tumor samples compared to normal samples, as well as overexpression in tumor samples of both EHMT1 and EHMT2. Therefore, it is possible to infer that the expression of EHMT1 and EHMT2 seems to vary and depend on cellular contexts, anatomical sites and populations studied, so the clinicopathological significance of these enzymes in oral squamous cell carcinoma is still not fully understood and further studies are necessary.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Medicina (FMD)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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