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Título: "A força da raiz” em Martinho da Vila : a África que resiste no samba brasileiro (pós-1970)
Autor(es): Silva, Patrícia Nogueira
Orientador(es): Oliva, Anderson Ribeiro
Assunto: Samba
Samba - história
África
Ancestralidade
Samba - música popular - Brasil
Data de publicação: 29-Mar-2022
Referência: SILVA, Patrícia Nogueira. "A força da raiz” em Martinho da Vila : a África que resiste no samba brasileiro (pós-1970). 2021. 343 f., il. Tese (Doutorado em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo analisar discursos que conferem ao samba uma identidade diaspórica marcada pelos vínculos estabelecidos com uma África que existe e resiste em suas dimensões musicais, históricas, sociais e culturais. Compromissada com a descolonização do conhecimento e tendo a interdisciplinaridade como princípio norteador, adota como referencial teórico a perspectiva latino-americana da decolonialidade e do pensamento afrodiaspórico. Reconhecendo que todo conhecimento é epistemicamente situado, os sambistas, enunciadores dos discursos analisados, são vozes privilegiadas nesta investigação cuja narrativa é construída a partir do lugar estrutural que eles ocupam na história do samba. Tendo o samba como objeto e fonte de pesquisa, recorre-se a procedimentos da Análise do Discurso, buscando compreender os sentidos construídos nos discursos analisados. O corpus de pesquisa foi constituído por estudos sobre o samba, depoimentos dos sambistas e letras de música selecionadas no pluriverso do samba urbano carioca. Priorizando um conjunto de sambas autorreferenciados (metassambas), investiga-se como a restituição de “elos” Brasil/África, a evocação de africanidades e de suas “raízes” africanas evidenciam estratégias de resistência às tentativas de desafricanização do samba. A produção musical de Martinho da Vila, bem como sua trajetória pessoal e artística, ocupam centralidade nesta pesquisa. O sambista desempenha papel singular na história do samba, estabelecendo conexões deste com a África (em especial, Angola), com sua ancestralidade e abrigando, em suas canções, africanidades reveladoras de uma identidade diaspórica do samba. Construída discursivamente, tal identidade vincula-se a uma África que resiste no samba, desde suas origens mais remotas, ganhando evidência a partir dos anos 70, contexto marcado por disputas identitárias, pelo fortalecimento do movimento negro e pela valorização da cultura afro-brasileira no Brasil.
Abstract: This research aims at analysing discourses which grant a diasporic identity to samba (samba music herein), marked by its ties established with one Africa that exists and resists in its musical, historical, social and cultural dimensions. Committed to the decolonization of knowledge and having interdisciplinarity as its guiding principle, it adopts the Latin-American perspective of decoloniality and afrodiasporic thinking as its theoretical referentiality. Recognizing that every knowledge is epistemically situated, sambistas (samba composers herein), the enunciators of the analysed discourses, are privileged voices within this investigation, whose narrative is constructed from the structural place they occupy in the history of samba. Having samba as object and source of research, it makes use of procedures from the Analysis of Discourse, by seeking to understand the constructed meanings in its analysed discourses. The corpus of the research was constituted by studies on samba, depositions by sambistas, and the lyrics of their songs, selected from the pluriverse of the urban samba of Rio de Janeiro. Prioritizing a set of self-referenced samba songs (meta-sambas), it investigates how the restitution of Brazil/Africa “links”, the evocation of africanities and their African “roots” evince resistance strategies to the deafricanization of samba. The musical production by Martinho da Vila, as well as his personal and artistic trajectory, stands centrally within this research. The sambista performs a singular role in the history of samba, by establishing its connections with Africa (especially Angola), with its ancestry, and by harboring in his songs africanities which reveal a diasporic identity of samba. Discoursively constructed, such identity is tied to one Africa which resists in samba, since its most remote origins, gaining evidence from the 1970s, a context marked by identity disputes, by the strengthening of the black movement, and by the valuing of African-Brazilian culture in Brazil.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de História (ICH HIS)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, 2021.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
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