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2020_LauraMendesToledoDal'AvadosSantos.pdf4,23 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorGubert, Muriel Bauermann-
dc.contributor.authorSantos, Laura Mendes Toledo Dal’Ava dos-
dc.date.accessioned2021-05-12T03:59:28Z-
dc.date.available2021-05-12T03:59:28Z-
dc.date.issued2021-05-12-
dc.date.submitted2020-12-18-
dc.identifier.citationSANTOS, Laura Mendes Toledo Dal’Ava dos. Repercussões da maternidade solitária na insegurança alimentar domiciliar, na saúde mental e na qualidade de vida entre mulheres em situação de pobreza. 2020. 74 f., il. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/40908-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2020.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: No mundo 46% da população vive em situação de pobreza. Das mulheres em maternidade solitária, 29% se encontram no quintil mais pobre da população. Esse grupo de mulheres enfrenta vulnerabilidades financeiras, sociais e emocionais e enfrentam situações de desigualdade, de humilhação e de abandono social. Elas apresentam maiores chances de se encontrarem em situação de insegurança alimentar e nutricional (IAN) e de apresentarem transtornos emocionais como depressão e ansiedade. Estudos apontam a relação da maternidade solitária com esses desfechos, entretanto, não há estudo que mostre como eles se comportam quando em situação igual de pobreza. Objetivos: Avaliar as repercussões da maternidade solitária na saúde mental, qualidade de vida e segurança alimentar entre mulheres que vivem em condições de pobreza no Distrito Federal. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter transversal com mulheres gestantes e mães de crianças com até 180 dias de vida, usuárias de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em áreas de vulnerabilidade econômica no Distrito Federal. A variável indepentende foi maternidade solitária definica como mulheres gestantes ou puérperas que vivem em situação de pobreza que se auto declararam solteiras, divorciadas, viúvas ou separadas quando questionadas sobre o estado civil. Foram coletados dados sociodemográficos, consumo alimentar, situação de segurança alimentar e nutricional domiciliar, bem como ansiedade e percepção de qualidade de vida. Para avaliar a associação entre a maternidade solitária e IAN, ansiedade e QV foram realizadas análises múltiplas por regressão logística binária. Resultados: A amostra analisada foi de 526 mulheres que recebiam até meio salário mínimo. Nas análises bivariadas, 49,1% das mulheres avaliadas estavam em maternidade solitária, 69,6% estavam em situação de IAN e 66,0% delas apresentavam ansiedade traço ou ansiedade estado (67,8%). As mulheres em maternidade solitária em situação de pobreza eram mais frequentemente adolescentes (p<0,001), com menor escolaridade (p<=0,002) e declararam maior participação no Programa Bolsa Família (p=0,043). Essas mulheres apresentaram maior prevalência de IAN (p=0,021), ansiedade traço (p=0,001) e estado (p=0,006) e menores escores de percepção de QV nos domínios psicológico (p=0,001), de relações sociais (p=0,001) e de meio ambiente (p=0,020). A regressão logística ajustada mostrou que mulheres em maternidade solitária possuem uma chance 1,68 vezes maior de apresentarem ansiedade-traço (95% IC [1,15; 2,44]) e uma chance 1,56 maior de apresentarem ansiedade-estado (95% IC [1,07; 2,28]), além de pior percepção de qualidade de vida nos domínios: psicológico (ORa 1,71; 95% IC [1,20; 2,44]), de relações sociais (ORa 1,84; 95% IC [1,29; 2,63]) e meio ambiente (ORa 1,47; 95% IC [1,04; 2,08]). Conclusão: Mulheres em situação de pobreza vivenciando a maternidade solitária, tem maiores chances de sofrer de problemas mentais, como a ansiedade, assim como terem uma pior percepção da qualidade de suas vidas nos domínios psicológico, meio ambiente e das relações sociais se comparadas àquelas em igual situação de pobreza, porém, com um companheiro. Essa especial vulnerabilidade dessas mulheres deve ser considerada a fim de melhorar e direcionar os cuidados e ações políticas e sociais ofertadas a essa população.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleRepercussões da maternidade solitária na insegurança alimentar domiciliar, na saúde mental e na qualidade de vida entre mulheres em situação de pobrezapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordMaternidade solitáriapt_BR
dc.subject.keywordMulheres - condições sociaispt_BR
dc.subject.keywordMulheres - saúde mentalpt_BR
dc.subject.keywordAnsiedadept_BR
dc.subject.keywordSegurança alimentar e nutricionalpt_BR
dc.subject.keywordMulheres - saúde e higienept_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Introduction: 46% of the population in the world lives in poverty. Of women in solitary maternity, 29% if there is no poorer quintile of the population. This group of women faces financial, social and emotional vulnerabilities and faces situations of inequality, humiliation and social abandonment. They are more likely to be in a situation of food and nutritional insecurity and to present emotional disorders such as depression and anxiety. Studies point to the relationship of solitary motherhood with these outcomes, however, there is no study that shows how they behave when controlled by the situation of poverty. Objectives: To evaluate the repercussions of solitary motherhood on mental health, quality of life and food security among women living in conditions of poverty in the District Federal - Brazil. Methodology: This is a cross-sectional study with pregnant women and mothers of children up to 180 days old, users of Basic Health Units (UBS) in areas of economic vulnerability in the Federal District. The mothers answered a questionnaire that evaluated the baby's anthropometric data, the child's food consumption markers and child development indicators. In relation to the mother, sociodemographic data, food consumption, food security and nutritional status at home, as well as anxiety and perception of quality of life were collected. To assess how adjusted prevalence of prevalence was carried out, multiple analyzes were performed using binary logistic regression. Results: Of the women evaluated, 49.1% single mothers, 69.6% were in food and nutritional insecurity and 66.0% of them had trait anxiety or state anxiety (67.8%). Poverty women in solitary maternity were more often adolescents (p <0.001), with less education (p <= 0.002) and declared greater participation in the Bolsa Família Program (p = 0.043). These women had a higher prevalence of food and nutritional insecurity (p = 0.021), anxiety-trait (p = 0.001) and anxiety-state (p = 0.006) and lower scores of perception of QOL in the psychological domains (p = 0.001), in social relationships (p = 0.001) and the environment (p = 0.020). The adjusted logistic regression showed that single mothers have a 1.68 times greater chance of presenting trait anxiety (95% CI [1.15; 2.44]) and a 1.56 greater chance of presenting anxiety-state ( 95% CI [1.07; 2.28]), in addition to a worse perception of quality of life in the domains: psychological (ORa 1.71; 95% CI [1.20; 2.44]), social relations ( ORa 1.84; 95% CI [1.29; 2.63]) and the environment (ORa 1.47; 95% CI [1.04; 2.08]). Conclusion: Women in poverty experiencing solitary motherhood, are more likely to suffer from mental problems, such as anxiety, as well as having a worse perception of the quality of their lives in the psychological, environmental and social relations domains compared to those in same situation of poverty, however, with a partner. This special vulnerability of these women must be considered in order to improve and direct the care and political and social actions offered to this population.pt_BR
dc.contributor.emaillaura.dalava@gmail.compt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
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