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Título: Análise comparativa da modulação autonômica cardíaca no repouso e após teste de esforço máximo em indivíduos fisicamente ativos e em praticantes de treinamento físico de sobrecarga de volume e de resistência cardiovascular
Autor(es): Guimarães, Freddy Enrique Ramos
Orientador(es): Molina, Guilherme Eckhardt
Assunto: Frequência cardíaca de recuperação
Reativação parassimpática
Retirada simpática
Treinamento físico
CrossFit
Data de publicação: 5-Abr-2021
Referência: GUIMARÃES, Freddy Enrique Ramos. Análise comparativa da modulação autonômica cardíaca no repouso e após teste de esforço máximo em indivíduos fisicamente ativos e em praticantes de treinamento físico de sobrecarga de volume e de resistência cardiovascular. 2020. 142 f., il. Dissertação (Mestrado em Educação Física)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: O treinamento físico intervalado de alta intensidade foi popularizado na última década, pela modalidade CrossFit®. Tornando-se uma estratégia de promoção para saúde cardiovascular, assim como, o já estabelecido treinamento aeróbio. Porém, são escassos os dados sobre o efeito do CrossFit® nas adaptações autonômicas cardíaca de repouso e recuperação imediatamente após o esforço comparativamente a modalidade de característica aeróbia como triatlo e a indivíduos fisicamente ativos. Objetivos: Verificar a hipótese de diferença entre a resposta cronotrópica e sua variabilidade, baseada na análise da variabilidade de frequência cardíaca (VFC) no repouso (supino e ortostático) e durante os 5 minutos imediatos após o teste de esforço cardiopulmonar máximo em indivíduos fisicamente ativos com praticantes das modalidades de CrossFit® e triatlo. Métodos: 53 homens adultos aparentemente saudáveis foram distribuídos em três grupos: praticantes de treinamento físico sem modalidade esportiva definida, grupo controle - GC: n=15; 30 (25-36) anos e IMC 24 (19-29) kg/m2; praticantes de CrossFit®, grupo resistência - GR: n=15; 33 (26-39) anos e IMC 26 (21-28) kg/m2 e atletas de triatlo, grupo volume – GV: n=23; 33 (27-37) anos e IMC 24 (21-27) kg/m2. Foram submetidos à análise da frequência cardíaca (FC) e de sua variabilidade nas condições de repouso, esforço e recuperação. Resultados: Os grupos apresentaram bradicardia de repouso na posição supina. O GV apresentou menor FC comparativamente ao GC, durante as posições supina e ortostática (p<0,05). O GV apresentou menor valor do DFA α1 comparativamente ao GC (p<0,05) durante a posição supina. O GR apresentou maior valor do SD1 comparativamente ao GC durante a posição ortostática (p<0,05). No início do exercício o GV apresentou menor FC comparativamente aos GC e GR (p<0,05). Os grupos apresentaram valores semelhantes do consumo de oxigênio (VO2) registrado durante o limiar anaeróbio e da FC e VO2 no pico do esforço (p>0,05). O GV apresentou maior reserva cronotrópica comparativamente ao GR (p=0,05). Os índices da VFC no final do esforço foram semelhantes entre os grupos (p>0,05). Durante a condição de recuperação, o GR apresentou menor frequência cardíaca de recuperação (FCR) absoluta e relativa comparativamente ao GV a partir do segundo minuto (p<0,05). Os valores do SD1 foram semelhantes entre os GR e GV. O GC apresentou valores reduzidos de SD1 comparativamente ao GV durante 30 segundos, 1 e 3 minutos; e apenas no 1° minuto comparativamente ao GR (p<0,05). O GR apresentou menor valor de SD2 comparativamente ao GV (p<0,05), durante o terceiro minuto da recuperação. O GR apresentou menores valores de DFA α1 comparativamente ao GC a partir de 1 minuto; e entre 2 e 4 minutos da recuperação comparativamente ao GV (p<0,05). Conclusão: Independente do tipo de treinamento físico todos os grupos apresentaram bradicardia no repouso com destaque para maior bradicardia no GV comparativamente ao GC e GR. Durante o esforço os grupos apresentaram comportamento fisiológico normal. Na condição de recuperação imediatamente após o teste cardiopulmonar, a reativação vagal foi semelhante entre o GV e GR e reduzida no GC. Apesar da semelhante reativação vagal entre os GV e GR o GR demonstrou reduzida FCR absoluta e relativa do 2o ao 5o min comparativamente ao GV. Possivelmente a reduzida FCR observada no GR está associada a duradora coativação dos ramos autonômicos cardíacos simpático e parassimpático ao longo dos 5 min de recuperação.
Abstract: High intensity interval physical training has been popularized in the last decade, by the CrossFit®. Becoming a promotion strategy for cardiovascular health, as well as the already established aerobic training. However, there are few data on the effect of CrossFit® on cardiac autonomic adaptations of rest and recovery immediately after effort compared to the aerobic characteristic modality as triathlon and to physically active individuals. Objectives: To verify the hypothesis of difference between the cronototropic response and its variability, based on the analysis of heart rate variability at rest (supine and orthostatic) and during the 5 minutes immediately after the maximal cardiopulmonary effort test in physically active individuals with practitioners CrossFit® and triathlon. Methods: 53 apparently healthy adult men were divided into three groups: physical training practitioners without defined sports modality, control group - CG: n=15; 30 (25-36) years and BMI 24 (19-29) kg/m2; CrossFit® practitioners, resistance group - RG: n=15; 33 (26-39) years and BMI 26 (21-28) kg/m2 and triathlon athletes, volume group - VG: n=23; 33 (27-37) years and BMI 24 (21-27) kg/m2. They were submitted to heart rate (HR) analysis and their variability in resting conditions, effort and recovery. Results: The groups presented resting bradycardia in the supine position. VG presented lower HR when compared to CG, during the supine and orthostatic positions (p<0.05). The VG presented lower value of DFA α1 compared to the CG (p<0.05) during the supine position. The RG presented higher SD1 compared to the CG during the orthostatic position (p<0.05). At the beginning of the exercise, VG presented lower HR compared to the CG and RG (p<0.05). The groups presented similar values of oxygen consumption (VO2) recorded during the anaerobic threshold and HR and VO2 at the peak effort (p>0.05). The VG presented higher chronotropic reserve compared to the RG (p=0.05). HRV indices at the end of the effort were similar among the groups (p>0.05). During the recovery condition, the RG presented lower absolute and relative recovery heart rate (HRR) compared to the VG from the second minute (p<0.05). The values of SD1 were similar between the RG and VG. The CG presented reduced values of SD1 compared to the VG for 30 seconds, 1 and 3 minutes; and only in the 1st minute compared to the RG (p<0.05). The RG presented lower SD2 value compared to VG (p<0.05) during the third minute of recovery. The RG presented lower values of DFA α1 compared to the CG from 1 minute; and between 2 and 4 minutes of recovery compared to GV (p<0.05). Conclusion: Regardless of the type of physical training, all groups presented bradycardia at rest, with emphasis on greater bradycardia in VG compared to CG and RG. During effort, the groups presented normal physiological behavior. In the recovery condition immediately after cardiopulmonary testing, vagal reactivation was similar between VG and RG and reduced in CG. Despite the similar vagal reactivation between VG and RG, the RG showed reduced absolute and relative HRR from the 2nd to the 5th min compared to the VG. Possibly the reduced HRR observed in the RG is associated with the long-term coactivation of the sympathetic and parasympathetic cardiac autonomic branches over the 5 min of recovery.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Educação Física (FEF)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2020.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
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Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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