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Título: Influência da ingestão materna de peixe utilizando o mercúrio no cabelo como biomarcador sobre os índices antropométricos de crianças em Rondônia, Amazônia Ocidental
Autor(es): Cunha, Mônica Pereira Lima
Orientador(es): Dórea, José Garrofe
Assunto: Índices antropométricos
Alimentação materna
Biomarcadores
Peixe - alimento
Data de publicação: 20-Out-2020
Referência: CUNHA, Mônica Pereira Lima. Influência da ingestão materna de peixe utilizando o mercúrio no cabelo como biomarcador sobre os índices antropométricos de crianças em Rondônia, Amazônia Ocidental. 2017. 112 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: A influência das condições de vida (socioeconômicas, de saúde, nutrição e ambiental) as quais as crianças são expostas podem influenciar sua capacidade de atingir seu potencial máximo de crescimento. A ingestão de peixes durante a gravidez e fase de amamentação, está entre os diversos fatores que podem influenciar o crescimento infantil. Objetivo: Investigar a influência da ingestão materna de peixe, utilizando o mercúrio como biomarcador sobre os índices antropométricos altura-para- idade (A/I), peso-para-idade (P/I) e peso - para -altura (P/A) de crianças acompanhadas ao longo de cinco anos. Métodos: Um total de 1433 pares de mães e crianças que residiam na área de abrangência dos rios Jamari, Madeira e Mamoré foram acompanhados ao longo de cinco anos. Foram realizadas medições antropométricas, triagem de crianças anêmicas e coleta de amostras de cabelo da mãe e da criança para determinação de mercúrio total no momento do parto e aos 6,24 e 59 meses. Os dados foram analisados pelo uso do modelo linear de efeito misto com auxílio do software estatístico R®. Resultados: As mães eram predominantemente jovens, de baixa renda, com pouca escolaridade e que amamentaram por mais de 6 meses. Os índices antropométricos em quase 80% da amostra, apresentaram valores de escore z entre ≥ - 2 e ≤ 1. Em filhos de mães que consumiam peixe acima de 3 vezes por semana, o índice de sobrepeso e obesidade foi de 3,4%, enquanto que déficit de estatura foi de 2,7%. A influência da ingesta materna de peixe nos índices antropométricos A/I, P/I e P/A não foram significantes após ajustes nos modelos. A maior renda familiar e peso ao nascer indicaram uma influência positiva nos índices A/I e P/I, enquanto o ganho P/A foi favorecido pelo ensino superior da mãe e pelo tempo de amamentação. A hemoglobina e a idade materna, influenciaram positivamente e significativamente o aumento dos três índices antropométricos. Crianças do sexo masculino apresentaram menor altura e ganho de peso. Conclusão: A alta ingestão materna de peixes de água doce (ou a sua exposição ao Hg) não afetou as medidas antropométricas das crianças seguidas desde o nascimento até os 5 anos de idade. Recomendamos controlar o consumo de espécies de peixe contaminados com mercúrio durante a gravidez e na fase inicial do desenvolvimento infantil.
Abstract: The living conditions (i.e., socioeconomic, healthcare-related, nutritional, and environmental) to which children are exposed may influence their ability to reach their optimal growth potential. Ingestion of fish during pregnancy and breastfeeding is one of several factors that can influence infant growth. Objective: To investigate the influence of maternal fish intake, using mercury as a biomarker, on the anthropometric indices height-for-age (H/A), weight-for-age (W/A) and weight-for-height (W/H) of children followed from birth until the age of five. Methods: A total of 1433 mother-child pairs living in areas of the Jamari, Madeira, and Mamoré rivers were followed for five years. Trained researchers performed anthropometric measurements, screened the anemic children, and collected hair samples from the mother and child to determine total mercury at the time of delivery and after 6, 24 and 60 months. The anthropometric indices W/A, H/A, and W/H were calculated using the Anthro program. The data were analyzed with the linear mixed-effect model using the R® statistical program. The study protocol was approved by the Ethics Committee of the Federal University of Rondônia with the number 001/07 and 012/08. Results: Mothers were predominantly young, low income, with limited schooling, and breastfed for more than 6 months. Only 1.9% of the children had low birth weight. The anthropometric indexes in almost 80% of the sample showed z-score values ranging from ≥ -2 to ≤ 1. Children whose mothers consumed fish more than 3 times a week were overweight and presented an obesity rate of 3.4% and a height deficit rate of 2.7%. The influence of maternal fish consumption on the anthropometric indices of height- for-age (H/A), weight-for-age (W/A), and weight-for-height (W/H) was not statistically significant after model adjustments. However, a higher family income and weight at birth indicate a positive influence on the H/A and W/A indices whereas the W/H gain was favored by the mother’s increased education level and breastfeeding time. Others variables such as hemoglobin and maternal age influenced positively and significantly the increase in the measured anthropometric indices. Boys showed lower height and weight gain. Conclusion: High consumption of freshwater fish by mothers (or their exposure to Hg) did not affect the anthropometric measurements of children followed from birth until 5 years old. We recommend controlling the consumption
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Tese (Doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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