Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/39264
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2018_LeticiaMedaVendrusculoFangel.pdf3,57 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Vivência da dor crônica em pacientes com artrite reumatoide e sua correlação entre aspectos biopsicossociais e biomarcadores plasmáticos
Autor(es): Fangel, Leticia Meda Vendrusculo
E-mail do autor: leticiamvto@gmail.com
Orientador(es): Durigan, Rita de Cássia Marquetti
Assunto: Dor crônica
Dor - aspectos psicológicos
Biomarcadores plasmáticos
Artrite reumatoide
Data de publicação: 14-Jul-2020
Referência: FANGEL, Leticia Meda Vendrusculo. Vivência da dor crônica em pacientes com artrite reumatoide e sua correlação entre aspectos biopsicossociais e biomarcadores plasmáticos. 2018. xviii, 149 f., il. Tese (Doutorado em Ciências e Tecnologias em Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: Introdução: Os portadores de dor crônica apresentam alterações físicas, emocionais e sociais. Objetivo: Identificar fatores associados a melhor vivência da dor crônica, por meio da correlação entre aspectos psicossociais e os biomarcadores plasmáticos: cortisol, interleucinas pró-inflamatórias, metaloproteinases (MMP) e óxido nítrico (NO), em pacientes com artrite reumatoide (AR). Materiais e métodos: Os participantes foram divididos em dois grupos: AR e Controle, pareados em sexo e idade, condição social. A coleta de dados foi realizada em dois momentos, primeiramente a avaliação psicossocial e clínica composta por questionários. E em seguida coleta de sangue de metade dos participantes de cada grupo, sendo esta amostra aleatória. Foram analisados biomarcadores e testes estatísticos de média e desvio padrão para a análise do perfil dos pacientes, teste-T para comparação entre os grupos, teste anova para a comparação pelos níveis de dor, Teste de Correlação de Person e ainda, a análise de modelagem de equação estrutural para a identificação das relações e influências entre as variáveis. Resultados: Na comparação entre os grupos, as mulheres com AR apresentam dor moderada, piora na qualidade de vida, perda nos papéis ocupacionais relacionados ao trabalho e estudante, porém mantem os papéis ocupacionais de cuidador, serviço doméstico e membro da família; apresentam menor capacidade funcional e usam o enfrentamento religioso. Apresentam altos índices inflamatórios e maiores concentrações de MMPs, apresentam diminuição dos níveis séricos de NO e não apresentam alterações no cortisol. Na comparação do grupo AR entre nível de dor, verificou-se que os aspectos psicossociais sofrem alteração pelo nível de dor, porém o biomarcadores não, independentemente do nível de dor apresentam altas taxas de marcadores inflamatórios. A partir destes dados tem-se um modelo teórico, comprovando as relações e influências para a vivência da dor. Neste modelo, encontrou-se que o constructo dor e a percepção da dor, são compostos pela intensidade da dor percebida, com o impacto da dor na funcionalidade, modulado pelos biomarcadores. Este constructo, causa uma influência na maneira que a mulher aceita conviver com a dor e na auto-eficácia, que formam a vivência da dor, que explica a qualidade de vida destas mulheres. Conclusão: A vivência da dor, então, é explicada pela dor, em sua percepção e impacto na vida funcional do portador de AR, modulada pelo processo inflamatório. E é esta vivência que causa uma melhora ou piora da qualidade de vida, dependendo da percepção da dor, da forma que aceita conviver com a dor e nas crenças de capacidade de realizar suas atividades independente da dor.
Abstract: Introduction: Chronic pain patients has physical, emotional and social changes. Objective: To identify factors associated with a better experience of chronic pain by correlating psychosocial aspects with plasma biomarkers: cortisol, proinflammatory interleukins, metalloproteinases (MMP) and nitric oxide (NO), in patients with rheumatoid arthritis (RA). Materials and methods: Participants were divided into two groups: AR and Control, matched for sex and age, social status. The data collection was performed in two moments, first the psychosocial and clinical evaluation composed by questionnaires. Then, blood samples were taken from half of the participants in each group, and this random sample. We analyzed biomarkers and psychosocial with statistical tests of mean and standard deviation for the analysis of the patient profile, T-test for comparison between groups, anova test for comparison by pain levels, Person's Correlation Test and modeling analysis of structural equation for the identification of the relations and influences between the variables. Results: In the comparison between the groups, women with RA present moderate pain, worsen quality of life, loss of occupational roles related to work and student, but maintain the occupational roles of caregiver, domestic service and family member; have less functional capacity and use religious for coping. They present high inflammatory indexes and higher concentrations of MMPs, present a decrease in serum NO levels and do not present changes in cortisol. In the comparison of the AR group between pain level, it was verified that the psychosocial aspects are altered by the level of pain, however the biomarkers, regardless of the level of pain, have high rates of inflammatory markers. From these data we do a theoretical model, proving the relationships and influences for the experience of pain. In this model, pain construct and pain perception were found to be composed of the intensity of perceived pain, with the impact of pain on functionality, modulated by biomarkers. This construct causes an influence on the way women accept to live with pain and self-efficacy, which form the experience of pain, which explains the quality of life of these women. Conclusion: The experience of pain, then, is explained by pain, in its perception and impact on the functional life of the RA carrier, modulated by the inflammatory process. And it is this experience that causes an improvement or worsening of the quality of life, depending on the perception of pain, the way it agrees to live with pain and on the beliefs of capacity to perform their activities independent of pain.
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Ceilândia (FCE)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências e Tecnologias e Saúde, 2018.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições:Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.