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Título: Sedimentação, estratigrafia e diagênese dos reservatórios da Formação Poti, Viseano, da Bacia do Parnaíba
Autor(es): Araújo, Valessa Barros Vaz de
Orientador(es): Alvarenga, Carlos José Souza de
Coorientador(es): Cruz, Carlos Emanoel de Souza
Assunto: Bacia do Parnaíba
Reservatórios
Rochas - análise
Fácies sedimentares
Data de publicação: 21-Nov-2019
Referência: ARAÚJO, Valessa Barros Vaz de. Sedimentação, estratigrafia e diagênese dos reservatórios da Formação Poti, Viseano, da Bacia do Parnaíba. 2018. xxiii, 129 f., il. Dissertação (Mestrado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: Um estudo de análise faciológica, estratigrafia de sequências e petrografia microscópica foi realizado na Formação Poti, Viseano da Bacia do Parnaíba, no nordeste brasileiro, como parte de um projeto regional. A Formação Poti apresenta, no conjunto de sete afloramentos e 230 metros de empilhamento sedimentar do poço 1-UN-6-PI estudados, rochas de sistemas marinhos rasos, estuarinos, deltaicos e aluviais. Foram documentadas nove associações de fácies sedimentares: shoreface (AF1), offshore (AF2), barras de maré (AF3), planícies de maré (AF4), canais flúvio-estuarinos (AF5), delta dominado por maré em ambiente protegido (AF6), lobos sigmoidais (AF7), dunas e lago efêmeros (AF8) e wadis (AF9), sendo que, nos testemunhos do poço 1-UN-6-PI, em que se fez a análise integrada entre sedimentologia, estratigrafia de sequências e petrografia microscópica, individualizaram-se apenas seis dessas associações de fácies: shoreface, barras de maré, planícies de maré, canais flúvio-estuarinos, delta dominado por maré em ambiente protegido e rios temporários (wadis). Foram reconhecidos seis limites de sequências – discriminando-se sete sequências deposicionais - e cinco superfícies de inundação máxima. Cada sequência é composta por um trato de sistema transgressivo (TST) e um de mar alto (TSMA), não havendo trato de mar baixo devido à localização proximal dos depósitos analisados. Os atributos microscópicos das rochas foram analisados em 26 amostras de arenitos, predominam arcósios, muito finos a finos, subangulosos a arredondados, moderadamente a bem selecionados, com quantidades variáveis de intraclastos lamosos, muscovita, zircão, fragmentos de rochas sedimentares e ígneas. O componente diagenético mais abundante é a dolomita, sendo variável a ocorrência de calcita, caulinita, ilita, pirita, clorita, feldspato, quartzo e óxidos/hidróxidos de ferro. É comum também a presença de pseudomatriz. A porosidade varia entre 1% e 29% e é principalmente secundária, intra e intergranular, produto de dissolução de feldspato, muscovita e intraclastos lamosos. A correlação dos atributos diagenéticos – constituintes e porosidade secundária – com as fácies deposicionais e o arcabouço estratigráfico demonstrou que os arenitos de barras de canais flúvio-estuarinos situados cerca de 1m abaixo de uma SIM apresentam cimentos abundantes de dolomita e pirita e baixa porosidade (3%), enquanto que os arenitos da mesma fácies deposicional situados num TSMA apresentam-se menos cimentados e têm porosidade elevada (18%). Ainda, arenitos conglomeráticos de fundo de canal flúvio-estuarino são muito cimentados por dolomita e podem configurar barreira de permeabilidade, denotando o controle do subambiente deposicional na heterogeneidade dessas fácies-reservatório. Ademais, arenitos de shoreface situados em TST/TSMA inicial apresentam-se muito cimentados por dolomita e pirita e têm porosidade relativamente baixa (5%), ao passo que aqueles situados em TSMA, 1m abaixo de um limite se sequências, apresentam elevada macroporosidade secundária (15%), gerada por dissolução de feldspato e dolomita, decorrente de circulação de água meteórica promovida pela regressão marinha. Em relação aos arenitos de wadis, ocorre uma variação vertical de porosidade, em que as fácies mais porosas (8-9%) e menos cimentadas por dolomita são a porção central das barras arenosas, sendo a porção basal muito cimentada por dolomita e pouco porosa (4%), e o topo, com 1% de porosidade, rico em pseudomatriz derivada da compactação de filmes argilosos. Dessa forma, pode-se iniciar o entendimento da distribuição das diferentes alterações diagenéticas nos reservatórios da Formação Poti e seus impactos na porosidade das rochas.
Abstract: A facies analysis, sequence stratigraphy and microscopic petrography study was realized in Poti Formation, Visean of Parnaíba Basin, in Northwest Brasil, as part of an integrated regional project. The Poti Formation shows, in a set of seven outcrops and 230 meters of sedimentary stacking of the well 1-UN-6-PI studied, rocks of shallow marine, estuarine, deltaic and aluvial systems. It were documented nine sedimentary facies association: shoreface (AF1), offshore (AF2), tidal bars (AF3), tidal flats (AF4), tidal-distributary channels (AF5), tide dominated delta in protected environment (AF6), sigmoidal lobes (AF7), dunes and ephemeral lakes (AF8) and wadis (AF9), being that, in the well 1-UN-6-PI cores, in which it has been done the integrated sedimentological, sequence stratigraphic and microscopic petrography analysis, it were individualized only six of these facies associations: shoreface, tidal bars, tidal flats, tidal-distributary channels, tide domnated delta in protected environment and temporary rivers (wadis). It were recognized six sequence boundaries – discrimining seven depositional sequences – and five maximum flood surfaces, Each sequence is composed of one transgressive system tract (TST) and one highstand system tract (HST), not existing lowstand system tract due to the proximal location of the analysed deposits. The rocks microscopic attributes were analysed in 26 sandstone samples of the tide-distributary channels, shoreface, tidal bar, tide dominated delta in protected environment and wadis associations. Arkoses, very fine to fine, subangulous to rounded, moderatly to well sorted, predominate, with variable quantitites of mud intraclasts, muscovite, zircon, sedimentary and igneous rock fragments. The more abundant diagenetic component is dolomite, being calcite, caolinite, ilite, pyrite, chlorite, feldspar, quartz and iron oxide and hydroxides of variable occurrence. Pseudomatrix is also common. The porosity varies between 1% ad 29% and is primor secondary, intra and intergranular, feldspar, mud intraclast and muscovite dissolution product. The correlation of diagenetic attributes – constituints and secondary porosity – to the depositional facies and stratigraphic framework demonstrated that the tide-distributary channels bars situated 1m below a MFS show abundant dolomite and pyrite cements and low porosity (3%), while the same depositional facies sandstones situated in HST/TST far from MFS are less cemented and has high porosity (18%). Furthermore, conglomeratic arenites of channel bottom are very cimentated by dolomite and can configurate permeability barrier, denotating the depositional subenvironment control in these facies-reservoir heterogeneity. Moreover, shoreface sandstones situated in TST/initial HST are very cimentated by dolomite and pyrite and has relatively low porosity (5%), whilst those sistuated in HST, 1m below a sequence boundary, sho elevated secondary macroporosity (15%), generated by feldspar and dolomite dissolution, due to the meteoric water circulation promoted by the marine regression. About the wadis sandstones, there is a vertical variation in the porosity, in which the most porous facies (8-9%) and less cemented are the central portions of sandy bars, being the basal portion very cemented by dolomite and little porous (4%), and the top, with 1% porosity, rich in pseudomatrix derivated of mud laminaes compaction. In this way, it was possible to begin an understanding about the distribution of diagenetic alterations in the reservoirs of the Poti Formation and their impact in the rocks porosity.
Unidade Acadêmica: Instituto de Geociências (IG)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2018.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia
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