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Título: A construção de discursos sobre a maconha medicinal na mídia brasileira
Autor(es): Rocha, João Victor Pacifico Damasceno
Orientador(es): Silva, Francisca Cordélia Oliveira da
Assunto: Maconha medicinal
Análise de discurso crítica
Canabidiol
Mídia
Data de publicação: 22-Ago-2019
Referência: ROCHA, Murilo da Silva. Intransitividade cindida em línguas Jê setentrionais. 2019. 77 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Desde 2014, os debates sobre a maconha medicinal têm se voltado para a progressiva regulamentação do canabidiol (CBD) no Brasil. Este estudo tem por objetivo analisar a constituição de discursos sobre a maconha medicinal na mídia brasileira nos últimos anos, com vistas a identificar de que forma esses discursos autorizam ou desautorizam os usos da droga. Analisamos os discursos e as mudanças discursivas para entender de que forma os sentidos são mobilizados no debate público. Os marcos teórico-metodológicos são a Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 1976; SPINK, 1995), a Análise de Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2006a, 2016; VAN DIJK, 2008; VIEIRA, RESENDE, 2016) e a Hermenêutica de Profundidade (THOMPSON, 1995). O corpus para análise consiste em textos opinativos sobre temas relacionados à maconha medicinal publicados no jornal Folha de S. Paulo de 2014 a 2016. A análise demonstrou que os textos, em geral, defendem a utilização médica do canabidiol e rejeitam o uso medicinal da maconha in natura, bem como a legalização. Enquanto o CBD é representado como um remédio, o tetrahidricanabinol (THC) e a planta de maconha são representados como drogas nocivas e ilícitas. A proibição da maconha é fato dado e imutável, sendo a discussão sobre a legalização da erva cada vez menos relevante para o uso do CBD, uma vez que ele é considerado um remédio convencional. Essas concepções se sustentam na ideologia de que é possível haver substâncias naturalmente ilícitas e prejudiciais e outras que, mesmo que outrora proibidas, não carregam o mesmo estigma e por isso podem ser utilizadas como medicamento ou para quaisquer outros fins.
Abstract: Since 2014, the debates over medical marijuana in Brazil have been focused on the progressive regulation of canabidiol (CBD). This study aims to analyse the constitution of discourses about medical marijuana in Brazilian media over the last years, in order to identify in which ways those discourses authorize or unauthorize the uses of the drug. We analyse discourses and discourse changes to understand how meaning is mobilized in the public debate. The theoreticalmethodological guidelines are the Social Representations Theory (MOSCOVICI, 1976; SPINK, 1995), Critical Discourse Analysis (FAIRCLOUGH, 2006a, 2016; VAN DIJK, 2008; VIEIRA, RESENDE, 2016) and Depth Hermeneutics (THOMPSON, 1995). The corpus consists of six opinative texts over medical marijuana related issues published in the Folha de S. Paulo newspaper from 2014 to 2016. The analysis showed that those texts, in general, endorse the medical use of canabidiol and disapprove the medical use of in natura cannabis, as well as legalization. Whilst CBD is represented as a medicine, tetrahydrocannabinol (THC) and marijuana are represented as harmful illicit drugs. Marijuana prohibition is an immutable given fact, making the discussion about weed's legalization less and less relevant for CBD use, provided that it's considered as a conventional medicine. Those concepts are grounded on the ideology that it is possible to exist substances that are naturally illegal and harmful as well as others that, even once forbidden, don't carry the same stigma and thus may be used as medicine or for other purposes.
Unidade Acadêmica: Instituto de Letras (IL)
Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2019.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguística
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