Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/34894
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2018_MauroGleissondeCastroEvangelista.pdf8,54 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Ato infracional e laço social : o lugar da família, da escola e da comunidade
Outros títulos: Infrational act and the social bond : the role of family, school and community
Autor(es): Evangelista, Mauro Gleisson de Castro
Orientador(es): Almeida, Inês Maria Marques Zanforlin Pires de
Assunto: Adolescência - aspectos psicológicos
Adolescentes - infração
Laço social
Teoria da complexidade
Família - relações interpessoais
Psicanálise e educação
Data de publicação: 17-Jun-2019
Referência: EVANGELISTA, Mauro Gleisson de Castro. Ato infracional e laço social: o lugar da família, da escola e da comunidade. 2018. 480 f., il. Tese (Doutorado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: Esta pesquisa investigou o processo de fraturas com o laço social por parte de adolescentes que atuaram pela infracionalidade. Como objetivos específicos investigamos o processo de socialização da psiquê de nossos sujeitos de pesquisa na família, as contribuições da comunidade para a construção de seus percursos infracionais e o lugar que a Escola vem ocupando nas trajetórias comuns desses jovens. O trabalho se inscreve na teoria da complexidade, a partir da psicossociologia, com ênfase na psicanálise. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, ainda que dialogue com dados quantitativos. Apostamos em uma bricolagem metodológica, utilizamos como dispositivo de pesquisa a análise documental e a escuta clínica. Foram sujeitos desta pesquisa 141 (cento e quarenta e um) adolescentes que cumpriam medida socioeducativa ou que se encontram em internação cautelar na Unidade de Internação de Santa Maria em maio de 2017. Concluímos que a infracionalidade é uma forma de funcionamento naturalmente possível para todos nós seres humanos, que é desconstruída pela socialização da psiquê e construção do laço social dialogicamente pela família, Escola e comunidade. Como tal, é sintoma das rupturas nesses processos e instâncias que nunca ocorrem isoladamente. Feita inicialmente pela família, onde se convoca a mônoda autística para a intersubjetividade; pela Escola, como primeira instituição socializadora da pólis sem a mediação direta dos pais e pela comunidade, por meio de processos interacionais gradativamente mais profundos, estando essas três instâncias imersas em um grande transfundo econômico e cultural que se (retro)alimentam recursiva e recorrentemente. Todavia, também constatamos a força dos vínculos com adultos referência para a soldagem das fraturas, mesmo quando a família não tenha conseguido inscrever suficientemente as psiques na intersubjetividade. Por essa razão, apostamos na política pública de escolarização como a mais eficiente, eficaz e efetiva no enfrentamento do fenômeno da infracionalidade adolescente.
Abstract: This research investigated the process of cracks with the social bond by teenagers in conflict with the law. As specific goals we investigated the process of socialization of our research subjects’ psyche in the family, the contributions of the community in the making of their infraction pathways, and the place that the School has been taking in the common paths of these youngsters. The work is subscribed in the complexity theory, from the psychosociology, with emphasis in psychoanalysis. It is a qualitative research, even though it deals with quantitative data. We bet in a methodological execution, so we used as research device the documental analysis and the clinical hearing. 141 (A hundred and forty-one) teenagers that were serving socio-educational measures or that were in interim care in the Hospitalization Unit of Santa Maria in May of 2017 were subjects in this research. We have concluded that the infrationality is a way of behaving naturally possible to all human beings, that it’s deconstructed by the psych’s socialization and the construction of the social bond dialogically by the family, school and community. As such, it’s a symptom of the cracks in these process and instances that never occurred separately. It is done initially by the family, where the autistic monad is called upon to the intersubjectivity; by the School, as the first socializing institution of the polis without the direct intercession of the parents and by the community, through gradatively deeper interactional processes, being these three instances immersed in a huge economical and cultural transfound that (retro) feed recursive and recurrently. Nevertheless, we also perceived the strength of the bonds with role model adults in the solving of the cracks, even when the family hasn’t been able to properly subscribe the psyches in the intersubjectivity. For that reason, we bet with property that the public politic of schooling is the most efficient and effective in the facing of the juvenile delinquency phenomenon.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Educação (FE)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2018.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.