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Título: No Brasil, xenofobia tem cor e alvo : a realidade do deslocamento humano de haitianos ao Brasil, através do Estado do Acre, pós-catástrofe natural no Haiti em 2010
Autor(es): Cruz Neto, Reinaldo Venâncio da
Orientador(es): Duarte, Evandro Charles Piza
Assunto: Xenofobia
Haiti
Direitos humanos
Imigração - Brasil - Haiti
Imigrantes haitianos
Racismo - Brasil
Data de publicação: 20-Fev-2018
Referência: CRUZ NETO, Reinaldo Venâncio da. No Brasil, xenofobia tem cor e alvo: a realidade do deslocamento humano de haitianos ao Brasil, através do Estado do Acre, pós-catástrofe natural no Haiti em 2010. 2017. 135 f., il. Dissertação (Mestrado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: No ano de 2010 um país americano - Haiti - sofreu uma extrema catástrofe natural que vitimou mais de 300 mil pessoas e desabrigou outras três milhões, segundo informado pelo primeiro-ministro haitiano Jean-Max Bellerive. Foi iniciado um deslocamento migratório pela sobrevivência, diversos haitianos começaram a migrar para outros Estados Internacionais em busca de melhores condições humanas. Nesse cenário o Brasil se apresenta como um excelente anfitrião, capaz de lhes assegurar uma vida digna. Favorecido por diversos fatos internacionais, o Brasil rapidamente se torna um país destino aos haitianos que iniciam um trajeto desconhecido até este país. A recepção brasileira, tanto pública quanto particular, se apresenta acolhedora e garantidora de Direitos Humanos em um primeiro momento. Posteriormente o comportamento social vai sendo alterado, a medida em que a onda imigratória se fortalece e adquire caráter permanente. Atos nacionais de discriminação passam a ser direcionados aos imigrantes haitianos. Atos que não são identificados em tal escala contra imigrantes brancos. A sociedade particular transforma a recepção acolhedora em demonstrações de xenofobia e racismo, caracterizando um alvo específico para tais comportamentos: o imigrante negro. Os direitos mais básicos começam a ser dificultados e os haitianos começam a enxergar um novo terremoto: o da xenofobia. Uma revolta haitiana é necessária para uma real efetivação de direitos por parte de órgãos públicos. Assim, tendo como um dos motivadores o comportamento social, os haitianos se veem obrigados a lutar por melhores condições de vida, seja em território brasileiro seja em outro país que os acolha e garanta o mais básico dos direitos, uma vida digna.
Abstract: In 2010, an American country - Haiti - suffered an extreme natural disaster that killed more than 300,000 people and displaced another three million, according to Haitian Prime Minister Jean-Max Bellerive. A migratory displacement was initiated for the survival, several Haitians began to migrate to other International States in search of better human conditions. In this scenario, Brazil presents itself as an excellent host, capable of assuring them a dignified life. Favored by various international facts, Brazil quickly becomes a destination for Haitians who embark on an unknown journey to this country. The Brazilian reception, both public and private, is welcoming and guaranteeing Human Rights at first. Subsequently, social behavior is altered, as the immigration wave strengthens and acquires permanent character. National acts of discrimination are now targeted at Haitian immigrants. Acts that are not identified on such a scale against white immigrants. The private society transforms the welcoming reception into demonstrations of xenophobia and racism, characterizing a specific target for such behaviors: the black immigrant. The most basic rights begin to be hampered, and Haitians are beginning to see a new earthquake: that of xenophobia. A Haitian uprising is necessary for a real realization of rights by public agencies. Thus, as a motivator of social behavior, Haitians are forced to fight for better living conditions, whether in Brazil or in another country that accepts them and guarantees the most basic of rights, a dignified life.
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2017.
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