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Título: Efeitos da deficiência de água em plantas de Euterpe oleracea (açaí)
Effect of water deficit in Euterpe oleracea (açaí)
Autor(es): CALBO, MARIA ELISA RIBEIRO
MORAES, JOSÉ ANTÔNIO P.V. DE
Assunto: Euterpe oleracea
palms
photosynthesis
water stress
Data de publicação: 2000
Editora: Sociedade Botânica de São Paulo
Referência: Rev. bras. Bot.,v.23,n.3,p.225-230,2000
Resumo: The water stress resistance of young açai plants Euterpe oleracea Mart. was determined in four-month-old plants, cultivated in punched black plastic bags filled with 7 kg of soil. The experiment was carried out in a greenhouse and irrigation was suspended until the photosynthesis drops to zero, after this moment daily irrigation was applied. During this dehydration period photosynthesis, stomatal conductance, and transpiration were measured daily. Small reductions in stomatal conductance, transpiration and photosynthesis were observed from the tenth day and became more pronounced with time. The photosynthetic rate fell to half of its maximum value when the water potential reached -1.9 MPa. After withholding irrigation for 61 days, the water stress was severe enough to reduce photosynthesis to zero; at this time the leaf water potential was -2.5 MPa. Recovery of photosynthesis, stomatal conductance and transpiration started one day after rewatering and reached values similar to the control after two weeks of daily irrigation (rehydration). An osmotic potential reduction was calculated from leaf pressure-volume data, as a result the estimated osmotic adjustment was 0.29 MPa at zero turgor and 0.36 MPa at full turgor. Such osmotic adjustment indicates an açai adaptation mechanism to moderate water stress.
A resistência de plantas jovens de açaí (Euterpe oleracea Mart.) à deficiência de água foi determinada em plantas de quatro meses de idade cultivadas em sacos plásticos perfurados contendo 7 kg de terra. O experimento foi conduzido em casa de vegetação e a irrigação foi suspensa até as plantas atingirem fotossíntese zero, quando, então, foram reidratadas. Durante este período foram feitas medidas diárias da fotossíntese líquida, condutância estomática e transpiração. Pequenas reduções na condutância estomática, transpiração e fotossíntese foram observadas a partir do décimo dia e se acentuaram com o tempo. A taxa de fotossíntese reduziu-se à metade da fotossíntese máxima quando o potencial de água atingiu -1,9 MPa. O estresse hídrico atingiu nível suficientemente severo para induzir uma fotossíntese nula após 61 dias sem irrigação, com um potencial de água médio foliar de -2,5 MPa. A recuperação da fotossíntese, condutância estomática e transpiração iniciaram-se um dia após a irrigação, atingindo valores semelhantes ao do controle após 14 dias de reidratação. A análise das curvas de pressão e volume mostrou que a deficiência de água diminuiu o potencial osmótico, resultando em um ajustamento osmótico de 0,29 MPa na turgescência zero e 0,36 MPa na turgescência máxima. Isto indica que essa espécie possui mecanismos de adaptação a um estresse hídrico moderado.
Unidade Acadêmica: Em processamento
DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042000000300001
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