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Título: Comportamento distinto dos sorotipos do fator reumatoide em avaliação seriada de pacientes com artrite reumatoide inicial
Autor(es): Mota, Licia Maria Henrique da
Santos Neto, Leopoldo Luiz dos
Burlingame, Rufus
Laurindo, Ieda Maria Magalhães
Assunto: Fator reumatoide
Sorotipos
Artrite reumatóide - diagnóstico
Prognóstico
Data de publicação: 2009
Referência: MOTA, Licia Maria Henrique da et al. Comportamento distinto dos sorotipos do fator reumatoide em avaliação seriada de pacientes com artrite reumatoide inicial. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 49, n. 3, p. 223-235, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbr/v49n3/04.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2009.
Resumo: Introdução: O fator reumatoide (FR), apesar de suas limitações, ainda é o marcador sorológico mais utilizado para diagnóstico da artrite reumatoide (AR) inicial. Há controvérsias sobre sensibilidade, especificidade, correlação com prognóstico radiológico e variação ao longo do tempo dos títulos dos sorotipos IgG, IgM e IgA. Objetivo: Avaliar o comportamento dos diferentes sorotipos de FR (IgG, IgM e IgA), em avaliações seriadas, e sua correlaçãocom a ocorrência de erosões radiográficas. Pacientes e métodos: Foram avaliados 40 pacientes com o diagnóstico de AR inicial (menos de 12 meses de sintomas) durante três anos de acompanhamento. A titulação dos sorotipos de FR foi feita por ELISA, na avaliação inicial, e seriadamente ao longo de 36 meses. Aplicou-se um modelo de regressão de efeitos mistos, considerando-se como desfecho a ocorrência de erosões radiográficas (radiografia de mãos e punhos, pés e tornozelos anuais). Resultados: Na avaliação inicial, 30%, 42,5% e 50% dos pacientes foram positivos para FR IgG, IgA e IgM, respectivamente. Os títulos de FR IgA e FR IgM foram maiores nos pacientes que apresentaram erosões radiográficas durante o acompanhamento (10-220 UI/dL contra 0 a 10 UI/dL nos pacientes sem erosões, P < 0,05). Os títulos de FR IgM e IgG não variaram ao longo dos três anos de acompanhamento. Por outro lado, em relação aos títulos de FR IgA houve uma tendência linear positiva ascendente significativa (P = 0,0013) apenas no grupo que apresentou erosões radiográficas. Conclusão: 1) Pesquisa dos sorotipos FR IgA e FR IgG não aumenta a frequência de positividade do FR e, portanto, não contribui para o diagnóstico de AR; 2) a estabilidade observada do FR IgM ao longo do tempo não justifica solicitações repetidas do FR durante a evolução da AR; 3) títulos mais altos de FR IgA e FR IgM são observados nos pacientes mais graves, com erosões radiográficas; 4) FR IgA apresenta um comportamento claramente distinto nos pacientes que apresentam ou não erosões radiográficas, o que pode ter implicações na fisiopatogenia e na avaliação prognóstica da doença.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Medicina (FMD)
Aparece nas coleções:Artigos publicados em periódicos e afins

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