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Título: Dos cantos de como se fez um teatro inventado : práticas artísticas com jovens em unidades de acolhimento institucional
Autor(es): Fernandez, Lívia Martins
Orientador(es): Matsumoto, Roberta Kumasaka
Coorientador(es): Batista, Analia Laura Soria
Assunto: Teatro escolar
Teatro - técnica
Jovens - cultura
Data de publicação: 8-Fev-2017
Referência: FERNANDEZ, Lívia Martins. Dos cantos de como se fez um teatro inventado: práticas artísticas com jovens em unidades de acolhimento institucional. 2016. 234 f., il. Dissertação (Mestrado em Artes) — Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: Este trabalho contempla o registro de minhas experiências artísticas enquanto pesquisadora, especialmente em Teatro, com jovens em situação de orientação, apoio, acompanhamento temporário (artigo 101, inciso II do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA) e acolhimento institucional (artigo 101, inciso VII do ECA) durante os anos de 2013 a 2015, sendo o maior tempo em unidade de acompanhamento temporário, considerada como “casa de passagem”, e o menor tempo com jovens de unidades de acolhimento institucional – conveniadas e governamentais, vinculadas à Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (SEDESTMIDH/DF). O objetivo consiste em analisar de que modo minha intervenção como pesquisadora, professora de teatro, atriz e policial construiu trajetórias, caminhos, espaços e até mesmo conflitos institucionais, para se refletir sobre a autonomia dos jovens, suas capacidades e também condições de acolhimento, tendo como referência as vivências artísticas proporcionadas. Assim, é analisada a possibilidade da prática teatral como meio de perturbação inventiva e forma de provocar os jovens para a construção de maior autonomia em suas vidas. As práticas artísticas com os jovens consistiram basicamente nas oficinas de teatro (2013 a 2015); participação dos jovens no filme Kaligrafia Maldita (2014); realização da performance A Roda do Mundo e das Coisas (2014); e, por fim, o espetáculo Meninos da Guerra (2015). Para descrevê-las e expô-las, invoco ao trabalho minhas próprias anotações e relatos registrados em Diário de Campo, além do uso de entrevistas em grupos focais e revisão bibliográfica. O convívio com os jovens e a construção de novas possibilidades de ser e fazer provocam reflexões sobre temas que se revezam em território interdisciplinar, abrangendo arte, segurança pública, educação social, segurança comunitária, pedagogia da cooperação e outras tangentes. Além disso, questiono a minha presença junto aos meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social, considerando o mundo e o ser humano em constante processo de invenção. Diante deste enfoque, as extremidades institucionais, ora assistencialistas, ora punitivas e vigilantes, parecem se evidenciar.
Résumé: Ce travail porte sur le registre de mes expériences comme chercheuse en théâtre avec des jeunes sous mesures de protection, selon la loi brésilienne d’assistance à l’enfance et à la jeunesse (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – article 101, alinéas II et VII). Pendant les années de 2013 et 2015, j’ai développé des activités artistiques en deux centres de soutien aux jeunes – l’unité de raccompagnent temporaire et l’unité d’accueil institutionnelle – les deux subordonnés au Secrétariat Adjoint de Développement Social du District Fédéral (SEDESTMIDH/DF). L’objectif du travail est d’analyser de quelle façon mon intervention, en tant que chercheuse, enseignante en théâtre, actrice et agent de policie, a établi des trajectoires, des chemins, des espaces et aussi des conflits institutionnels. Il permet réfléchir sur l’autonomie des jeunes, leurs capacités et leurs conditions d’accueil, à partir des expériences artistiques vécues. Ainsi, la possibilité de la pratique théâtrale comme un moyen de stimuler l’inventivité des jeunes pour qu’ils puissent construire un sens d’autonomie plus effectif dans leur vie est analysée. Les pratiques artistiques réalisées avec les jeunes ont été les ateliers de Théâtre (2013), la participation des jeunes au filme Kaligrafia Maldita (2014), la performance appelée A Roda do Mundo e das Coisas (2014) et le spectacle théâtral Meninos da Guerra (2015). Pour les décrire et de les exposer, j’invoque les notes et récits de mon Journal de terrain en plus des entrevues réalisées avec des groupes spécifiques et de la recherche bibliographie. Le contact avec les jeunes et la création de nouvelles possibilités d’être et de faire provoquent des réflexions sur de thèmes qui font appelé, à tour de rôle, à plusieurs domaines du savoir comme l’art, la sécurité publique, l’éducation sociale, la sécurité communautaire, la pédagogie de la coopération, entre autres. En outre, je m’interroge sur ma propre présence avec les garçons et les filles en situation de vulnérabilité sociale. Si on considère le monde comme le résultat des actions en constante réinvention, on peut mieux comprendre les repères institutionnels, assistantielles et punitifs qui l’encadrent. C’est là aussi qu’on peut mettre en relief la présence particulière de l’être humain comme un être en constant processus de construction.
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, 2016.
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2016.09.D.22437
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