Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/21410
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2016_CristianyFernandesdaSilva.pdf2,15 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Orações introduzidas por quando/cuando : uma comparação entre o português e o espanhol
Autor(es): Silva, Cristiany Fernandes da
Orientador(es): Salles, Heloísa Maria Moreira Lima de Almeida
Assunto: Língua portuguesa
Gramática comparada e geral
Língua espanhola
Data de publicação: 6-Set-2016
Referência: SILVA, Cristiany Fernandes da. Orações introduzidas por quando/cuando: uma comparação entre o português e o espanhol. 2016. xv, 239 f., il,. Tese (Doutorado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: Este trabalho é um estudo do estatuto lexical de quando/cuando e das orações introduzidas pelo termo em dados do português e do espanhol. O objetivo é estabelecer uma tipologia das orações-quando/cuando. Partimos do estudo de Declerck (1997), que propôs uma tipologia para as when-clauses do inglês. O autor destacou os contextos sintático-semânticos em que when ocorre, como, por exemplo, sentenças temporais, interrogativas, narrativas, atemporais, relativas, entre outras. Para este estudo, consideraremos alguns fenômenos envolvendo as orações-quando/cuando. Dentro do quadro tipológico, discutimos, inicialmente, o caráter relativizador do termo. Ao compararmos português e espanhol, existe uma discussão na literatura sobre o estatuto relativizador de quando em português, mas não sobre cuando em espanhol, no que diz respeito à ocorrência do termo em estruturas relativas de núcleo nominal e relativas livres. Tratamos também de uma construção do espanhol em que cuando, ao ser seguido de sintagma nominal, seria uma categoria preposicional. Essa caracterização, por contraste, não existe em português. Em seguida, discutimos a questão da polissemia de quando/cuando. Além de exprimir canonicamente temporalidade, o termo pode denotar causa, concessão, condição, etc. Para este trabalho, atentamos para a formação das sentenças temporais-condicionais. A ideia é que a oração-quando/cuando é capaz de acumular mais de um significado, sendo o termo, nesse sentido, bifuncional. Igualmente exploramos as sentenças temporais em comparação com as sentenças narrativas de quando/cuando. Verificamos, ainda, que português e espanhol apresentam distinções modo temporais na construção de sentenças adverbiais temporais no contexto de futuro: enquanto o português emprega o futuro do subjuntivo na oração-quando, o espanhol usa o presente do subjuntivo. Tal contraste se estende ao francês e ao italiano, que utilizam o futuro do indicativo: Quando puder FUT. SUBJ., sairei/ Cuando pueda PRES. SUBJ., saldré/ Quand je pourrai FUT. IND., je sortirai/ Quando potrò FUT. IND., uscirò. Isso significa que entre as línguas românicas destacadas há três formas de expressão do tempo-modo na oração em que o termo temporal aparece. Adotamos como fundamentação teórica as bases da gramática gerativa. Seguiremos a hipótese de que esses contrastes podem ser analisados a partir dos traços [Mood] e [Tense]. Por fim, esta tese oferece um tratamento a fenônemos sintático-semânticos em torno do termo quando/cuando translinguisticamente, apontando diferenças e semelhanças das construções em duas línguas principalmente, o português e o espanhol.
Abstract: This work is a study of the lexical status of when and of sentences introduced by this term in Portuguese and Spanish. We intend to establish a typology of when-clauses in these two languages. Our starting point is Declerck’s (1997) study, which proposed a typology of English when-clauses. This author highlighted the syntactico-semantic contexts in which when occurs: for example, temporal sentences, interrogative sentences, narrative sentences, atemporal sentences, relative sentences, among others. For this study, we will consider some phenomena involving when-clauses. We initially discuss the relativizing nature of when from a typological perspective. Comparing Portuguese and Spanish, there is a discussion in the literature on the relativizing status of when in Portuguese and its occurrence in free relative structures and nominal relative structures. There is not, however, a comparable discussion in the literature on Spanish when. We also discuss instances in which Spanish when is followed by a noun phrase. In these instances, the term has a prepositional status. Portuguese when, by contrast, never has prepositional status. Then, we discuss the polysemy of when. Canonically, the term expresses temporality, but it may also imply causality, concession, condition, etc. In this work, we look into the formation of temporal-conditional sentences. The proposal is that when-clauses are able to accumulate more than one meaning – when, being a bifunctional term. We also compare temporal when-sentences with narrative when-sentences. Finally, we observe that Portuguese and Spanish show tense-mood distinctions in the construction of temporal adverbial sentences in the future context: thus, while Portuguese uses the future subjunctive in when-clauses, Spanish uses the present subjunctive. French and Italian also exhibit tense-mood distinction in that they make use of the future indicative: Quando puder FUT. SUBJ., sairei/ Cuando pueda PRES. SUBJ., saldré/ Quand je pourrai FUT. IND., je sortirai/ Quando potro FUT. IND., uscirò 'When I am able to, I will leave'. This means that among the Romance languages discussed, there are three forms used to express the tense-mood in when-clauses. As a theoretical basis, we adopt the foundations of Generative Grammar and put forward the hypothesis that these distinctions can be analyzed by means of [Mood] and [Tense] features. All in all, this thesis offers a cross-linguistic, syntactico-semantic treatment of the term when, pointing out similarities and differences of sentences introduced by this term in Portuguese and Spanish.
Resumen: Este trabajo es un estudio del estatuto léxico de cuando y de las oraciones que el término introduce en los datos del portugués y del español. El objetivo es establecer una tipología de las oraciones cuando. Partimos del estudio de Declerck (1997), que propone una tipología para las oraciones-cuando del inglés. El autor pone de relieve los contextos sintáctico-semánticos en los que cuando ocurre, por ejemplo, en las oraciones temporales, oraciones interrogativas, oraciones narrativas, oraciones atemporales, oraciones relativas, entre otras. Para este trabajo, consideraremos fenómenos que implican las oraciones-cuando. En el marco tipológico hemos discutido inicialmente la naturaleza de la relativización del término. Comparando el portugués y el español, hay un debate en la literatura sobre el estatuto de la relativización de cuando en portugués – más no en español – y su ocurrencia en las estructuras relativas de núcleo nominal y de relativas libres. También discutimos las estructuras en las que cuando, en español, es seguido de sintagma nominal y tendría carácter preposicional. Esta caracterización de cuando, por el contrario, no existe en portugués. A continuación se discute la cuestión de cuando polisémico. Además de expresar canónicamente la temporalidad, el término cuando puede implicar causalidad, concesión, condición, etc. Para este trabajo, buscamos entender la formación de las frases condicionales-temporales. La idea es que cuando la oración-cuando es capaz de acumular más de un significado, la palabra tiene sentido bifuncional. Además, vamos a explorar las oraciones temporales en comparación con las oraciones narrativas de cuando. Por último, hemos observado que el portugués y el español tienen diferencias temporales en la manera de expresar frases adverbiales temporales en el contexto futuro: mientras que el portugués usa el futuro de subjuntivo en la oración-cuando, el español utiliza el presente de subjuntivo. Este contraste se extiende al francés y al italiano, que usan el tiempo futuro: Quando puder FUT. SUBJ. sairei/ Cuando pueda PRES. SUBJ., saldré/ Quand je pourrai FUT. IND., je sortirai/ Quando potrò FUT. IND., uscirò. Esto significa que entre las lenguas romances se destacan tres formas de expresión del tiempo en la oración-cuando. Hemos adoptado como base teórica los fundamentos de la gramática generativa. Seguimos la hipótesis de que estos contrastes pueden ser analizados desde los rasgos de [Modo] y [Tiempo]. Finalmente, esta tesis ofrece un tratamiento para fenónemos sintáctico-semánticos en torno al término cuando translinguisticamente, señalando diferencias y similitudes de las estructuras en dos idiomas, el portugués y el español.
Unidade Acadêmica: Instituto de Letras (IL)
Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2016.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguística
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2016.05.T.21410
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.