http://repositorio.unb.br/handle/10482/51972
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
FabioHenriquePereiraDosSantosBorges_DISSERT.pdf | 1,15 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | É babado, macho! Pedagogia do Pajubá : um ebó na encruzilhada para transgressão do (cis)tema |
Autor(es): | Borges, Fábio Henrique Pereira dos Santos |
Orientador(es): | Correia, Paulo Petronílio |
Assunto: | Encruzilhada Decolonialidade Cisheteronormatividade |
Data de publicação: | 18-Mar-2025 |
Data de defesa: | 14-Fev-2025 |
Referência: | BORGES, Fábio Henrique Pereira dos Santos. É babado, macho! Pedagogia do Pajubá: um ebó na encruzilhada para transgressão do (cis)tema. 2025. 143 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Políticas Públicas para Infância e Juventude) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. |
Resumo: | Busco nesta Dissertação pensar e problematizar a Pedagogia do Pajubá, na perspectiva da “escrita de si” como fundamento em diálogo com a minha corporeidade e atravessada pela subjetividade, a fim de colocar em xeque a cisheteronormatividade e o colonialismo-racismo. É possível desenvolvermos práticas pedagógicas através das encruzilhadas e de uma “queerização” do currículo? A encruzilhada transforma-se em um caminho de análise indispensável neste despertar dissertativo em tensionamento na pedagogia hegemônica, para uma política subversiva na educação. O objetivo central é promover uma pedagogia de resistência, no seu sentido crítico, político e transversal, pelo prisma das encruzilhadas e das interseccionalidades. A consciência acerca do corpo-território se faz fundante para atravessarmos as prisões epistemológicas, estruturais e socioculturais, direcionando-nos para uma práxis pedagógica decolonial, que entende subjetividade, memória e ancestralidade como indissociáveis ao processo de ruptura. A encruzilhada, como potência que subverte o “cistema”, se configura como linha de força para as rasuras da heteronormatividade, da branquitude, da cisgeneridade e do patriarcado, tecnologias estas que fortalecem o racismo e alimentam, por sua vez, a herança escravocrata e o trauma do colonialismo. Como enfoque teóricoepistemológico, esses cruzamentos partirão de diálogos com o transfeminismo e o feminismo negro-decolonial, co-guiado por irretocáveis mulheres pretas, como: Lélia Gonzales (1984), Sueli Carneiro (2005), bell hooks (2019), Carla Akotirene (2019), Patrícia Hill Collins (2021); além de ter minha narrativa pajubeira nutrida de mulheres trans/travestis aguerridas: Viviane Vergueiro (2015), Thiffany Odara (2020), Letícia Nascimento (2023); bem como atravessamentos teóricos de dissidentes negros, tais quais Frantz Fanon (2020), Eduardo Miranda (2020). É preciso mudar a matriz secular do colonialismo e escutar outras vozes! |
Abstract: | In this Dissertation, I seek to think about and problematize the Pedagogy of Pajubá, from the perspective of “writing oneself” as a foundation in dialogue with my corporeality and crossed by subjectivity, in order to call into question cisheteronormativity and colonialism-racism. Is it possible to develop pedagogical practices through crossroads and a “queerization” of the curriculum? The crossroads becomes an indispensable analysis procedure in this dissertation awakening in tension in hegemonic pedagogy, towards a subversive policy in education. The central objective is to promote a pedagogy of resistance, in its critical, political and transversal sense, through the prism of crossroads and intersectionalities. Awareness about the bodyterritory becomes the foundation for us to cross epistemological, structural and sociocultural prisons, directing us towards a decolonial pedagogical praxis, which understands subjectivity, memory and ancestry as inseparable from the process of rupture. The crossroads, as a power that subverts the cystem, is configured as a line of force for the erasures of heteronormativity, whiteness, cisgenderity and patriarchy, technologies that strengthen racism and feed, in turn, the slavery heritage and trauma of colonialism. As a theoretical-epistemological approach, these intersections will start from dialogues with transfeminism and black-decolonial feminism, coguided by impeccable black women, such as: Lélia Gonzales (1984), Sueli Carneiro (2005), bell hooks (2019), Carla Akotirene (2019), Patrícia Hill Collins (2021); in addition to having my pajubeira narrative nourished by fierce trans/transvestite women: Viviane Vergueiro (2015), Thiffany Odara (2020), Letícia Nascimento (2023); as well as theoretical insights from black dissidents, such as Frantz Fanon (2020), Eduardo Miranda (2020). It is necessary to change the secular matrix of colonialism and listen to other voices! |
Unidade Acadêmica: | Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM) |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas para Infância e Juventude |
Licença: | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.